Vinculação parental materna e paterna: uma comparação entre o pré e o pós-parto.

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Chimuco, AnaGuedes
Data de Publicação: 2017
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: http://hdl.handle.net/11144/3027
Resumo: Este estudo tem por objetivo analisar a intensidade de vinculação que os progenitores estabelecem com o bebé durante o terceiro trimestre de gravidez (pré-natal) e no período pósnatal, e evidenciar as diferenças existentes entre mãe e pai. Para esse efeito, foram utilizados dois instrumentos: um questionário sóciodemográfico e a Escala de Vinculação Pré-Natal e a Escala de Vinculação Pós-natal, a fim de medir o nivel de intensidade de vinculação das díades mãe-bebé e pai-bebé, nos dois momentos. Os estudos sobre a vinculação pré-natal constituem um campo de investigação científica muito atual e pertinente. Apesar dos vários conceitos teóricos sublinharem a importância do papel materno na definição do vínculo, na atualidade o papel do pai tem sido alvo de atenção. A temática da vinculação parental materna e paterna no pré e pós-parto estabeleceram a base da fundamentação da pertinência deste estudo. A amostra na fase pré-natal é composta por 130 casais primíparos e multíparos. Destes 30 mães e 22 pais participaram no período pós-natal, totalizando 52 indivíduos. Os resultados indicam que na qualidade da vinculação, assim como na intensidade de preocupação existem diferenças entre mãe e pai, em ambos os momentos, apresentando os primeiros valores superiores. Comparando as fases pré e pós-natal, verifica-se que as mães apresentam valores superiores antes do nascimento. De igual modo, existem diferenças significativas entre a vinculação pré e pós-natal paterna, com valores superiores na fase prénatal. A vinculação pré-natal materna é mais intensa, comparativamente à paterna, assim como a vinculação pós-natal é mais intensa para a mãe, em comparação com o pai. Estes resultados, distintos da maioria dos estudos feitos, evidenciam a necessidade de aprofundar os estudos sobre o período da transição para a parentalidade, na medida em que existirão diversas variáveis individuais e diádicas, que poderão influenciar a forma como o bebé é “recebido”, pelos seus pais.
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