PREVALÊNCIA DA SINTOMATOLOGIA MÚSCULO ESQUELÉTICA NOS ESTUDANTES DO CURSO DE LICENCIATURA EM ENFERMAGEM: UMA REVISÃO SISTEMÁTICA DA LITERATURA
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Data de Publicação: | 2020 |
Outros Autores: | , , , , |
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Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://scielo.pt/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S2183-84532020000100053 |
Resumo: | RESUMO Enquadramento: A sintomatologia musculosquelética afeta muitos indivíduos, independentemente da sua idade, sexo e contexto socioeconómico. Os estudantes de enfermagem, desde que iniciam a sua formação vivenciam condições de trabalho semelhantes às do enfermeiro, com a mesma exposição aos fatores que podem desencadear a sintomatologia musculosquelética. Objetivo: Identificar a prevalência e os fatores de risco da patologia musculosquelética nos estudantes do curso de licenciatura em enfermagem. Material e Métodos: Revisão sistemática da literatura, com pesquisa na plataforma EBSCOHost®, CINAHL, MEDLINE e BVS, no período de janeiro de 2010 a março 2019. Os descritores utilizados foram: (Students, nursing AND Musculoskeletal diseases OR Musculoskeletal disorders AND Prevalence). Resultados e Discussão: Obteve-se um total de nove artigos que cumprem os critérios estabelecidos. A sintomatologia que foi auto reportada pelos estudantes de enfermagem teve maior prevalência na região cervical, seguida pela região lombar e dorsal, punho, ombros e mãos. Destacam ainda que os estudantes apresentam sintomatologia musculoesquelética em, pelo menos, uma região corporal. Os parâmetros que mais contribuíram para esta questão foram o género feminino, idade, esforços repetitivos, movimentação manual de cargas, ansiedade e stress académico desde o primeiro ano. A maioria dos artigos sugere que os estudantes de enfermagem estão expostos, desde o início do curso, aos mesmos riscos que foram identificados nos enfermeiros. Conclusões: A taxa de prevalência e os fatores associados da sintomatologia musculosquelética identificados sugere a necessidade de uma intervenção nos estudantes de enfermagem logo desde o início do curso. É necessário capacitá-los com conhecimentos para a prevenção e minimização desta problemática que tem repercussões no seu futuro profissional e bem-estar geral. Só com a contribuição de vários agentes de saúde pública conseguiremos travar esta situação. Assim, sugere-se a utilização de estratégias de saúde ocupacional tais como a promoção de exercício físico, rastreios de saúde, gestão de ansiedade e stress, bem como melhorias das condições de sala de aula, de forma a contribuir para o bem-estar tanto a nível físico como mental destes estudantes e, posteriormente, de futuros enfermeiros. |
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PREVALÊNCIA DA SINTOMATOLOGIA MÚSCULO ESQUELÉTICA NOS ESTUDANTES DO CURSO DE LICENCIATURA EM ENFERMAGEM: UMA REVISÃO SISTEMÁTICA DA LITERATURAEstudantes de EnfermagemSistema MusculosesqueléticoEducação em SaúdeEnsino SuperiorRevisão Sistemática, Enfermagem do Trabalho, Medicina do Trabalho, Saúde OcupacionalRESUMO Enquadramento: A sintomatologia musculosquelética afeta muitos indivíduos, independentemente da sua idade, sexo e contexto socioeconómico. Os estudantes de enfermagem, desde que iniciam a sua formação vivenciam condições de trabalho semelhantes às do enfermeiro, com a mesma exposição aos fatores que podem desencadear a sintomatologia musculosquelética. Objetivo: Identificar a prevalência e os fatores de risco da patologia musculosquelética nos estudantes do curso de licenciatura em enfermagem. Material e Métodos: Revisão sistemática da literatura, com pesquisa na plataforma EBSCOHost®, CINAHL, MEDLINE e BVS, no período de janeiro de 2010 a março 2019. Os descritores utilizados foram: (Students, nursing AND Musculoskeletal diseases OR Musculoskeletal disorders AND Prevalence). Resultados e Discussão: Obteve-se um total de nove artigos que cumprem os critérios estabelecidos. A sintomatologia que foi auto reportada pelos estudantes de enfermagem teve maior prevalência na região cervical, seguida pela região lombar e dorsal, punho, ombros e mãos. Destacam ainda que os estudantes apresentam sintomatologia musculoesquelética em, pelo menos, uma região corporal. Os parâmetros que mais contribuíram para esta questão foram o género feminino, idade, esforços repetitivos, movimentação manual de cargas, ansiedade e stress académico desde o primeiro ano. A maioria dos artigos sugere que os estudantes de enfermagem estão expostos, desde o início do curso, aos mesmos riscos que foram identificados nos enfermeiros. Conclusões: A taxa de prevalência e os fatores associados da sintomatologia musculosquelética identificados sugere a necessidade de uma intervenção nos estudantes de enfermagem logo desde o início do curso. É necessário capacitá-los com conhecimentos para a prevenção e minimização desta problemática que tem repercussões no seu futuro profissional e bem-estar geral. Só com a contribuição de vários agentes de saúde pública conseguiremos travar esta situação. Assim, sugere-se a utilização de estratégias de saúde ocupacional tais como a promoção de exercício físico, rastreios de saúde, gestão de ansiedade e stress, bem como melhorias das condições de sala de aula, de forma a contribuir para o bem-estar tanto a nível físico como mental destes estudantes e, posteriormente, de futuros enfermeiros.Ajeogene Serviços Médicos Lda2020-06-01info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/articletext/htmlhttp://scielo.pt/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S2183-84532020000100053Revista Portuguesa de Saúde Ocupacional online v.9 2020reponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAPporhttp://scielo.pt/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S2183-84532020000100053Firmino,CFrade,MAntunes,ASousa,LMarques,MSimões,Minfo:eu-repo/semantics/openAccess2024-02-06T17:31:22Zoai:scielo:S2183-84532020000100053Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireopendoar:71602024-03-20T02:34:30.882003Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse |
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