"As Provas Ilícitas no Processo Civil"
Autor(a) principal: | |
---|---|
Data de Publicação: | 2017 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10316/84065 |
Resumo: | Dissertação de Mestrado em Direito apresentada à Faculdade de Direito |
id |
RCAP_e45b3de1bcbac3def3754a0e86a90bac |
---|---|
oai_identifier_str |
oai:estudogeral.uc.pt:10316/84065 |
network_acronym_str |
RCAP |
network_name_str |
Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
repository_id_str |
7160 |
spelling |
"As Provas Ilícitas no Processo Civil""The Illegal Evidence in Civil Procedure"prova ilícitaadmissibilidadeProcesso Civilillegal evidenceadmissibilityCivil ProcedureDissertação de Mestrado em Direito apresentada à Faculdade de DireitoO presente trabalho representa o culminar de um longo percurso trilhado ao redor do tema da admissibilidade das provas ilícitas no Processo Civil português. É este o seu objecto. Não obstante os passos dados pela reforma Processual Civil, através da Lei n.º 41/2013, de 26 de Junho , continua a não existir qualquer norma no Código de Processo Civil que determine a admissibilidade da prova ilícita nos nossos tribunais.Nesse sentido, e não existindo unanimidade doutrinal e jurisprudencial, foi nosso intento avançar com uma solução para este delicado problema. No âmbito do Processo Penal, nenhum problema de maior vulto se coloca, pois o mesmo está solucionado com a consagração do art. 32º, n.º8, da CRP, e com várias normas dispersas pelo CPP. Todavia, a situação é divergente no Processo Civil. Apesar de a maioria da jurisprudência entender que o art. 32º, n.º8, da CRP, pensado para o Processo Penal, deve ser analogicamente aplicado ao Processo Civil, esta solução não reúne consenso. A maioria da doutrina e da jurisprudência defende a não admissibilidade da prova ilícita. Tentaremos demonstrar, nesta monografia, que é possível descortinar uma solução equilibrada para este complexo problema, sem nos olvidarmos de que «discórdia é justiça» .O presente trabalho representa o culminar de um longo percurso trilhado ao redor do tema da admissibilidade das provas ilícitas no Processo Civil português. É este o seu objecto. Não obstante os passos dados pela reforma Processual Civil, através da Lei n.º 41/2013, de 26 de Junho , continua a não existir qualquer norma no Código de Processo Civil que determine a admissibilidade da prova ilícita nos nossos tribunais.Nesse sentido, e não existindo unanimidade doutrinal e jurisprudencial, foi nosso intento avançar com uma solução para este delicado problema. No âmbito do Processo Penal, nenhum problema de maior vulto se coloca, pois o mesmo está solucionado com a consagração do art. 32º, n.º8, da CRP, e com várias normas dispersas pelo CPP. Todavia, a situação é divergente no Processo Civil. Apesar de a maioria da jurisprudência entender que o art. 32º, n.º8, da CRP, pensado para o Processo Penal, deve ser analogicamente aplicado ao Processo Civil, esta solução não reúne consenso. A maioria da doutrina e da jurisprudência defende a não admissibilidade da prova ilícita. Tentaremos demonstrar, nesta monografia, que é possível descortinar uma solução equilibrada para este complexo problema, sem nos olvidarmos de que «discórdia é justiça» .This work represents the culmination of a long journey walked around the issue of admissibility of illegal evidence in the Portuguese Civil Process. Is this your object. Despite the steps taken by Civil Procedural reform, by Law n.º 41/2013, of 26 June, there is still no any rule in the Code of Civil Procedure to determine the admissibility of illegal evidence in our courts.In this sense, and in the absence of unanimity doctrinal and jurisprudential, was our intent to move forward with a solution to this delicate problem.In Criminal Proceedings, no major problem arises, because it is solved with the consecration of art. 32, n.º8, CRP, and several rules scattered throughout the CPP.However, the situation is divergent in Civil Proceedings. Although most of the case law to understand that art. 32, n.º8, CRP, thought to Criminal Proceedings, should be similarly applied to the Civil Process, this solution does not meet consensus. Most of the doctrine and jurisprudence supports the inadmissibility of illegal evidence. We will try to demonstrate in this monograph, it is possible to uncover a balanced solution to this complex problem, without forgetting us that «strife is justice».This work represents the culmination of a long journey walked around the issue of admissibility of illegal evidence in the Portuguese Civil Process. Is this your object. Despite the steps taken by Civil Procedural reform, by Law n.º 41/2013, of 26 June, there is still no any rule in the Code of Civil Procedure to determine the admissibility of illegal evidence in our courts.In this sense, and in the absence of unanimity doctrinal and jurisprudential, was our intent to move forward with a solution to this delicate problem.In Criminal Proceedings, no major problem arises, because it is solved with the consecration of art. 32, n.º8, CRP, and several rules scattered throughout the CPP.However, the situation is divergent in Civil Proceedings. Although most of the case law to understand that art. 32, n.º8, CRP, thought to Criminal Proceedings, should be similarly applied to the Civil Process, this solution does not meet consensus. Most of the doctrine and jurisprudence supports the inadmissibility of illegal evidence. We will try to demonstrate in this monograph, it is possible to uncover a balanced solution to this complex problem, without forgetting us that «strife is justice».2017-01-31info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesishttp://hdl.handle.net/10316/84065http://hdl.handle.net/10316/84065TID:202143210porCarreira, Tânia Rodriguesinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAP2020-01-02T11:30:29Zoai:estudogeral.uc.pt:10316/84065Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireopendoar:71602024-03-19T21:05:43.003838Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse |
dc.title.none.fl_str_mv |
"As Provas Ilícitas no Processo Civil" "The Illegal Evidence in Civil Procedure" |
title |
"As Provas Ilícitas no Processo Civil" |
spellingShingle |
"As Provas Ilícitas no Processo Civil" Carreira, Tânia Rodrigues prova ilícita admissibilidade Processo Civil illegal evidence admissibility Civil Procedure |
title_short |
"As Provas Ilícitas no Processo Civil" |
title_full |
"As Provas Ilícitas no Processo Civil" |
title_fullStr |
"As Provas Ilícitas no Processo Civil" |
title_full_unstemmed |
"As Provas Ilícitas no Processo Civil" |
title_sort |
"As Provas Ilícitas no Processo Civil" |
author |
Carreira, Tânia Rodrigues |
author_facet |
Carreira, Tânia Rodrigues |
author_role |
author |
dc.contributor.author.fl_str_mv |
Carreira, Tânia Rodrigues |
dc.subject.por.fl_str_mv |
prova ilícita admissibilidade Processo Civil illegal evidence admissibility Civil Procedure |
topic |
prova ilícita admissibilidade Processo Civil illegal evidence admissibility Civil Procedure |
description |
Dissertação de Mestrado em Direito apresentada à Faculdade de Direito |
publishDate |
2017 |
dc.date.none.fl_str_mv |
2017-01-31 |
dc.type.status.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/publishedVersion |
dc.type.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/masterThesis |
format |
masterThesis |
status_str |
publishedVersion |
dc.identifier.uri.fl_str_mv |
http://hdl.handle.net/10316/84065 http://hdl.handle.net/10316/84065 TID:202143210 |
url |
http://hdl.handle.net/10316/84065 |
identifier_str_mv |
TID:202143210 |
dc.language.iso.fl_str_mv |
por |
language |
por |
dc.rights.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/openAccess |
eu_rights_str_mv |
openAccess |
dc.source.none.fl_str_mv |
reponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informação instacron:RCAAP |
instname_str |
Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informação |
instacron_str |
RCAAP |
institution |
RCAAP |
reponame_str |
Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
collection |
Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
repository.name.fl_str_mv |
Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informação |
repository.mail.fl_str_mv |
|
_version_ |
1799133948354232320 |