As Campanhas de Moçambique em 1895 –A táctica e a organização das forças expedicionárias
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2009 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10400.26/6951 |
Resumo: | O presente trabalho encontra-se subordinado ao tema “As Campanhas de Moçambique em 1895 – A Táctica e a Organização das Forças Expedicionárias”, sendo que, com este trabalho pretende-se analisar a organização militar, as tácticas e o armamento empregue durante as campanhas de pacificação e apresentar conclusões sobre o impacto militar das mesmas. A metodologia aplicada na elaboração do trabalho assenta exclusivamente na análise documental de fontes e bibliografia ,estando o trabalho dividido em cinco capítulos e terminando com as considerações finais. A Conferência de Berlim realizada em 1884 simboliza o início da corrida à África, visto que, foi nela onde foram definidas as regras para as potências que pretendiam uma ocupação efectiva em África. Nesse período, a Província de Moçambique estava no centro do furacão de disputas entre Portugal e as outras potências europeias, devido, principalmente, a sua posição estratégica peculiar. Porém, o grande problema a ocupação planeada pelo Governo português, e principalmente por António Ennes, era o Império de Gaza, governado por Ngungunyani. A opção militar, através das forças expedicionárias, foi a opção adoptada, que tinha como principal objectivo a pacificação da Província e fundamentalmente a efectivação da posse, através da destruição do Império de Gaza. A investigação realizada permitiu concluir que no âmbito militar a campanha significou a implementação de novos processos de guerra em África, através do emprego da táctica do quadrado e da utilização de armamento moderno por parte de Portugal. Relativamente ao Império de Gaza, apesar de ter uma força numericamente maior e de utilizar uma táctica de combate bastante eficaz, o facto do seu Exército não ter acompanhado o desenvolvimento do armamento ligeiro acabou por ser ditador na derrocada do seu Império. |
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As Campanhas de Moçambique em 1895 –A táctica e a organização das forças expedicionáriasCampanhasConferência de BerlimImpério de GazaAntónio EnnesNgungunyaniO presente trabalho encontra-se subordinado ao tema “As Campanhas de Moçambique em 1895 – A Táctica e a Organização das Forças Expedicionárias”, sendo que, com este trabalho pretende-se analisar a organização militar, as tácticas e o armamento empregue durante as campanhas de pacificação e apresentar conclusões sobre o impacto militar das mesmas. A metodologia aplicada na elaboração do trabalho assenta exclusivamente na análise documental de fontes e bibliografia ,estando o trabalho dividido em cinco capítulos e terminando com as considerações finais. A Conferência de Berlim realizada em 1884 simboliza o início da corrida à África, visto que, foi nela onde foram definidas as regras para as potências que pretendiam uma ocupação efectiva em África. Nesse período, a Província de Moçambique estava no centro do furacão de disputas entre Portugal e as outras potências europeias, devido, principalmente, a sua posição estratégica peculiar. Porém, o grande problema a ocupação planeada pelo Governo português, e principalmente por António Ennes, era o Império de Gaza, governado por Ngungunyani. A opção militar, através das forças expedicionárias, foi a opção adoptada, que tinha como principal objectivo a pacificação da Província e fundamentalmente a efectivação da posse, através da destruição do Império de Gaza. A investigação realizada permitiu concluir que no âmbito militar a campanha significou a implementação de novos processos de guerra em África, através do emprego da táctica do quadrado e da utilização de armamento moderno por parte de Portugal. Relativamente ao Império de Gaza, apesar de ter uma força numericamente maior e de utilizar uma táctica de combate bastante eficaz, o facto do seu Exército não ter acompanhado o desenvolvimento do armamento ligeiro acabou por ser ditador na derrocada do seu Império.Abstract The present work is submitted to the theme “Mozambican Campaigns in 1895 –the tactics and the organization of the expeditionary forces”, and the aim of the work is to analyze the military organization, the tactics and the weaponry used during peace campaigns, being the primary objective findingabout the military impact. The methodology applied in making up the work is based exclusivelyon the documentary analysis and bibliography sources, and the work is divided infive chapters and ending with the final considerations. The Berlin Conference held in 1884 symbolizes the beginning of the race to Africa, in which was designed the rules for the powers which wanted an effective occupation in Africa. The province of Mozambiquewas in the hurricane squabbles between Portugal and the other European powers, due mainly to its peculiar strategic position. However, the big problem in the occupation planned by the Portuguese Government, and especially by António Ennes, was the Gaza Empire, ruled by Ngungunyani. The military option was adopted by Portugal with expeditionary forces, which was fundamentally aimed at pacification of the province and fundamentally landpossession, through the destruction of the Gaza Empire. The investigation allowed to accomplish that in themilitary extent the campaign meant the implementation of new war procedures in Africa, through the square tactic and use of modern weaponry by Portugal. With regard to Gaza Empire, despite having a numerically larger force and using a highly effective fighting tactics, the fact that its army didn’t accompanied the development of light weapons has dictator in collapse of his Empire.Academia Militar. Direção de EnsinoRepositório ComumPires, Otílio2014-11-07T11:42:55Z2009-08-01T00:00:00Z2009-08-01T00:00:00Zinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdfhttp://hdl.handle.net/10400.26/6951porinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAP2022-09-21T08:54:53Zoai:comum.rcaap.pt:10400.26/6951Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireopendoar:71602024-03-19T15:53:38.824945Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse |
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