A deterioração da liberdade religiosa em Angola entre 2002 e 2019

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Barros, Pedro Songo
Data de Publicação: 2023
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10437/14246
Resumo: Este estudo sobre a deterioração da liberdade religiosa em Angola, aborda a pro-blemática que ocorre em torno do tema referente aos acontecimentos que se estendem desde ano 2002 até ao primeiro semestre de 2019, por serem períodos marcantes. Em 2002, foi assinalado o memorando de paz possibilitando cada cidadão ser possuidor da liberdade de expressão em diferentes campos de actuação no contexto social. Após a in-dependência, em 1975 até à data existem 84 igrejas legalizadas, ao passo que ainda veri-fica-se mais de 2.000 confissões ilegais, fruto de inúmeras políticas burocráticas existen-tes no processo de legalização das congregações. O Estado, um número elevado de fiéis e outras recomendações viabilizando deste modo com que haja aumento gradual do in-cumprimento legal por parte das igrejas. No ano 2004, havia sido criada Lei que permitia o reconhecimento oficial de novas igrejas, aumentando consequentemente a multiplica-ção de seitas religiosas. A dissertação em estudo serve de instrumento-base, para que o Governo se preocupe atentamente sob a importância da proliferação das igrejas no quoti-diano angolano. Nomeadamente a convivência pacífica entre práticas, crenças espirituais e denominações religiosas independentemente da origem social e étnica, condena práticas erradas recorrentes dentro das novas e antigas confissões religiosas, casos como acusar crianças as práticas de feitiçaria e outra acção reprovável assenta no uso da fé como ne-gócio para o enriquecimento pessoal. Palavras-chave: Religião, Deterioração, Proliferação, Liberdade, Seitas.
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