Depressão pós-AVC

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Freitas, Miriam Selma Telo
Data de Publicação: 2014
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10400.6/5481
Resumo: Distúrbios do humor, nomeadamente a depressão, são a complicação psiquiátrica mais comummente observada após acidentes vasculares cerebrais. Uma recente meta-análise e uma revisão sistemática feita por Luis Ayerbe et al identificaram uma incidência cumulativa de depressão de 52% nos primeiros cinco anos após o acidente vascular cerebral.(1) Uma revisão sistemática anterior, publicada em 2005, identificou uma incidência de 33% com um pico de incidência nos primeiros seis meses.(2) Apesar destes valores elevados, vários estudos demonstram que a depressão pós-acidente vascular cerebral é diagnosticada em apenas 10% dos casos. A depressão tem sido descrita como fator com impacto importante no processo de reabilitação funcional e cognitiva do doente pós-acidente vascular cerebral. Esta, quando não diagnosticada ou tratada, está associada à redução da participação ativa do doente no seu processo de reabilitação, diminuição da qualidade de vida e aumento da mortalidade, com consequente incremento económico para o sistema nacional de saúde. Esta revisão bibliográfica pretende analisar de forma crítica as publicações e estudos efetuados sobre a depressão pós-acidente vascular cerebral, tendo em especial atenção o contexto multifatorial no qual a depressão surge e identificar e analisar as hipóteses etiológicas estudadas até à data que apontam para uma correlação bidirecional entre os eventos vasculares e a depressão.
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