Solos de Cobertura do Anticlinal de Estremoz
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2012 |
Outros Autores: | , , , , , |
Tipo de documento: | Artigo de conferência |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10174/8063 |
Resumo: | A terra rossa é um solo residual resultante da dissolução de rochas carbonatadas como é o caso do mármore existente no anticlinal de Estremoz onde é explorado como rocha ornamental. Este tipo de solo possui determinadas características constituindo boa matéria-prima para aplicações cerâmicas, mais precisamente na olaria tradicional. Na zona das pedreiras observam-se espessos horizontes deste tipo de solo que sendo removido deixa a descoberto o mármore. Na maioria das vezes é depositado em escombreiras perto de cavidades resultantes da extracção do mármore, não sendo aproveitado para qualquer fim. O Alentejo é uma região com uma forte tradição em olaria, onde a Vila de Redondo e a Aldeia de S. Pedro do Corval constituem os pólos mais emblemáticos desta actividade. No entanto, ao longo dos anos tem-se notado uma gradual escassez de depósitos de argila de qualidade, levando os oleiros a adquirir a matéria-prima na região das Caldas da Rainha ou mesmo a importá-la de Espanha. Investigação cooperativa desenvolvida no DGUE, no DGUA, no Cencal e na olaria Xico Tarefa de Redondo, permitiu verificar que a terra rossa e outros solos de cobertura da região, devido às suas características físicas, químicas e mineralógicas, podem ser utilizados como matéria-prima na indústria cerâmica, particularmente na olaria tradicional de Redondo e de S. Pedro do Corval. |
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