A MÚSICA PARA TEATRO: DA SUBJETIVIDADE DA ESCOLHA À LITERACIA DO ESPETADOR

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Bezerra, Sefisa Quixadá
Data de Publicação: 2018
Outros Autores: da Silva, Levi Leonido Fernandes, Viana, Rebeca Sales, Morgado, Elsa Maria Gabriel
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: https://eras.mundis.pt/index.php/eras/article/view/57
Resumo: A subjetividade da escolha relaciona-se intrinsecamente com a intenção e o resultado esperado desta junção de linguagens artísticas que, a serem bem conseguidas, são complementares e até mesmo unas no seu todo e produto mas que, a não acontecer, pode redundar na simples destruição / destituição de dois universos comunicacionais e artísticos que se podem separar perfazendo a diminuição da perceção da intencionalidade de qualquer escolha musical, quer no complexo plano da criação (banda sonora original) quer no plano da simples adaptação musical. As regras, quando deliberadamente quebradas pela via de uma intencionalidade artística associada podem resultar em algo de magnifico mas que deverão prevalecer, apenas e só, quando o individuo que decide tecnicamente sobre esta matéria (independentemente da sua função) saiba, minimamente, a matriz e as regras de uma escolha como acrescento de algo ao objeto artístico que se quer comum. Mesmo assim, tudo é plausível e justificável se sustentado por uma intencionalidade artística e objetiva que provoque (ou tente) uma sensação, uma emoção ou transmitir algo inesperado, improvável ou até mesmo adverso e distinto em termos de linguagem artística das partes (e / ou entre partes). Mas tudo o que cada espetador, independentemente da sua literacia ou conhecimento artístico, possa sentir, percecionar ou imaginar podem, como seria espectável, dividir opiniões e por em causa (nem que no estrito universo da critica teatral ou musical formal) as escolhas ou, até mesmo, aplaudir de pé, uma escolha ou uma obra dirigida a um momento em particular. A subjetividade na escolha e na aceitação do objeto ou momento artístico interdisciplinar reina neste reino maravilhoso da arte em que pode ser possível juntar num universo tudo, o que dois universos podem constituir, dizer, expressar, ou simplesmente transmitir.
id RCAP_e92fd28e57d7068b2706f731a1d4fd77
oai_identifier_str oai:ojs2.eras.mundis.pt:article/57
network_acronym_str RCAP
network_name_str Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
repository_id_str 7160
spelling A MÚSICA PARA TEATRO: DA SUBJETIVIDADE DA ESCOLHA À LITERACIA DO ESPETADORThe music for theater: from the subjectivity of the choice to the spectator's literacyOriginal soundtrackMusic adaptationArtistic literacyBanda sonora originalAdaptação musicalLiteracia artísticaA subjetividade da escolha relaciona-se intrinsecamente com a intenção e o resultado esperado desta junção de linguagens artísticas que, a serem bem conseguidas, são complementares e até mesmo unas no seu todo e produto mas que, a não acontecer, pode redundar na simples destruição / destituição de dois universos comunicacionais e artísticos que se podem separar perfazendo a diminuição da perceção da intencionalidade de qualquer escolha musical, quer no complexo plano da criação (banda sonora original) quer no plano da simples adaptação musical. As regras, quando deliberadamente quebradas pela via de uma intencionalidade artística associada podem resultar em algo de magnifico mas que deverão prevalecer, apenas e só, quando o individuo que decide tecnicamente sobre esta matéria (independentemente da sua função) saiba, minimamente, a matriz e as regras de uma escolha como acrescento de algo ao objeto artístico que se quer comum. Mesmo assim, tudo é plausível e justificável se sustentado por uma intencionalidade artística e objetiva que provoque (ou tente) uma sensação, uma emoção ou transmitir algo inesperado, improvável ou até mesmo adverso e distinto em termos de linguagem artística das partes (e / ou entre partes). Mas tudo o que cada espetador, independentemente da sua literacia ou conhecimento artístico, possa sentir, percecionar ou imaginar podem, como seria espectável, dividir opiniões e por em causa (nem que no estrito universo da critica teatral ou musical formal) as escolhas ou, até mesmo, aplaudir de pé, uma escolha ou uma obra dirigida a um momento em particular. A subjetividade na escolha e na aceitação do objeto ou momento artístico interdisciplinar reina neste reino maravilhoso da arte em que pode ser possível juntar num universo tudo, o que dois universos podem constituir, dizer, expressar, ou simplesmente transmitir.The choice’s subjectivity is intrinsicallyrelated with the intention and result expected with this artistic languages junction that, being well achieved, are complemental and even one in its whole and product but, if it doesn’t happen, may redound in the simple destruction/distituiton of two comunicational and artistic universes that cam be separated, resulting in the intentions decrease of any musical choice, being in the criation plan complex (original soundtrack), being in the simple adaptation music plan. The rules, when deliberatelybroken by an associated artistic intentionality can result in something magnificent but that should prevail, only and only, when the individual who decides technically on this matter (regardless of its function) knows, minimally, the matrix and the rules of a choice as an addition to something to the artistic object that is common. Even so, everything is plausible and justifiable if it is sustained by an artistic and objective intentionality that provokes (or attempts) a sensation, an emotion or transmits something unexpected, improbable or even adverse and distinct in terms of the artistic language of the parties (and / or between parties). But everything that every spectator, irrespective of his literacy or artistic knowledge, can feel, perceive or imagine can, as it were, be able to share opinions and for question (even in the strict universe of theatrical or musical criticism) the choices or, even, to applaud standing, a choice or a work directed to a particular moment. Subjectivity in the choice and acceptance of the interdisciplinary art object or moment reigns in this marvelous realm of art where it may be possible to bring together in one universe everything, which two universes can constitute, speak, express, or simply convey.MUNDIS2018-12-30T00:00:00Zinfo:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/otherinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttps://eras.mundis.pt/index.php/eras/article/view/57oai:ojs2.eras.mundis.pt:article/57ERAS | Revista Europeia de Estudos Artísticos ; Vol. 9 N.º 4 (2018): 35.ª Edição | ERAS; 20-291647-35582184-2116reponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAPporhttps://eras.mundis.pt/index.php/eras/article/view/57https://eras.mundis.pt/index.php/eras/article/view/57/44Direitos de Autor (c) 2022 ERAS | Revista Europeia de Estudos Artísticosinfo:eu-repo/semantics/openAccessBezerra, Sefisa Quixadáda Silva, Levi Leonido FernandesViana, Rebeca SalesMorgado, Elsa Maria Gabriel2022-09-05T13:57:37Zoai:ojs2.eras.mundis.pt:article/57Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireopendoar:71602024-03-19T15:10:41.725904Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse
dc.title.none.fl_str_mv A MÚSICA PARA TEATRO: DA SUBJETIVIDADE DA ESCOLHA À LITERACIA DO ESPETADOR
The music for theater: from the subjectivity of the choice to the spectator's literacy
title A MÚSICA PARA TEATRO: DA SUBJETIVIDADE DA ESCOLHA À LITERACIA DO ESPETADOR
spellingShingle A MÚSICA PARA TEATRO: DA SUBJETIVIDADE DA ESCOLHA À LITERACIA DO ESPETADOR
Bezerra, Sefisa Quixadá
Original soundtrack
Music adaptation
Artistic literacy
Banda sonora original
Adaptação musical
Literacia artística
title_short A MÚSICA PARA TEATRO: DA SUBJETIVIDADE DA ESCOLHA À LITERACIA DO ESPETADOR
title_full A MÚSICA PARA TEATRO: DA SUBJETIVIDADE DA ESCOLHA À LITERACIA DO ESPETADOR
title_fullStr A MÚSICA PARA TEATRO: DA SUBJETIVIDADE DA ESCOLHA À LITERACIA DO ESPETADOR
title_full_unstemmed A MÚSICA PARA TEATRO: DA SUBJETIVIDADE DA ESCOLHA À LITERACIA DO ESPETADOR
title_sort A MÚSICA PARA TEATRO: DA SUBJETIVIDADE DA ESCOLHA À LITERACIA DO ESPETADOR
author Bezerra, Sefisa Quixadá
author_facet Bezerra, Sefisa Quixadá
da Silva, Levi Leonido Fernandes
Viana, Rebeca Sales
Morgado, Elsa Maria Gabriel
author_role author
author2 da Silva, Levi Leonido Fernandes
Viana, Rebeca Sales
Morgado, Elsa Maria Gabriel
author2_role author
author
author
dc.contributor.author.fl_str_mv Bezerra, Sefisa Quixadá
da Silva, Levi Leonido Fernandes
Viana, Rebeca Sales
Morgado, Elsa Maria Gabriel
dc.subject.por.fl_str_mv Original soundtrack
Music adaptation
Artistic literacy
Banda sonora original
Adaptação musical
Literacia artística
topic Original soundtrack
Music adaptation
Artistic literacy
Banda sonora original
Adaptação musical
Literacia artística
description A subjetividade da escolha relaciona-se intrinsecamente com a intenção e o resultado esperado desta junção de linguagens artísticas que, a serem bem conseguidas, são complementares e até mesmo unas no seu todo e produto mas que, a não acontecer, pode redundar na simples destruição / destituição de dois universos comunicacionais e artísticos que se podem separar perfazendo a diminuição da perceção da intencionalidade de qualquer escolha musical, quer no complexo plano da criação (banda sonora original) quer no plano da simples adaptação musical. As regras, quando deliberadamente quebradas pela via de uma intencionalidade artística associada podem resultar em algo de magnifico mas que deverão prevalecer, apenas e só, quando o individuo que decide tecnicamente sobre esta matéria (independentemente da sua função) saiba, minimamente, a matriz e as regras de uma escolha como acrescento de algo ao objeto artístico que se quer comum. Mesmo assim, tudo é plausível e justificável se sustentado por uma intencionalidade artística e objetiva que provoque (ou tente) uma sensação, uma emoção ou transmitir algo inesperado, improvável ou até mesmo adverso e distinto em termos de linguagem artística das partes (e / ou entre partes). Mas tudo o que cada espetador, independentemente da sua literacia ou conhecimento artístico, possa sentir, percecionar ou imaginar podem, como seria espectável, dividir opiniões e por em causa (nem que no estrito universo da critica teatral ou musical formal) as escolhas ou, até mesmo, aplaudir de pé, uma escolha ou uma obra dirigida a um momento em particular. A subjetividade na escolha e na aceitação do objeto ou momento artístico interdisciplinar reina neste reino maravilhoso da arte em que pode ser possível juntar num universo tudo, o que dois universos podem constituir, dizer, expressar, ou simplesmente transmitir.
publishDate 2018
dc.date.none.fl_str_mv 2018-12-30T00:00:00Z
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/article
info:eu-repo/semantics/other
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
format article
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv https://eras.mundis.pt/index.php/eras/article/view/57
oai:ojs2.eras.mundis.pt:article/57
url https://eras.mundis.pt/index.php/eras/article/view/57
identifier_str_mv oai:ojs2.eras.mundis.pt:article/57
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.relation.none.fl_str_mv https://eras.mundis.pt/index.php/eras/article/view/57
https://eras.mundis.pt/index.php/eras/article/view/57/44
dc.rights.driver.fl_str_mv Direitos de Autor (c) 2022 ERAS | Revista Europeia de Estudos Artísticos
info:eu-repo/semantics/openAccess
rights_invalid_str_mv Direitos de Autor (c) 2022 ERAS | Revista Europeia de Estudos Artísticos
eu_rights_str_mv openAccess
dc.format.none.fl_str_mv application/pdf
dc.publisher.none.fl_str_mv MUNDIS
publisher.none.fl_str_mv MUNDIS
dc.source.none.fl_str_mv ERAS | Revista Europeia de Estudos Artísticos ; Vol. 9 N.º 4 (2018): 35.ª Edição | ERAS; 20-29
1647-3558
2184-2116
reponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informação
instacron:RCAAP
instname_str Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informação
instacron_str RCAAP
institution RCAAP
reponame_str Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
collection Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
repository.name.fl_str_mv Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informação
repository.mail.fl_str_mv
_version_ 1799129977845710848