Relação entre a motivação dos alunos percecionada pelos professores de Educação Física e a qualidade da sua própria motivação para o trabalho
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2013 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10437/5454 |
Resumo: | Este estudo teve como objetivo perceber se existia uma relação entre a perceção dos professores de Educação Física acerca da motivação dos seus alunos e a qualidade da sua própria motivação para o trabalho. Ao longo deste trabalho foram testadas duas hipóteses de estudo: (1) existe associação entre a perceção que os professores de Educação Física têm da motivação dos seus alunos e a qualidade da sua própria motivação; (2) existem diferenças entre professores de Educação Física de diferentes géneros, face à relação que existe entre a perceção que têm da motivação dos seus alunos e a qualidade da sua própria motivação. De forma a testar estas hipóteses foi aplicada uma bateria de questionários a 141 professores que lecionam em várias escolas da região de Lisboa e Setúbal, no 3º ciclo e secundário. Para a recolha de dados foram utilizados dois instrumentos: o PLOCQ (Perceived Locus of Causality Questionnaire) e o ERMT (The Motivation at Work Scale). Os resultados mostraram que existe associação entre a perceção que os professores de Educação Física têm da motivação dos seus alunos e a qualidade da sua própria motivação para o trabalho. Verificou-se que existe uma correlação positiva entre a perceção que os professores têm das motivações mais autónomas dos alunos, com a qualidade da sua motivação para o trabalho, e por outro lado, uma correlação negativa entre a perceção que os professores têm das motivações mais controladas dos alunos, e a qualidade da sua motivação para o trabalho. Não se verificaram diferenças significativas entre os dois géneros para qualquer uma das variáveis da motivação. Com este estudo pode-se concluir que os professores ao percecionarem as motivações mais autónomas dos seus alunos, também desenvolvem motivações mais autónomas para o trabalho. Por outro lado, ao percecionarem a amotivação dos alunos, tornam-se mais amotivados para o trabalho. Por fim, os professores não parecem desenvolver regulações externas para o trabalho, quando percebem que os alunos estão mais motivados intrinsecamente e/ou por identificação |
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Relação entre a motivação dos alunos percecionada pelos professores de Educação Física e a qualidade da sua própria motivação para o trabalhoDESPORTOEDUCAÇÃO FÍSICATEORIA DA AUTODETERMINAÇÃOMOTIVAÇÃO PROFISSIONALMESTRADO EM ENSINO DA EDUCAÇÃO FÍSICA NOS ENS. BÁSICO E SECUNDÁRIOSPORTPHYSICAL EDUCATIONSELF-DETERMINATION THEORYPROFESSIONAL MOTIVATIONEste estudo teve como objetivo perceber se existia uma relação entre a perceção dos professores de Educação Física acerca da motivação dos seus alunos e a qualidade da sua própria motivação para o trabalho. Ao longo deste trabalho foram testadas duas hipóteses de estudo: (1) existe associação entre a perceção que os professores de Educação Física têm da motivação dos seus alunos e a qualidade da sua própria motivação; (2) existem diferenças entre professores de Educação Física de diferentes géneros, face à relação que existe entre a perceção que têm da motivação dos seus alunos e a qualidade da sua própria motivação. De forma a testar estas hipóteses foi aplicada uma bateria de questionários a 141 professores que lecionam em várias escolas da região de Lisboa e Setúbal, no 3º ciclo e secundário. Para a recolha de dados foram utilizados dois instrumentos: o PLOCQ (Perceived Locus of Causality Questionnaire) e o ERMT (The Motivation at Work Scale). Os resultados mostraram que existe associação entre a perceção que os professores de Educação Física têm da motivação dos seus alunos e a qualidade da sua própria motivação para o trabalho. Verificou-se que existe uma correlação positiva entre a perceção que os professores têm das motivações mais autónomas dos alunos, com a qualidade da sua motivação para o trabalho, e por outro lado, uma correlação negativa entre a perceção que os professores têm das motivações mais controladas dos alunos, e a qualidade da sua motivação para o trabalho. Não se verificaram diferenças significativas entre os dois géneros para qualquer uma das variáveis da motivação. Com este estudo pode-se concluir que os professores ao percecionarem as motivações mais autónomas dos seus alunos, também desenvolvem motivações mais autónomas para o trabalho. Por outro lado, ao percecionarem a amotivação dos alunos, tornam-se mais amotivados para o trabalho. Por fim, os professores não parecem desenvolver regulações externas para o trabalho, quando percebem que os alunos estão mais motivados intrinsecamente e/ou por identificaçãoThis study aimed to understand whether there was a relationship between the perception of physical education teachers about students‟ motivation and the quality of their motivation to work. Throughout these paper two hypotheses were tested: (1) there is an association between the perception that physical education teachers have about the motivation of their students, and the quality of their own motivation, (2) there are differences between physical education teachers of different gender, face the relationship that exists between their perception of the motivation of their students, and the quality of their own motivation. In order to test these hypotheses, a battery of questionnaires was applied to 141 teachers of various schools in the region of Lisbon and Setúbal, teaching in the 3rd and secondary grades. To collect the data, two instruments were used: the PLOCQ (Perceived Locus of Causality Questionnaire) and the ERMT (The Motivation at Work Scale). Results showed that there is an association between the perception that physical education teachers have about the motivation of their students and the quality of their work motivation. A positive correlation between teachers‟ perceptions of their students‟ autonomous motivation and the quality of their motivation to work was found. Secondly, there was a negative correlation between teachers‟ perceptions of their students‟ more controlled motivations, and the quality of their own motivation to teach. There were no significant differences between genders for any of the motivational variables. It can be concluded that teachers‟ perception of more autonomous motivations in their students leads them to develop more autonomous motivations to teach. On the other hand, perceiving students‟ amotivation seems to make them more amotivated to teach. Finally, it appears that teachers do not develop external regulations to work when they “realize” that students are more intrinsically motivated and/or regulated by identification.2014-09-01T11:29:24Z2013-01-01T00:00:00Z2013info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdfhttp://hdl.handle.net/10437/5454TID:201275350pormetadata only accessinfo:eu-repo/semantics/openAccessRosa, Jorge Humberto Borgesreponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAP2023-03-09T14:08:25Zoai:recil.ensinolusofona.pt:10437/5454Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireopendoar:71602024-03-19T17:15:37.473915Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse |
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Este estudo teve como objetivo perceber se existia uma relação entre a perceção dos professores de Educação Física acerca da motivação dos seus alunos e a qualidade da sua própria motivação para o trabalho. Ao longo deste trabalho foram testadas duas hipóteses de estudo: (1) existe associação entre a perceção que os professores de Educação Física têm da motivação dos seus alunos e a qualidade da sua própria motivação; (2) existem diferenças entre professores de Educação Física de diferentes géneros, face à relação que existe entre a perceção que têm da motivação dos seus alunos e a qualidade da sua própria motivação. De forma a testar estas hipóteses foi aplicada uma bateria de questionários a 141 professores que lecionam em várias escolas da região de Lisboa e Setúbal, no 3º ciclo e secundário. Para a recolha de dados foram utilizados dois instrumentos: o PLOCQ (Perceived Locus of Causality Questionnaire) e o ERMT (The Motivation at Work Scale). Os resultados mostraram que existe associação entre a perceção que os professores de Educação Física têm da motivação dos seus alunos e a qualidade da sua própria motivação para o trabalho. Verificou-se que existe uma correlação positiva entre a perceção que os professores têm das motivações mais autónomas dos alunos, com a qualidade da sua motivação para o trabalho, e por outro lado, uma correlação negativa entre a perceção que os professores têm das motivações mais controladas dos alunos, e a qualidade da sua motivação para o trabalho. Não se verificaram diferenças significativas entre os dois géneros para qualquer uma das variáveis da motivação. Com este estudo pode-se concluir que os professores ao percecionarem as motivações mais autónomas dos seus alunos, também desenvolvem motivações mais autónomas para o trabalho. Por outro lado, ao percecionarem a amotivação dos alunos, tornam-se mais amotivados para o trabalho. Por fim, os professores não parecem desenvolver regulações externas para o trabalho, quando percebem que os alunos estão mais motivados intrinsecamente e/ou por identificação |
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