Disfunção endotelial na resistência à insulina e diabetes melito : efeitos do exercício
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Data de Publicação: | 2004 |
Outros Autores: | , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFRGS |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10183/164282 |
Resumo: | Indivíduos com resistência à insulina e diabetes melito têm morbidade e mortalidade cardiovascular aumentada. A disfunção endotelial tem sido implicada na patogênese da doença vascular diabética. Essa função anormal ocorre precocemente, antes da manifestação da doença cardiovascular, caracterizando-se por redução do vasorelaxamento dependente do endotélio. Funções importantes são atribuídas ao endotélio vascular, como manutenção do tônus vascular, coagulação e fibrinólise, modulação da inflamação e agregação plaquetária. Estudos clínicos foram desenvolvidos no intuito de restaurar a função endotelial nas várias populações peculiares: diabéticos, saudáveis, hiperglicêmicos, hiperinsulinêmicos, hipertensos e hipercolesterolêmicos. Nesse sentido, intervenções com L-arginina, drogas de redução lipídica (estatinas), antioxidantes (vitamina C) e exercício físico parecem restaurar a função endotelial anormal. Mais especificamente, o exercício físico parece restaurar a síntese de óxido nítrico (ON), melhorando o vasorelaxamento vascular nesse tipo de indivíduo. O objetivo deste trabalho foi atualizar informações sobre função e disfunção endotelial no indivíduo com resistência à insulina e/ou diabetes melito. Metodologicamente, por meio de uma revisão da literatura, realizou-se uma pesquisa na base de dados MEDLINE e também foram utilizados outros trabalhos considerados relevantes. Foram relacionados 251 e 36 trabalhos, respectivamente, dentre os quais se aceitou um total de 127. Conclui-se que o indivíduo com resistência à insulina e/ou diabetes melito tem disfunção endotelial, alterando várias propriedades da função endotelial, e que o exercício físico pode recuperar algumas dessas propriedades. |
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Silva, Carlos Alberto daRibeiro, Jorge PintoManfroi, Waldomiro Carlos2017-07-22T02:39:46Z20040101-5575http://hdl.handle.net/10183/164282000496127Indivíduos com resistência à insulina e diabetes melito têm morbidade e mortalidade cardiovascular aumentada. A disfunção endotelial tem sido implicada na patogênese da doença vascular diabética. Essa função anormal ocorre precocemente, antes da manifestação da doença cardiovascular, caracterizando-se por redução do vasorelaxamento dependente do endotélio. Funções importantes são atribuídas ao endotélio vascular, como manutenção do tônus vascular, coagulação e fibrinólise, modulação da inflamação e agregação plaquetária. Estudos clínicos foram desenvolvidos no intuito de restaurar a função endotelial nas várias populações peculiares: diabéticos, saudáveis, hiperglicêmicos, hiperinsulinêmicos, hipertensos e hipercolesterolêmicos. Nesse sentido, intervenções com L-arginina, drogas de redução lipídica (estatinas), antioxidantes (vitamina C) e exercício físico parecem restaurar a função endotelial anormal. Mais especificamente, o exercício físico parece restaurar a síntese de óxido nítrico (ON), melhorando o vasorelaxamento vascular nesse tipo de indivíduo. O objetivo deste trabalho foi atualizar informações sobre função e disfunção endotelial no indivíduo com resistência à insulina e/ou diabetes melito. Metodologicamente, por meio de uma revisão da literatura, realizou-se uma pesquisa na base de dados MEDLINE e também foram utilizados outros trabalhos considerados relevantes. Foram relacionados 251 e 36 trabalhos, respectivamente, dentre os quais se aceitou um total de 127. Conclui-se que o indivíduo com resistência à insulina e/ou diabetes melito tem disfunção endotelial, alterando várias propriedades da função endotelial, e que o exercício físico pode recuperar algumas dessas propriedades.Individuals with insulin resistance and diabetes mellitus have an increased cardiovascular morbidity and mortality, caused in part by vascular complications. Endothelial dysfunction has been implicated in the pathogenesis of vascular diabetic disease. This abnormal function of the vasculature precedes the cardiovascular disease and is associated with impaired endotheliumdependent vasorelaxation. Important functions are attributed to the vascular endothelium, such as maintenance of the vascular tone, coagulation and fibrinolysis, modulation of inflammation and platelet aggregation. Clinical trials have been performed aiming at restoring endothelial function in several populations, such as diabetics, hyperglycemics, hyperinsulinemics, hypertensives and hypercholesterolemics. In this sense, interventions employing L-arginine, lipidlowering drugs (statins), antioxidants (vitamin C) and physical exercise seem to restore abnormal endothelial function. More specifically, physical exercise seems to restore the synthesis of nitric oxide, improving vasorelaxation in this type of patient. The objective of this study was to update information about endothelial function and dysfunction in patients with insulin resistance and/or diabetes mellitus. Our methodology consisted of a review of the literature on the MEDLINE database, and also included other relevant studies. We found 251 and 36 studies, respectively, and selected 127 among those. We conclude that patients with insulin resistance and/or diabetes mellitus present endothelial dysfunction, altering several endothelial function properties, and that physical exercise may restore some of these properties.application/pdfporRevista HCPA. Porto Alegre. Vol. 24, n. 2/3 (ago./dez. 2004), p. 28-37EndotélioResistência à insulinaDiabetes mellitusExercício físicoInsulin resistanceDiabetes mellitusEndothelial dysfunctionPhysical exerciseDisfunção endotelial na resistência à insulina e diabetes melito : efeitos do exercícioEndothelial dysfunction in insulin resistance and diabetes mellitus : effects of exerciseinfo:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/otherinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UFRGSinstname:Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)instacron:UFRGSORIGINAL000496127.pdf000496127.pdfTexto completoapplication/pdf143648http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/164282/1/000496127.pdf0559bb248fa3c4fc159e304d22ad42bdMD51TEXT000496127.pdf.txt000496127.pdf.txtExtracted Texttext/plain46562http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/164282/2/000496127.pdf.txt5199c84f37e2e3b45304106275db866bMD52THUMBNAIL000496127.pdf.jpg000496127.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1612http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/164282/3/000496127.pdf.jpgee1731caed136b17cf485f0e17b5f955MD5310183/1642822024-03-13 05:05:36.846222oai:www.lume.ufrgs.br:10183/164282Repositório de PublicaçõesPUBhttps://lume.ufrgs.br/oai/requestopendoar:2024-03-13T08:05:36Repositório Institucional da UFRGS - Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)false |
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