Qualidade inclusiva da escola : Representações da comunidade educativa de uma escola frequentada por um aluno com Síndroma de Asperger

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Carita, Ana
Data de Publicação: 2017
Outros Autores: Carvalho, Cristiana Louret Ezequiel
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10437/7786
Resumo: A inclusão escolar, nomeadamente de alunos mais vulneráveis, como aqueles com Síndroma de Asperger (SA), requer acompanhamento metódico, para que a intervenção melhore de modo sustentado. Por isso, com base na exploração das representações da comunidade educativa, questionámos a qualidade inclusiva de uma escola frequentada por um aluno com SA. Na definição das questões específicas teve-se como referência o modelo de escola inclusiva de Ainscow e Booth (2002) e as necessidades educativas dos alunos com SA (Attwood, 2000). Optou-se por estudo de caso, em uma escola escolhida por conveniência; participaram 3 turmas, 3º ciclo, a do 9º com um aluno com SA (Pedro), e adultos significativos no seu processo de inclusão. Usou-se questionário, entrevista, teste sociométrico e análise documental. As representações não ofereceram um retrato plano, nem consensual, da qualidade inclusiva da escola: prevalece uma imagem positiva, mas limitada pela representação do Pedro e pelo seu lugar isolado na estrutura de afinidades da turma. As práticas, por sua vez, integram aspetos valiosos, mas apresentam insuficiente definição em qualquer das fontes consideradas. Assim, concluímos que, apesar da atitude e de algumas práticas inclusivas da escola, a intervenção profissional não se afigura suficientemente robusta no seu planeamento e ação. Por isso, avançamos recomendações nos domínios do planeamento da capacitação social dos alunos com SA, da educação cidadã de todos os alunos e da formação dos profissionais.
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Optou-se por estudo de caso, em uma escola escolhida por conveniência; participaram 3 turmas, 3º ciclo, a do 9º com um aluno com SA (Pedro), e adultos significativos no seu processo de inclusão. Usou-se questionário, entrevista, teste sociométrico e análise documental. As representações não ofereceram um retrato plano, nem consensual, da qualidade inclusiva da escola: prevalece uma imagem positiva, mas limitada pela representação do Pedro e pelo seu lugar isolado na estrutura de afinidades da turma. As práticas, por sua vez, integram aspetos valiosos, mas apresentam insuficiente definição em qualquer das fontes consideradas. Assim, concluímos que, apesar da atitude e de algumas práticas inclusivas da escola, a intervenção profissional não se afigura suficientemente robusta no seu planeamento e ação. Por isso, avançamos recomendações nos domínios do planeamento da capacitação social dos alunos com SA, da educação cidadã de todos os alunos e da formação dos profissionais.School inclusion, especially of vulnerable students, such as those with Asperger syndrome (AS), requires methodical accompaniment to the intervention improve in a sustained way. Therefore, based on the exploitation of representations of the educational community, we questioned the inclusive quality of a school attended by a student with AS. In defining the specific issues up was based on the inclusive school model of Ainscow e Booth (2002) and the educational needs of students with AS (Attwood, 2000). We chose a case study in a school chosen for convenience; participated three classes of the 3rd cycle, the 9th grade attended by a student with AS (Pedro), and significant adults in his process of inclusion. It used questionnaire, interview, sociometric test and document analysis. Representations have not offered a picture plane, nor consensual, of inclusive school quality: prevails a positive image, but limited by the Pedro representation`s and his isolated place in the affinity structure of class. The practices, in turn, comprises valuable aspects but are insufficiently defined in any of considered sources. Thus, we conclude that, despite the attitude and some school inclusive practices, professional intervention does not seem strong enough in their planning and action. Therefore, advance planning recommendations in the areas of social skills of students with AS, the civic education of all students and training of professionals.L’inclusion scolaire, en particulier des étudiants plus vulnérables, tels que ceux ayant le syndrome d’Asperger (SA), a besoin de l’accompagnement méthodique pour que l’intervention réussite de façon durable. Basé sur l’exploitation des représentations de la communauté éducatif, on a interrogé la qualité inclusive d’une école fréquentée par un étudiant avec le SA. La définition des questions spécifiques était basée sur le modèle d’école inclusive d´Ainscow e Booth (2002) et les besoins éducatifs des élèves ayant le SA (Attwood, 2000). Dans l´étude de cas ont participé 3 classes du 3º cycle, la de 9º année assisté par un étudiant ayant SA (Pedro), et des adultes significatifs dans son processus d’inclusion. On a utilisé le questionnaire, l’entretien, le test sociométrique et l’analyse de documents. Les représentations de la qualité inclusive de l´école ne sont consensuelles: il prévaut une image positive, mais limitée par la représentation de Pedro et son lieu isolé dans la structure d´affinités de la classe. Les pratiques, à son tour, comprennent des aspects précieux, mais ceux ne sont pas suffisamment définis dans les sources considérées. Ainsi, il s’ensuit que, malgré l’attitude et les pratiques inclusives scolaires, l’intervention professionnelle ne semble pas assez forte dans sa planification et son action. Par conséquent, nous présentons des propositions dans les domaines des compétences sociales des élèves ayant SA, de l’éducation civique de tous les élèves et de la formation des professionnels.La inclusión escolar, especialmente de los estudiantes más vulnerables, requiere acompañamiento metódico, por lo que la intervención va a mejorar de forma sostenida. Basado en la explotación de las representaciones de la comunidad educativa, cuestionamos la calidad inclusiva de una escuela frecuentada por un estudiante con síndrome de Asperger (SA). En la definición de las cuestiones específicas seguimos el modelo de escuela inclusiva de Ainscow e Booth (2002) y las necesidades educativas de los estudiantes con SA (Attwood, 2000). Elegimos un estudio de caso en una escuela elegida por conveniencia; participaron 3 clases de 3º ciclo, el 9ºano con un estudiante con SA (Pedro), e los adultos significativos en su proceso de inclusión. Se utilizó el cuestionario, entrevista, test sociométrico y el análisis de documentos. En las representaciones de la calidad inclusiva de la escuela prevalece una imagen positiva, pero limitada por la representación de Pedro y su lugar aislado en la estructura de afinidad en la clase. Las prácticas, a su vez, comprenden aspectos valiosos, pero están insuficientemente definidas en las fuentes que se estiman. Por lo tanto, se concluye que a pesar de la actitud y algunas prácticas inclusivas de la escuela, la intervención profesional no parece lo suficientemente fuerte en su planificación y acción. Así, se avanzan recomendaciones en las áreas de las habilidades sociales de los estudiantes con SA, la educación cívica de todos los estudiantes y la formación de los profesionales, útiles en contextos similares.Edições Universitárias Lusófonas2017-03-27T14:10:42Z2017-01-01T00:00:00Z2017info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/articleapplication/pdfhttp://hdl.handle.net/10437/7786por1646-401XCarita, AnaCarvalho, Cristiana Louret Ezequielinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAP2024-02-02T01:33:43Zoai:recil.ensinolusofona.pt:10437/7786Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireopendoar:71602024-03-19T17:50:00.597019Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse
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