Evolução funcional do doente numa Unidade de Cuidados Continuados Integrados de Média Duração e Reabilitação

• Autor(a) principal: Ferreira, Patrícia Alexandra Rodrigues
• Data de Publicação: 2016
• Tipo de documento: Dissertação
• Idioma: por
• Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
• Texto Completo: http://web.esenfc.pt/?url=riua2m5K
• topic: Evolução funcional; Independência; Rede Nacional de Cuidados Continuados; Unidades de Média Duração e Reabilitação

A Rede Nacional de Cuidados Continuados Integrados (RNCCI) surge no sentido de colmatar uma lacuna existente na sociedade portuguesa no que respeita a respostas que satisfaçam as necessidades de cuidados de saúde decorrentes de situações de dependência e que se estima continuarem a aumentar nas próximas décadas (Ministério da Saúde, 2004). O Enfermeiro de Reabilitação desempenha um papel fulcral na equipa multiprofissional da RNCCI, sendo basilar no processo de cuidados, na reabilitação, na readaptação e na reintegração da pessoa dependente no seu meio, potenciando o seu desenvolvimento (Conselho de Enfermagem, 2009). O presente estudo pretende avaliar a evolução funcional do doente internado numa Unidade de Média Duração e Reabilitação (UMDR) e identificar alguns fatores sociodemográficos e clínicos que interferem na evolução da sua independência funcional. Trata-se de um estudo exploratório descritivo-correlacional de natureza longitudinal. A amostra é constituída por 41 utentes admitidos na tipologia de MDR, com internamento superior a 30 dias. O instrumento de colheita de dados integra a caraterização sociodemográfica da amostra, condição clínica e avaliação do estado cognitivo (Instrumento de Avaliação Integrado ? excerto do Teste Mini-mental). Para avaliar a evolução da independência funcional foi aplicado o Índice de Barthel (IB) em dois momentos: admissão e alta. Dos resultados obtidos constatou-se uma evolução funcional estatisticamente significativa, entre o momento de admissão e o momento de alta. Porém, não se verificaram diferenças estatisticamente significativas relativamente à evolução funcional de acordo com o sexo, a idade e o estado cognitivo.