Consumos Energéticos no Sector Residencial: um caso de estudo

• Autor(a) principal: Morais, Luís Filipe Vaz
• Data de Publicação: 2009
• Tipo de documento: Dissertação
• Idioma: por
• Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
• Texto Completo: http://hdl.handle.net/10348/321
• topic: Eficiência Energética; Consumos Energéticos; Sector Residencial

A utilização racional de energia nas habitações está directamente relacionada com a eficiência energética e é actualmente uma preocupação essencial devido à actual tendência de crescimento dos consumos energéticos no sector residencial e à necessidade de redução das emissões de gases de efeito de estufa. O sector residencial, não sendo o sector que mais energia consome em Portugal, é aquele em que todos os cidadãos podem contribuir para a sua redução através da escolha criteriosa de equipamentos e da sua atitude. Importa, pois, identificar os potenciais de poupança associados ao consumo energético residencial, de modo a saber quais os pontos de actuação para uma melhor eficiência energética nas habitações em Portugal. O objectivo desta dissertação consiste em analisar os diferentes consumos energéticos no sector residencial. Pretende-se, através de um inquérito efectuado aos moradores de uma urbanização em Vila Real, avaliar estes consumos, enquadrados por diferentes cenários de restrição de emissões de gases de efeito de estufa, no contexto de diversas políticas, quer a nível mundial, como o Protocolo de Quioto, quer a nível nacional, como o programa P3E. Este estudo pretende também contribuir para a sensibilização dos consumidores, no sentido de uma maior eficiência na utilização dos recursos, na redução das contas mensais relacionadas com o consumo de energia e na diminuição da factura energética do País. Neste sentido, as medidas a tomar na utilização racional de energia em edifícios passam pela substituição de equipamentos por outros mais eficientes, nomeadamente no que respeita aos equipamentos de aquecimento/arrefecimento e iluminação, assim como pela melhoria do isolamento térmico da envolvente dos edifícios. Por outro lado, a aposta na energia solar representa um forte potencial de poupança económica e energética para efeitos de aquecimento de águas sanitárias.