Direito à (des)crenca
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2017 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10437/8734 |
Resumo: | A questão dos direitos e liberdades relacionados com as convicções religiosas e as perspetivas filosóficas sobre a transcendência encontra-se ainda muito imbuída de preconceitos apaixonados. É muito difícil e poderá eventualmente até revelar-se perigoso (desde logo porque estigmatizador) opinar neste contexto, mesmo em ambiente geral democrático e pluralista. Há uma incompreensão política persistente da realidade religiosa e uma incompreensão religiosa da realidade política, talvez maior ainda nos tempos atuais. Neste artigo se procura ensaística e tentativamente ponderar a necessidade de levar em conta a importância civilizacional do legado e da ação de organismos religiosos, com a necessária igualdade (ou equidade) entre os credos, e direitos análogos dos descrentes, agnósticos e indiferentes. A conclusão é a de que se não vê quem, além de um Estado laico, possa assumir o papel de árbitro, com um papel irrepreensível, sem servilismo e sem anticlericalismo. Só assim também os grupos religiosos aprofundariam a sua diferença específica de espiritualidade numinosa. Num tempo em que se lançam dúvidas sobre essa característica, sobretudo em algumas chamadas "seitas". |
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