Estudo Explorat?rio sobre a Satisfa??o com a Vida Acad?mica: o contributo ?nico do clima emocional, do autocriticismo e da sintomatologia psicopatol?gica

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Silva, In?s Duarte
Data de Publicação: 2021
Outros Autores: Cunha, Marina (Orientadora)
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: http://repositorio.ismt.pt/jspui/handle/123456789/1291
Resumo: Introdu??o: O modo como o estudante se adapta e envolve na vida acad?mica, bem como as caracter?sticas individuais do pr?prio indiv?duo v?o interferir no seu n?vel de satisfa??o com a vida acad?mica. A carga emocional envolvida nesta etapa pode afetar a viv?ncia destas novas experi?ncias bem como o pr?prio rendimento acad?mico do estudante. As emo??es, necessidades e motiva??es do estudante do ensino superior est?o muito ligadas ao contexto em que este se insere. Tamb?m o modo como o estudante se relaciona consigo perante o fracasso e a sua sa?de mental t?m impacto na experi?ncia de vida acad?mica. Objetivos: O presente estudo pretendeu: 1) explorar eventuais diferen?as na satisfa??o acad?mica em fun??o do sexo, idade, n?vel escolar e a forma com os estudantes percecionam o seu rendimento acad?mico; 2) analisar o modelo preditor da satisfa??o com a vida acad?mica, explorando o contributo do clima emocional associado ao local de estudo (emo??es, necessidade e motiva??es), do autocriticismo e dos sintomas de ansiedade e depress?o; 3) avaliar o efeito mediador do clima emocional na rela??o entre o autocriticismo e a satisfa??o com a vida acad?mica. M?todos: A amostra foi composta por 261 estudantes (74% do sexo feminino) com idades compreendidas entre os 18 e os 61 anos. A maioria dos estudantes inquiridos frequentava a licenciatura ou o mestrado. Os estudantes preencheram quatro question?rios de autorresposta, a Escala do Clima Emocional no Local de Trabalho/Estudo (ECELT/E), a Escala de Satisfa??o no Dom?nio Acad?mico (ESDA), Escala das Formas do Autocriticismo e Auto-Tranquiliza??o (EFAA) e o Question?rio de Sa?de de Pacientes para a Depress?o e Ansiedade (PHQ4). Resultados: O grau de satisfa??o acad?mica n?o se distinguiu entre o sexo masculino e feminino, nem se mostrou associado ? idade. Contudo, os estudantes de um n?vel superior (mestrado), mostraram uma maior satisfa??o com a vida acad?mica que os estudantes de licenciatura. A satisfa??o acad?mica tamb?m mostrou uma associa??o positiva com a perce??o do rendimento acad?mico. A an?lise das correla??es entre as vari?veis psicol?gicas mostrou um efeito significativo e no sentido esperado. A satisfa??o com a vida acad?mica revelou uma associa??o positiva com as emo??es, necessidades e motiva??es de conex?o/afilia??o, de procura de recursos/vitalidade e com o eu-tranquilizador. Inversamente, mostrou uma associa??o negativa com as emo??es, necessidade e motiva??es de amea?a e com o autocriticismo. O modelo preditor da satisfa??o com a vida acad?mica foi significativo e evidenciou as emo??es de procura de recursos e as motiva??es de prote??o de amea?a como os melhores preditores. Por ?ltimo, a an?lise do modelo de path analysis mostrou que o efeito do autocriticismo sobre a satisfa??o acad?mica ? totalmente mediado pelas emo??es de procura de recursos/vitalidade. Conclus?o: Este estudo, apesar de algumas limita??es, teve o m?rito de acrescentar evid?ncia emp?rica sobre a relev?ncia das emo??es, necessidade e motiva??es no local de estudo sobre a satisfa??o com a vida acad?mica, para al?m do papel do autocriticismo e sintomas de psicopatologia. Os resultados sugerem que a promo??o, no contexto educacional, de um clima emocional pautado pelo desenvolvimento de motiva??es de energia, entusiamo e sucesso, acompanhadas de uma diminui??o de energia centrada na prote??o de amea?as, parecem ser fundamentais para a viv?ncia de satisfa??o acad?mica, o que, paralelamente, se poder? refletir no rendimento acad?mico e bem-estar psicol?gico. / Introduction: The way a student is adapted and involved in his academic life and his individual characteristics will interfere with his level of academic life satisfaction. The emotional charge involved in this phase may affect the way a student lives his new experiences and his own scholarly performance. In the academic context, emotions, needs, and motivations are very connected with the context where the student is inserted. Also, the way a student is related to himself in terms of his own failure and mental health impacts the way he lives his academic life. Aims: The present study pretended to: 1) explore eventual differences in academic satisfaction according to sex, age, scholar level and the way students perceive their academic performance; 2) analyze the prediction model of academic life satisfaction, exploring the contribution of emotion climate associated with the place of study (emotions, needs and motives) and the contribution of self-criticism and anxiety and depressive symptoms; 3) evaluate the mediation effect of emotion climate on the relation between self-criticism and academic life satisfaction. Methods: The sample was 261 students (74% women) aged between 18 and 61 years. Most of the inquired students have attended the 12th grade or the graduation. The students filled four self-response questionnaires, the Emotional Climate in Organizations/Classroom Scales (ECOS), the Domain-specific academic satisfaction scale (DASS), Forms of Self Criticizing and Self-Reassuring Scale (FSCRS) and the Patient Health Questionnaire for Depression and Anxiety - PHQ? 4. Results: No differences in academic satisfaction were found between men and women and between ages. However, students with a higher level of education (master?s degree) showed a higher level of academic life satisfaction than students with graduation. Academic life satisfaction showed a positive association with the perception of academic performance. The analysis of correlations between psychological variables showed a significant effect and in the expected direction. Satisfaction with academic life revealed a positive association with emotions, needs and motivations related to the soothing and drive systems and with reassured-self. Conversely, it showed a negative association with emotions, need and threat motivations, and self-criticism. The prediction model of academic life satisfaction was significant and highlighted drive emotions and threat protective motives as best predictors. Lastly, the path analysis model showed that the effect of self-criticism on academic satisfaction is totally mediated by drive emotions. Conclusion: Despite the limitations, this study has the merit of adding empirical evidence on the relevance of emotions, needs and motives, associated with the study local, in academic life satisfaction, as well as the role of self-criticism and psychopathological symptoms. Our results suggest that promoting an emotional climate characterized by more energy, enthusiasm e success motives, as well as reduced energy focused on threat protection, appeared to be fundamental to live a full academic experience that can have, at the same time, a reflection on academic performance and psychological well-being of the students.
id RCAP_e890411e4272520791c32a42e49cd352
oai_identifier_str oai:repositorio.ismt.pt:123456789/1291
network_acronym_str RCAP
network_name_str Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
repository_id_str
spelling Estudo Explorat?rio sobre a Satisfa??o com a Vida Acad?mica: o contributo ?nico do clima emocional, do autocriticismo e da sintomatologia psicopatol?gicaSatisfa??o acad?mica - Academic satisfactionClima emocional - Emotional climateAutocriticismo - Self-criticismAnsiedade - AnxietyDepress?o - DepressionIntrodu??o: O modo como o estudante se adapta e envolve na vida acad?mica, bem como as caracter?sticas individuais do pr?prio indiv?duo v?o interferir no seu n?vel de satisfa??o com a vida acad?mica. A carga emocional envolvida nesta etapa pode afetar a viv?ncia destas novas experi?ncias bem como o pr?prio rendimento acad?mico do estudante. As emo??es, necessidades e motiva??es do estudante do ensino superior est?o muito ligadas ao contexto em que este se insere. Tamb?m o modo como o estudante se relaciona consigo perante o fracasso e a sua sa?de mental t?m impacto na experi?ncia de vida acad?mica. Objetivos: O presente estudo pretendeu: 1) explorar eventuais diferen?as na satisfa??o acad?mica em fun??o do sexo, idade, n?vel escolar e a forma com os estudantes percecionam o seu rendimento acad?mico; 2) analisar o modelo preditor da satisfa??o com a vida acad?mica, explorando o contributo do clima emocional associado ao local de estudo (emo??es, necessidade e motiva??es), do autocriticismo e dos sintomas de ansiedade e depress?o; 3) avaliar o efeito mediador do clima emocional na rela??o entre o autocriticismo e a satisfa??o com a vida acad?mica. M?todos: A amostra foi composta por 261 estudantes (74% do sexo feminino) com idades compreendidas entre os 18 e os 61 anos. A maioria dos estudantes inquiridos frequentava a licenciatura ou o mestrado. Os estudantes preencheram quatro question?rios de autorresposta, a Escala do Clima Emocional no Local de Trabalho/Estudo (ECELT/E), a Escala de Satisfa??o no Dom?nio Acad?mico (ESDA), Escala das Formas do Autocriticismo e Auto-Tranquiliza??o (EFAA) e o Question?rio de Sa?de de Pacientes para a Depress?o e Ansiedade (PHQ4). Resultados: O grau de satisfa??o acad?mica n?o se distinguiu entre o sexo masculino e feminino, nem se mostrou associado ? idade. Contudo, os estudantes de um n?vel superior (mestrado), mostraram uma maior satisfa??o com a vida acad?mica que os estudantes de licenciatura. A satisfa??o acad?mica tamb?m mostrou uma associa??o positiva com a perce??o do rendimento acad?mico. A an?lise das correla??es entre as vari?veis psicol?gicas mostrou um efeito significativo e no sentido esperado. A satisfa??o com a vida acad?mica revelou uma associa??o positiva com as emo??es, necessidades e motiva??es de conex?o/afilia??o, de procura de recursos/vitalidade e com o eu-tranquilizador. Inversamente, mostrou uma associa??o negativa com as emo??es, necessidade e motiva??es de amea?a e com o autocriticismo. O modelo preditor da satisfa??o com a vida acad?mica foi significativo e evidenciou as emo??es de procura de recursos e as motiva??es de prote??o de amea?a como os melhores preditores. Por ?ltimo, a an?lise do modelo de path analysis mostrou que o efeito do autocriticismo sobre a satisfa??o acad?mica ? totalmente mediado pelas emo??es de procura de recursos/vitalidade. Conclus?o: Este estudo, apesar de algumas limita??es, teve o m?rito de acrescentar evid?ncia emp?rica sobre a relev?ncia das emo??es, necessidade e motiva??es no local de estudo sobre a satisfa??o com a vida acad?mica, para al?m do papel do autocriticismo e sintomas de psicopatologia. Os resultados sugerem que a promo??o, no contexto educacional, de um clima emocional pautado pelo desenvolvimento de motiva??es de energia, entusiamo e sucesso, acompanhadas de uma diminui??o de energia centrada na prote??o de amea?as, parecem ser fundamentais para a viv?ncia de satisfa??o acad?mica, o que, paralelamente, se poder? refletir no rendimento acad?mico e bem-estar psicol?gico. / Introduction: The way a student is adapted and involved in his academic life and his individual characteristics will interfere with his level of academic life satisfaction. The emotional charge involved in this phase may affect the way a student lives his new experiences and his own scholarly performance. In the academic context, emotions, needs, and motivations are very connected with the context where the student is inserted. Also, the way a student is related to himself in terms of his own failure and mental health impacts the way he lives his academic life. Aims: The present study pretended to: 1) explore eventual differences in academic satisfaction according to sex, age, scholar level and the way students perceive their academic performance; 2) analyze the prediction model of academic life satisfaction, exploring the contribution of emotion climate associated with the place of study (emotions, needs and motives) and the contribution of self-criticism and anxiety and depressive symptoms; 3) evaluate the mediation effect of emotion climate on the relation between self-criticism and academic life satisfaction. Methods: The sample was 261 students (74% women) aged between 18 and 61 years. Most of the inquired students have attended the 12th grade or the graduation. The students filled four self-response questionnaires, the Emotional Climate in Organizations/Classroom Scales (ECOS), the Domain-specific academic satisfaction scale (DASS), Forms of Self Criticizing and Self-Reassuring Scale (FSCRS) and the Patient Health Questionnaire for Depression and Anxiety - PHQ? 4. Results: No differences in academic satisfaction were found between men and women and between ages. However, students with a higher level of education (master?s degree) showed a higher level of academic life satisfaction than students with graduation. Academic life satisfaction showed a positive association with the perception of academic performance. The analysis of correlations between psychological variables showed a significant effect and in the expected direction. Satisfaction with academic life revealed a positive association with emotions, needs and motivations related to the soothing and drive systems and with reassured-self. Conversely, it showed a negative association with emotions, need and threat motivations, and self-criticism. The prediction model of academic life satisfaction was significant and highlighted drive emotions and threat protective motives as best predictors. Lastly, the path analysis model showed that the effect of self-criticism on academic satisfaction is totally mediated by drive emotions. Conclusion: Despite the limitations, this study has the merit of adding empirical evidence on the relevance of emotions, needs and motives, associated with the study local, in academic life satisfaction, as well as the role of self-criticism and psychopathological symptoms. Our results suggest that promoting an emotional climate characterized by more energy, enthusiasm e success motives, as well as reduced energy focused on threat protection, appeared to be fundamental to live a full academic experience that can have, at the same time, a reflection on academic performance and psychological well-being of the students.ISMT2021-11-17T11:13:31Z2021-01-01T00:00:00Z2021info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdfapplication/pdfhttp://repositorio.ismt.pt/jspui/handle/123456789/1291TID:202783138porSilva, In?s DuarteCunha, Marina (Orientadora)info:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAP2023-07-20T08:17:10ZPortal AgregadorONG
dc.title.none.fl_str_mv Estudo Explorat?rio sobre a Satisfa??o com a Vida Acad?mica: o contributo ?nico do clima emocional, do autocriticismo e da sintomatologia psicopatol?gica
title Estudo Explorat?rio sobre a Satisfa??o com a Vida Acad?mica: o contributo ?nico do clima emocional, do autocriticismo e da sintomatologia psicopatol?gica
spellingShingle Estudo Explorat?rio sobre a Satisfa??o com a Vida Acad?mica: o contributo ?nico do clima emocional, do autocriticismo e da sintomatologia psicopatol?gica
Silva, In?s Duarte
Satisfa??o acad?mica - Academic satisfaction
Clima emocional - Emotional climate
Autocriticismo - Self-criticism
Ansiedade - Anxiety
Depress?o - Depression
title_short Estudo Explorat?rio sobre a Satisfa??o com a Vida Acad?mica: o contributo ?nico do clima emocional, do autocriticismo e da sintomatologia psicopatol?gica
title_full Estudo Explorat?rio sobre a Satisfa??o com a Vida Acad?mica: o contributo ?nico do clima emocional, do autocriticismo e da sintomatologia psicopatol?gica
title_fullStr Estudo Explorat?rio sobre a Satisfa??o com a Vida Acad?mica: o contributo ?nico do clima emocional, do autocriticismo e da sintomatologia psicopatol?gica
title_full_unstemmed Estudo Explorat?rio sobre a Satisfa??o com a Vida Acad?mica: o contributo ?nico do clima emocional, do autocriticismo e da sintomatologia psicopatol?gica
title_sort Estudo Explorat?rio sobre a Satisfa??o com a Vida Acad?mica: o contributo ?nico do clima emocional, do autocriticismo e da sintomatologia psicopatol?gica
author Silva, In?s Duarte
author_facet Silva, In?s Duarte
Cunha, Marina (Orientadora)
author_role author
author2 Cunha, Marina (Orientadora)
author2_role author
dc.contributor.author.fl_str_mv Silva, In?s Duarte
Cunha, Marina (Orientadora)
dc.subject.por.fl_str_mv Satisfa??o acad?mica - Academic satisfaction
Clima emocional - Emotional climate
Autocriticismo - Self-criticism
Ansiedade - Anxiety
Depress?o - Depression
topic Satisfa??o acad?mica - Academic satisfaction
Clima emocional - Emotional climate
Autocriticismo - Self-criticism
Ansiedade - Anxiety
Depress?o - Depression
description Introdu??o: O modo como o estudante se adapta e envolve na vida acad?mica, bem como as caracter?sticas individuais do pr?prio indiv?duo v?o interferir no seu n?vel de satisfa??o com a vida acad?mica. A carga emocional envolvida nesta etapa pode afetar a viv?ncia destas novas experi?ncias bem como o pr?prio rendimento acad?mico do estudante. As emo??es, necessidades e motiva??es do estudante do ensino superior est?o muito ligadas ao contexto em que este se insere. Tamb?m o modo como o estudante se relaciona consigo perante o fracasso e a sua sa?de mental t?m impacto na experi?ncia de vida acad?mica. Objetivos: O presente estudo pretendeu: 1) explorar eventuais diferen?as na satisfa??o acad?mica em fun??o do sexo, idade, n?vel escolar e a forma com os estudantes percecionam o seu rendimento acad?mico; 2) analisar o modelo preditor da satisfa??o com a vida acad?mica, explorando o contributo do clima emocional associado ao local de estudo (emo??es, necessidade e motiva??es), do autocriticismo e dos sintomas de ansiedade e depress?o; 3) avaliar o efeito mediador do clima emocional na rela??o entre o autocriticismo e a satisfa??o com a vida acad?mica. M?todos: A amostra foi composta por 261 estudantes (74% do sexo feminino) com idades compreendidas entre os 18 e os 61 anos. A maioria dos estudantes inquiridos frequentava a licenciatura ou o mestrado. Os estudantes preencheram quatro question?rios de autorresposta, a Escala do Clima Emocional no Local de Trabalho/Estudo (ECELT/E), a Escala de Satisfa??o no Dom?nio Acad?mico (ESDA), Escala das Formas do Autocriticismo e Auto-Tranquiliza??o (EFAA) e o Question?rio de Sa?de de Pacientes para a Depress?o e Ansiedade (PHQ4). Resultados: O grau de satisfa??o acad?mica n?o se distinguiu entre o sexo masculino e feminino, nem se mostrou associado ? idade. Contudo, os estudantes de um n?vel superior (mestrado), mostraram uma maior satisfa??o com a vida acad?mica que os estudantes de licenciatura. A satisfa??o acad?mica tamb?m mostrou uma associa??o positiva com a perce??o do rendimento acad?mico. A an?lise das correla??es entre as vari?veis psicol?gicas mostrou um efeito significativo e no sentido esperado. A satisfa??o com a vida acad?mica revelou uma associa??o positiva com as emo??es, necessidades e motiva??es de conex?o/afilia??o, de procura de recursos/vitalidade e com o eu-tranquilizador. Inversamente, mostrou uma associa??o negativa com as emo??es, necessidade e motiva??es de amea?a e com o autocriticismo. O modelo preditor da satisfa??o com a vida acad?mica foi significativo e evidenciou as emo??es de procura de recursos e as motiva??es de prote??o de amea?a como os melhores preditores. Por ?ltimo, a an?lise do modelo de path analysis mostrou que o efeito do autocriticismo sobre a satisfa??o acad?mica ? totalmente mediado pelas emo??es de procura de recursos/vitalidade. Conclus?o: Este estudo, apesar de algumas limita??es, teve o m?rito de acrescentar evid?ncia emp?rica sobre a relev?ncia das emo??es, necessidade e motiva??es no local de estudo sobre a satisfa??o com a vida acad?mica, para al?m do papel do autocriticismo e sintomas de psicopatologia. Os resultados sugerem que a promo??o, no contexto educacional, de um clima emocional pautado pelo desenvolvimento de motiva??es de energia, entusiamo e sucesso, acompanhadas de uma diminui??o de energia centrada na prote??o de amea?as, parecem ser fundamentais para a viv?ncia de satisfa??o acad?mica, o que, paralelamente, se poder? refletir no rendimento acad?mico e bem-estar psicol?gico. / Introduction: The way a student is adapted and involved in his academic life and his individual characteristics will interfere with his level of academic life satisfaction. The emotional charge involved in this phase may affect the way a student lives his new experiences and his own scholarly performance. In the academic context, emotions, needs, and motivations are very connected with the context where the student is inserted. Also, the way a student is related to himself in terms of his own failure and mental health impacts the way he lives his academic life. Aims: The present study pretended to: 1) explore eventual differences in academic satisfaction according to sex, age, scholar level and the way students perceive their academic performance; 2) analyze the prediction model of academic life satisfaction, exploring the contribution of emotion climate associated with the place of study (emotions, needs and motives) and the contribution of self-criticism and anxiety and depressive symptoms; 3) evaluate the mediation effect of emotion climate on the relation between self-criticism and academic life satisfaction. Methods: The sample was 261 students (74% women) aged between 18 and 61 years. Most of the inquired students have attended the 12th grade or the graduation. The students filled four self-response questionnaires, the Emotional Climate in Organizations/Classroom Scales (ECOS), the Domain-specific academic satisfaction scale (DASS), Forms of Self Criticizing and Self-Reassuring Scale (FSCRS) and the Patient Health Questionnaire for Depression and Anxiety - PHQ? 4. Results: No differences in academic satisfaction were found between men and women and between ages. However, students with a higher level of education (master?s degree) showed a higher level of academic life satisfaction than students with graduation. Academic life satisfaction showed a positive association with the perception of academic performance. The analysis of correlations between psychological variables showed a significant effect and in the expected direction. Satisfaction with academic life revealed a positive association with emotions, needs and motivations related to the soothing and drive systems and with reassured-self. Conversely, it showed a negative association with emotions, need and threat motivations, and self-criticism. The prediction model of academic life satisfaction was significant and highlighted drive emotions and threat protective motives as best predictors. Lastly, the path analysis model showed that the effect of self-criticism on academic satisfaction is totally mediated by drive emotions. Conclusion: Despite the limitations, this study has the merit of adding empirical evidence on the relevance of emotions, needs and motives, associated with the study local, in academic life satisfaction, as well as the role of self-criticism and psychopathological symptoms. Our results suggest that promoting an emotional climate characterized by more energy, enthusiasm e success motives, as well as reduced energy focused on threat protection, appeared to be fundamental to live a full academic experience that can have, at the same time, a reflection on academic performance and psychological well-being of the students.
publishDate 2021
dc.date.none.fl_str_mv 2021-11-17T11:13:31Z
2021-01-01T00:00:00Z
2021
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/masterThesis
format masterThesis
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv http://repositorio.ismt.pt/jspui/handle/123456789/1291
TID:202783138
url http://repositorio.ismt.pt/jspui/handle/123456789/1291
identifier_str_mv TID:202783138
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.rights.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/openAccess
eu_rights_str_mv openAccess
dc.format.none.fl_str_mv application/pdf
application/pdf
dc.publisher.none.fl_str_mv ISMT
publisher.none.fl_str_mv ISMT
dc.source.none.fl_str_mv reponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informação
instacron:RCAAP
instname_str Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informação
instacron_str RCAAP
institution RCAAP
reponame_str Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
collection Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
repository.name.fl_str_mv
repository.mail.fl_str_mv
_version_ 1777303607061774336