As relações entre Portugal e a OTAN no período de 1947 a 1960

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Almeida, Cristiano
Data de Publicação: 2014
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10400.26/7415
Resumo: No período pós-II Guerra Mundial, Portugal encontra-se num impasse relativamente à sua Política de Defesa Nacional, e nesse contexto, importa perceber: “Quais foram as implicações da entrada de Portugal na OTAN, quanto à sua Política de Defesa Nacional?” Pretende-se, com esta questão, uma comparação da Política de Defesa Nacional do Estado português, nos períodos anterior e posterior à assinatura do Tratado do Atlântico Norte. Essa situação surge em consequência do desaparecimento do Sistema Internacional conhecido até à II Guerra Mundial. Por sua vez, no âmbito das relações internacionais, nomeadamente entre os Estados Ocidentais e os do Leste da Europa – que acabam por formar dois blocos – leva a que a Europa se encontre numa situação sem precedentes, em que o seu poder central move-se para a URSS, sendo que os restantes países europeus se encontram demasiado fustigados pela guerra para responder a tal facto. Assim sendo, recorrendo a uma análise documental, reforçada com a elaboração de entrevistas exploratórias e semidiretas a três personalidades de elevado conhecimento na temática e de consagrada notoriedade na área em estudo – Professores Doutores António José Telo, Nuno Severiano Teixeira e Coronel (Doutor) Nuno Lemos Pires – foi possivel elevar a investigação a um patamar mais audacioso, conferindo às conclusões uma maior solidez. Uma vez que o presente estudo pretende uma abordagem qualitativa baseada numa metodologia hipotético-dedutiva e descritiva, mais concretamente um estudo de caso, pôde-se epilogar que a OTAN se revelou uma enorme mais-valia para a Política de Defesa Nacional portuguesa num período onde as soluções eram praticamente inexistentes e que um dos aspetos que consubstancia a integração de Portugal na Organização é, efetivamente, a enorme importância geostratégica e geopolítica dos Açores e do triângulo estratégico português, que acabam por demonstrar o imenso poder funcional português.
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