Crian?as com Necessidades Educativas Especiais e suas Fam?lias: perce??o das rela??es e for?as familiares

• Autor(a) principal: Barata, Ana Catarina Morais
• Data de Publicação: 2013
• Tipo de documento: Dissertação
• Idioma: por
• Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
• Texto Completo: http://dspace.ismt.pt/xmlui/handle/123456789/385
• topic: Rela??es familiares - Family relations; For?as familiares - Family forces; Crian?as com necessidades educativas especiais - Children with special needs

O presente estudo tem como objetivo compreender a forma como as crian?as e os pais percecionam as rela??es familiares e as for?as nas suas fam?lias. Trata-se de um estudo descritivo e correlacional. Na recolha de dados foi utilizado o Question?rio de For?as Familiares (Melo & Alarc?o, 2011) para avaliar a perce??o das for?as familiares por parte dos pais e o Family Relations Test ? Children?s Version (Bene & Anthony, 1985) para avaliar a perce??o das rela??es familiares por parte das crian?as. A nossa amostra ? constitu?da por 15 fam?lias de crian?as com Necessidades Educativas Especiais (NEE), com 30 participantes (15 crian?as e 15 pais). A grande maioria dos pais que participaram na amostra ? do g?nero feminino (93,3%), com idades compreendidas entre os 30 e os 61, tendo, em m?dia, 45,5 anos de idade. Quanto ao g?nero dos filhos, 53,3% s?o do g?nero feminino e 46,7% s?o do g?nero masculino, tendo idades compreendidas entre os 8 e os 16 anos, sendo a m?dia de idades de 11,6 anos. As crian?as apresentam NEE a n?vel de Defici?ncia Mental Ligeira (33,3%), Defici?ncia Mental Moderada (26,7%), Perturba??o de Hiperatividade com D?fice de Aten??o (20%) e Perturba??o do Espectro do Autismo (20%). Os resultados indicam que os pais percecionam as for?as familiares como elevadas, independentemente de como os filhos percecionam as rela??es familiares. Verificou-se que as crian?as atribuem ? rela??o com a m?e mais sentimentos positivos, sendo os sentimentos negativos maioritariamente atribu?dos ? rela??o com o pai, com o(s) irm?o(s) ou com o(s) membro(s) da fam?lia alargada. A investiga??o sobre as rela??es e for?as familiares de fam?lias com crian?as com NEE ? ainda escassa, pelo que mais estudos nesta ?rea s?o necess?rios para uma melhor compreens?o sobre as mesmas, no sentido do refor?o das estrat?gias de interven??o psicol?gica que favore?am o seu bem-estar. / The present study aims to understand the way children and their parents perceive the relations within the family and their strengths. This is a descriptive and correlational study. To collect the data, we used the Family Forces Questionnaire (Melo & Alarc?o, 2011) to evaluate the perception of the family forces by the parents and the Family Relations Test ? Children?s Version (Bene & Anthony, 1985) to evaluate the perception of the family relations by the children. Our sample consists of 15 families of children with Special Needs, with 30 subjects (15 children and 15 parents). The great majority of the parents are females (93,3%), with ages between 30 and 61 years old, being 45,5 the average age. In relation to the gender of the children, 53,3% are females and 46,7% are males, with ages between 8 and 16 years old, being 11,6 the average age. The Special Needs shown by the children are Mild Intellectual Disability (33,3%), Moderate Intellectual Disability (26,7%), Hyperactivity Disorder with Attention Deficit (20%) and Disorders of the Autism Spectrum (20%). The results indicate that the parents perceive high family strengths, independently of how the children view the family relations. The results show that the children attribute more positive feelings to the relationship with their mother, and the negative feeling are mainly attributed to the relations with the father, the sibling(s) or the member(s) of the extended family. Studies about family relations and family strengths of families with children with Special Needs are limited, which makes more investigation in this area necessary to a better comprehension about them, towards the reinforcement of strategies for psychological intervention that favor their well-being.