Efeito do número de filhos na satisfação conjugal e na vinculação pré-natal materna e paterna.
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2012 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://repositorio.esenfc.pt/?url=UmIeKX |
Resumo: | Introdução: A satisfação conjugal de homens e de mulheres declina durante a gravidez (Belesky, Lang & Rovine, 1985; Parke, 1996) estando em estreita relação com o número de filhos e constituindo um factor importante na vinculação pré-natal de cada progenitor ao feto (White, Wilson, Ellander, & Persson, 1999). Método: O objectivo deste estudo é comparar a satisfação conjugal e a vinculação pré-natal das mulheres e dos homens durante a gravidez de acordo com o número de filhos. A amostra é constituída por 407 mulheres e homens, seus companheiros/maridos que responderam a um questionário sócio-demográfico, à EVPNMP (Condon, 1993; adaptação de Camarneiro & Justo, 2010) e à EASAVIC (Narciso & Ribeiro, 2009). Realizou-se um estudo transversal descritivo-correlacional com aplicação de estatística uni e multivariada controlo da idade e escolaridade. Resultados: A satisfação conjugal é significativamente mais elevada nos homens e nas mulheres que ainda não têm filhos. A vinculação materna ao feto, total e dimensões, e a dimensão qualidade da vinculação paterna não são influenciadas pelo número de filhos. A vinculação pré-natal total e a dimensão intensidade da preocupação paternas são significativamente mais elevadas nos homens que não têm filhos. Discussão/conclusões: A satisfação conjugal de homens e mulheres é superior na primeira gravidez. A vinculação pré-natal materna, total e dimensões, não é influenciada pela paridade. Nos homens que vivem a sua primeira experiência de paternidade, a vinculação pré-natal total ao feto e a intensidade da preocupação é superior. Contudo, a qualidade da vinculação não é afectada pelo número de filhos. |
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