Papel do exercício fisico na disfunção
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2013 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10316/79843 |
Resumo: | Trabalho final de mestrado integrado em Medicina àrea científica de Fisiologia, apresentado á Faculdade de Medicina da Universidade de Coimbra |
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Papel do exercício fisico na disfunçãoEndotélioExercício físicoFisiologiaTrabalho final de mestrado integrado em Medicina àrea científica de Fisiologia, apresentado á Faculdade de Medicina da Universidade de CoimbraAs doenças cardiovasculares são uma das principais causas de morbilidade e mortalidade em Portugal e a disfunção endotelial assume-se como um factor de risco independente e como elo de ligação entre os factores de risco tradicionais e as evidências clínicas da patologia major. O exercício físico aeróbio de moderada intensidade desempenha um papel importante na preservação ou recuperação da função endotelial. Tem-se questionado quais os efeitos de programas de exercício mais intensos, nomeadamente, exercício físico aeróbio de elevada intensidade e anaeróbio. Seleccionamos e analisamos vários artigos publicados entre 2000 e 2012, pesquisados através do site PubMed utilizando como palavras chave “Intensidade de exercício/exercise intensity”, “Exercício Aeróbio/aerobic exercise”, “Exercício anaeróbio/anaerobic exercise”, “Exercício de resistência/resistance exercise”e “disfunção endotelial/endothelial dysfunction”. Constatamos a existência de poucos estudos publicados, nos quais parece ser consensual que: (1) os benefícios sobre a função endotelial são mais expressivos quando a intensidade do exercício aeróbio é mais elevada; (2) o exercício anaeróbio (treino de resistência) melhora a função endotelial de forma menos significativa que o exercício aeróbio; e (3) a magnitude do efeito de qualquer tipo de exercício ou programa de treino sobre a função endotelial depende da carga aplicada e da função endotelial à priori. Concluímos que um programa de treino combinado entre exercício aeróbio e exercícios de resistência poderá ser o mais benéfico na prevenção das doenças cardiovasculares, por preservar a função endotelial e incidir, simultaneamente, sobre outros factores de risco importantes.The cardiovascular diseases are one of the main causes of morbidity and mortality in Portugal and endothelial dysfunction is considered an independent risk factor and the possible link between traditional risk factors and clinical evidence of major pathologies. Moderate intensity aerobic exercise plays an important role in the preservation and rehabilitation of endothelial function. The effects of more intense exercise training, namely, high intensity aerobic and anaerobic, have been questioned. We selected and analysed several articles published between 2000 and 2012, searched through PubMed using the keywords “intensidade de exercício/exercise intensity”, “exercício aeróbio/aerobic exercise”, “exercício anaeróbio/anaerobic exercise”, “exercício de resistência/resistance exercise” e “disfunção endotelial/endothelial dysfunction”. In the scarce literature found, it seems consistent that: (1) higher intensity aerobic training is more effective in addressing endothelial dysfunction; (2) anaerobic exercise (resistance traininig) improves endothelial function but not as significantly as aerobic exercise; and (3) the magnitude of the effect of any training program is dependent on the load and baseline endothelial function. Thus, we concluded that a combined training program of aerobic and anaerobic (resistance) exercise should be the most beneficial in preventing cardiovascular diseases, as it preserves endothelial function and, simultaneously, acts on some other important risk factors2013-03info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesishttp://hdl.handle.net/10316/79843http://hdl.handle.net/10316/79843porVouga, Luís Afonso Fonseca e Sáinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAP2022-01-20T17:48:46Zoai:estudogeral.uc.pt:10316/79843Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireopendoar:71602024-03-19T21:02:25.362408Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse |
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