A Parideira
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2010 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10400.22/10379 |
Resumo: | Este trabalho pretende fundamentar a opção do uso de uma planificação analítica na realização da curta metragem A Parideira, ao mesmo tempo que constitui uma reflexão comparativa entre dois métodos de planificação, contrapondo o cinema analítico ao sintético, num trabalho enquadrado no contexto do projecto de mestrado em Produção e Realização Audiovisual. A opção pelo analítico é justificada, não pelo pretenso argumento dos que defendem ser este método análogo à forma como o ser humano observa a realidade (que depois reagrupa pela montagem no ecrã), mas por razões sobretudo estéticas. Digamos que, paradoxalmente, defendemos a planificação analítica para A Parideira, mas pelas razões daqueles que a atacam, quando defendem a sintética (André Bazin, por exemplo). E fizemo-lo porque nos interessava isolar o signo figurativo, provando que ele tem valor polissémico suficiente para conduzir à abstracção, aspecto fundamental quando se pretende realizar uma obra de expressão artística. Ou seja, pretendeu-se mostrar que o signo figurativo, ao ser isolado pela planificação analítica, é muito mais do que a representação quase fidedigna do objecto real que ele substitui no ecrã. Fizemo-lo igualmente, porque a partir do estudo do ícone (segundo a tricotomia de signos de Charles S. Peirce), quisemos identificar o símbolo como elemento nobre da ligação entre os mitos e o homem. Como A Parideira é mitológica na sua essência, para a narrar foi necessário fazê-lo através da linguagem figurativa e mediadora do símbolo. Concluindo, sem a planificação analítica a fragmentar a imagem, dificilmente se conseguiria sacralizá-la através do símbolo. |
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A ParideiraMitoSignoSímboloCinema sintéticoCinema analíticoMythSignSymbolSynthetic cinemaAnalytical cinemaEste trabalho pretende fundamentar a opção do uso de uma planificação analítica na realização da curta metragem A Parideira, ao mesmo tempo que constitui uma reflexão comparativa entre dois métodos de planificação, contrapondo o cinema analítico ao sintético, num trabalho enquadrado no contexto do projecto de mestrado em Produção e Realização Audiovisual. A opção pelo analítico é justificada, não pelo pretenso argumento dos que defendem ser este método análogo à forma como o ser humano observa a realidade (que depois reagrupa pela montagem no ecrã), mas por razões sobretudo estéticas. Digamos que, paradoxalmente, defendemos a planificação analítica para A Parideira, mas pelas razões daqueles que a atacam, quando defendem a sintética (André Bazin, por exemplo). E fizemo-lo porque nos interessava isolar o signo figurativo, provando que ele tem valor polissémico suficiente para conduzir à abstracção, aspecto fundamental quando se pretende realizar uma obra de expressão artística. Ou seja, pretendeu-se mostrar que o signo figurativo, ao ser isolado pela planificação analítica, é muito mais do que a representação quase fidedigna do objecto real que ele substitui no ecrã. Fizemo-lo igualmente, porque a partir do estudo do ícone (segundo a tricotomia de signos de Charles S. Peirce), quisemos identificar o símbolo como elemento nobre da ligação entre os mitos e o homem. Como A Parideira é mitológica na sua essência, para a narrar foi necessário fazê-lo através da linguagem figurativa e mediadora do símbolo. Concluindo, sem a planificação analítica a fragmentar a imagem, dificilmente se conseguiria sacralizá-la através do símbolo.This work pretends to ground the option of the use of an analytic planning in the making of the short film The Parideira, at the same time that constitutes a comparative reflexion between two planning methods, contrasting the analytical cinema to the synthetic one in a work which is part of the Master degree project in Audio Visual Production and Film Making. The option for the analytical one is justified, not by the argument of those that defend this method as similar to the way that the human being observes the reality (that is then regrouped by the editing in the screen), but for aesthetic reasons. We can say that, paradoxically, we defend the analytical planning for The Parideira, but for the reasons of those who are against it when they defend the synthetic one (André Bazin, for example). We did it because we were interested in isolating the figurative sign, proving it has sufficient polissemic value to lead to the abstraction, fundamental aspect when creating an artistic expression work. This means, we pretended to show that the figurative sign, when isolated by the analytical planning, is much more than a reliable description of the real object it substitutes in the screen. We also did it, because from the study of the icon (according to the trichotomy of signs by Charles S.Peirce), we pretended to identify the symbol as a noble element of the connection between myths and man. As The Parideira is mythological in its essence, to tell it we used the figurative and mediatorial language of the symbol. To sum up, without the analytical planning disintegrating the image, we would hardly sacralise it through the symbol.Campos, Jorge Manuel CostaFerreira, José Manuel de Oliveira QuintaSusigan, CristinaRepositório Científico do Instituto Politécnico do PortoMoreira, José Miguel Martins2017-11-09T14:10:08Z20102010-01-01T00:00:00Zinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdfhttp://hdl.handle.net/10400.22/10379porinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAP2023-03-13T13:10:56Zoai:recipp.ipp.pt:10400.22/10379Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireopendoar:71602024-03-19T17:38:19.261084Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse |
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Este trabalho pretende fundamentar a opção do uso de uma planificação analítica na realização da curta metragem A Parideira, ao mesmo tempo que constitui uma reflexão comparativa entre dois métodos de planificação, contrapondo o cinema analítico ao sintético, num trabalho enquadrado no contexto do projecto de mestrado em Produção e Realização Audiovisual. A opção pelo analítico é justificada, não pelo pretenso argumento dos que defendem ser este método análogo à forma como o ser humano observa a realidade (que depois reagrupa pela montagem no ecrã), mas por razões sobretudo estéticas. Digamos que, paradoxalmente, defendemos a planificação analítica para A Parideira, mas pelas razões daqueles que a atacam, quando defendem a sintética (André Bazin, por exemplo). E fizemo-lo porque nos interessava isolar o signo figurativo, provando que ele tem valor polissémico suficiente para conduzir à abstracção, aspecto fundamental quando se pretende realizar uma obra de expressão artística. Ou seja, pretendeu-se mostrar que o signo figurativo, ao ser isolado pela planificação analítica, é muito mais do que a representação quase fidedigna do objecto real que ele substitui no ecrã. Fizemo-lo igualmente, porque a partir do estudo do ícone (segundo a tricotomia de signos de Charles S. Peirce), quisemos identificar o símbolo como elemento nobre da ligação entre os mitos e o homem. Como A Parideira é mitológica na sua essência, para a narrar foi necessário fazê-lo através da linguagem figurativa e mediadora do símbolo. Concluindo, sem a planificação analítica a fragmentar a imagem, dificilmente se conseguiria sacralizá-la através do símbolo. |
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