A violência nos locais de diversão noturna
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2015 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/11144/1873 |
Resumo: | A escolha deste tema para apresentação da tese final do grau de mestre é o culminar de um projeto que surgiu da curiosidade pessoal que sempre existiu sobre o tema. Este trabalho foi um estudo levado a efeito durante seis anos (2005/2011), e atualizado em 2012/2013, nas zonas da grande Lisboa e Vale do Ave, e resultou, em grande parte, do trabalho de campo que consistiu na frequência de alguns estabelecimentos de diversão noturna. Constatou-se que a violência é transversal a todas as sociedades. Em muitas até faz parte da cultura dos povos. Mas o que não se espera é que a violência gratuita seja uma constante nos locais de diversão noturna, onde se pretende apenas passar uns bons momentos de descontração e divertimento. A noite sempre foi associada a um certo misticismo, a um certo suspense, a uma certa marginalidade, mas também associada ao romance proibido, aos atos menos permitidos, à cumplicidade. A noite não é violenta por natureza, mas sim pelos intervenientes que nela atuam como figuras irreais de um drama que a noite teima em oferecer. Cerca de 70% dos crimes que se verificam em Portugal são praticados à noite (dados do Observatório Nacional de Segurança). À noite, solta-se o stress, esquece-se o dia enfadonho do trabalho, o cansaço desaparece, o cobarde torna-se herói, o franzino campeão e os cavaleiros da noite, quais D. Quixote, lançam-se à procura das suas damas para as protegerem dos gigantes, o que por norma acaba em tragédia. |
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