Risco de queda dos idosos no domicílio
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2013 |
Outros Autores: | , |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10400.19/1975 |
Resumo: | Introdução: As quedas são a segunda causa de morte acidental no mundo. Os idosos passam a maior parte do tempo na sua habitação. Neste sentido, os objectivos deste trabalho são: Identificar as variáveis sociodemográficas que influenciam o risco de queda do idoso no domicílio; Analisar a capacidade funcional do idoso que influencia o risco de queda do idoso no domicílio; Identificar os parâmetros clínicos que influenciam o risco de queda do idoso no domicílio; Analisar as características da habitação que têm influência no risco de queda do idoso no domicílio. Métodos: O estudo transversal, não experimental, descritivo correlacional e explicativo. O instrumento de colheita é constituído pela caracterização sócio-demográfica, Escala de avaliação das Actividades de Vida diária de Lawton e Brody, Teste do Equilibrio – Timed “Up & Go”, os parâmetros clínicos, as variáveis contextuais a queda, as características da habitação em relação ao risco de queda recorrente e ao risco de queda no domicílio, Escala de Avaliação do Risco de Queda no domicilio (Gonçalves, C.; Chaves, C.; Duarte, J., 2012). Resultados: traçou-se um perfil de mulheres idosas (63,8%), casado ou em união de facto (51,5%), com habilitações literárias (66,2%), não ativos na situação laboral (90,8%), com rendimentos de <=485 euros (51,5%) e a coabitarem acompanhados (68,5%). Os idosos do sexo masculino são moderadamente dependentes (63,8%), o sexo feminino 45,8% são independentes (). Os idosos realizaram o teste Timed “Up & Go” maioritariamente entre 10-20 segundos (46,8%). Conferir que 64,6% refere queda no domicílio, em maior percentagem o sexo feminino (73,5%). Os cinco principais motivos de queda enumerados pelos nossos idosos inquiridos são os seguintes: desequilíbrio, falta de atenção, obstáculos, piso molhado e tonturas, vertigens ou desmaios, com 47,7%, 40,0%, 29,2%, 26,2% e 25,4% propriamente. A maioria afirma “Polimedicação major”, 42,6% dos homens e 51,8% das mulheres. No presente estudo verificamos haver risco em qualquer das divisões da casa em 57,7%, risco de queda efetivo em 9,2% e ausência de risco de queda no domicílio em 31,3%. Conclusões: Podemos concluir que relativamente ao risco de queda dos idosos no domicílio, constatamos que o factor capacidade funcional está associada ao sexo, idade, habilitações e rendimentos. Deve constituir uma prioridade na intervenção da educação preventiva do risco de quedo do idoso no domicílio, quer para a população, quer para os profissionais de saúde. Palavras-chave: queda do idoso; domicilio, factores de queda. |
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Risco de queda dos idosos no domicílioAcidentes por quedasActividades da vida diáriaAvaliação de riscoEnvelhecimentoIdosoRiscoAccidental fallsActivities of daily livingAgedAgingRiskRisk assessmentIntrodução: As quedas são a segunda causa de morte acidental no mundo. Os idosos passam a maior parte do tempo na sua habitação. Neste sentido, os objectivos deste trabalho são: Identificar as variáveis sociodemográficas que influenciam o risco de queda do idoso no domicílio; Analisar a capacidade funcional do idoso que influencia o risco de queda do idoso no domicílio; Identificar os parâmetros clínicos que influenciam o risco de queda do idoso no domicílio; Analisar as características da habitação que têm influência no risco de queda do idoso no domicílio. Métodos: O estudo transversal, não experimental, descritivo correlacional e explicativo. O instrumento de colheita é constituído pela caracterização sócio-demográfica, Escala de avaliação das Actividades de Vida diária de Lawton e Brody, Teste do Equilibrio – Timed “Up & Go”, os parâmetros clínicos, as variáveis contextuais a queda, as características da habitação em relação ao risco de queda recorrente e ao risco de queda no domicílio, Escala de Avaliação do Risco de Queda no domicilio (Gonçalves, C.; Chaves, C.; Duarte, J., 2012). Resultados: traçou-se um perfil de mulheres idosas (63,8%), casado ou em união de facto (51,5%), com habilitações literárias (66,2%), não ativos na situação laboral (90,8%), com rendimentos de <=485 euros (51,5%) e a coabitarem acompanhados (68,5%). Os idosos do sexo masculino são moderadamente dependentes (63,8%), o sexo feminino 45,8% são independentes (). Os idosos realizaram o teste Timed “Up & Go” maioritariamente entre 10-20 segundos (46,8%). Conferir que 64,6% refere queda no domicílio, em maior percentagem o sexo feminino (73,5%). Os cinco principais motivos de queda enumerados pelos nossos idosos inquiridos são os seguintes: desequilíbrio, falta de atenção, obstáculos, piso molhado e tonturas, vertigens ou desmaios, com 47,7%, 40,0%, 29,2%, 26,2% e 25,4% propriamente. A maioria afirma “Polimedicação major”, 42,6% dos homens e 51,8% das mulheres. No presente estudo verificamos haver risco em qualquer das divisões da casa em 57,7%, risco de queda efetivo em 9,2% e ausência de risco de queda no domicílio em 31,3%. Conclusões: Podemos concluir que relativamente ao risco de queda dos idosos no domicílio, constatamos que o factor capacidade funcional está associada ao sexo, idade, habilitações e rendimentos. Deve constituir uma prioridade na intervenção da educação preventiva do risco de quedo do idoso no domicílio, quer para a população, quer para os profissionais de saúde. Palavras-chave: queda do idoso; domicilio, factores de queda.Abstract Introduction: Fallins is the second major cause of accidental death in the world. The elderly spend most of their time at home. Thus, the aims of this project are: identifying the sociodemographic variables which influence the risk of the elderly falling at home; Analysing the functional status of the elderly which influences their risk of falling at home; Identifyins the clinical parameters which influence their risk of falling at home; Analysins the characteristic of the house they live in which influence the risk of falling at home. Methods: Transversal, non-experimental, descriptive correlational, explanatory study. The gathering tools are the sociodemographic characterization, Lawton and Brody evoluation scale for Activities of daily living; the Timed “Up & Go” test; clinical parameters, contextual variables of the fall, the characteristics of the name in what concerns the recurrent risk of fallins and the risk of falling at home; Evaluation scale of the risk of falling at home (Gonçalves, C.; Chaves, C.; Duarte, J., 2012). Results: Profiling of elderly women (63,8%), married or cohabiting (51,5%), whith on education (66,2%), non active in employment (90,8%), whith income of <=485 euros (51,5%) and living whith company (68,5%). Male elderly are moderately dependent (63,8%), female elderly 45,8% are independent. The elderly did the Timed “Up & Go” test mostly is 10-20 seconds (46,8%). Granting that 64,6% is meant to a fall at home, in a larger percentage the female (73,5%). The five main reasons that cause to fall mentioned by the respondent elderly are as follow: imbalance, lack of attention, obstacles, wet floor and dizziness, vertigo or fainting, whith 47,7%, 40,0%, 29,2%, 26,2% e 25,4% namely. Most declares “Polypharmacy major” 42,6% of men and 51,8% of women. Whith this study we confirmed that there is risk within any of the rooms at home 57,7%, risk of actual fall 9,2% and lack of risk of fall at home 31,3%. Conclusion: We can conclude that in what concerns the risk of falling by the elderly at home, we find that the functional status factor is related to sex, age, education and income. It must become a priority in what concerns the intervention of preventive education of the risk of falling by the elderly at home, the population in general and health care professionals. Keywords: decline in the elderly, domicile, factores fall.Instituto Politécnico de Viseu. Escola Superior de Saúde de ViseuRepositório Científico do Instituto Politécnico de ViseuGonçalves, Fátima Cláudia SousaChaves, Cláudia Margarida Correia Balula, orient.Duarte, João Carvalho, co-orient.2014-01-13T10:43:31Z20132013-01-01T00:00:00Zinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdfhttp://hdl.handle.net/10400.19/1975porinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAP2023-01-16T15:25:15Zoai:repositorio.ipv.pt:10400.19/1975Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireopendoar:71602024-03-19T16:41:14.692485Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse |
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Introdução: As quedas são a segunda causa de morte acidental no mundo. Os idosos passam a maior parte do tempo na sua habitação. Neste sentido, os objectivos deste trabalho são: Identificar as variáveis sociodemográficas que influenciam o risco de queda do idoso no domicílio; Analisar a capacidade funcional do idoso que influencia o risco de queda do idoso no domicílio; Identificar os parâmetros clínicos que influenciam o risco de queda do idoso no domicílio; Analisar as características da habitação que têm influência no risco de queda do idoso no domicílio. Métodos: O estudo transversal, não experimental, descritivo correlacional e explicativo. O instrumento de colheita é constituído pela caracterização sócio-demográfica, Escala de avaliação das Actividades de Vida diária de Lawton e Brody, Teste do Equilibrio – Timed “Up & Go”, os parâmetros clínicos, as variáveis contextuais a queda, as características da habitação em relação ao risco de queda recorrente e ao risco de queda no domicílio, Escala de Avaliação do Risco de Queda no domicilio (Gonçalves, C.; Chaves, C.; Duarte, J., 2012). Resultados: traçou-se um perfil de mulheres idosas (63,8%), casado ou em união de facto (51,5%), com habilitações literárias (66,2%), não ativos na situação laboral (90,8%), com rendimentos de <=485 euros (51,5%) e a coabitarem acompanhados (68,5%). Os idosos do sexo masculino são moderadamente dependentes (63,8%), o sexo feminino 45,8% são independentes (). Os idosos realizaram o teste Timed “Up & Go” maioritariamente entre 10-20 segundos (46,8%). Conferir que 64,6% refere queda no domicílio, em maior percentagem o sexo feminino (73,5%). Os cinco principais motivos de queda enumerados pelos nossos idosos inquiridos são os seguintes: desequilíbrio, falta de atenção, obstáculos, piso molhado e tonturas, vertigens ou desmaios, com 47,7%, 40,0%, 29,2%, 26,2% e 25,4% propriamente. A maioria afirma “Polimedicação major”, 42,6% dos homens e 51,8% das mulheres. No presente estudo verificamos haver risco em qualquer das divisões da casa em 57,7%, risco de queda efetivo em 9,2% e ausência de risco de queda no domicílio em 31,3%. Conclusões: Podemos concluir que relativamente ao risco de queda dos idosos no domicílio, constatamos que o factor capacidade funcional está associada ao sexo, idade, habilitações e rendimentos. Deve constituir uma prioridade na intervenção da educação preventiva do risco de quedo do idoso no domicílio, quer para a população, quer para os profissionais de saúde. Palavras-chave: queda do idoso; domicilio, factores de queda. |
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