Intencionalidade psicológica em investigação: dar voz a crianças sobre a sua tristeza

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Cruz, Judite
Data de Publicação: 2007
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10400.15/276
Resumo: Ao longo da infância, um dos factores protectores consiste na criança possuir alguém em quem confie e que lhe comunique verbalmente (com clareza) acreditar na sua capacidade e possibilidade. E caso se pretenda atingir o seu íntimo com a intenção de a confrontar, educando, e de a levar a desenvolver-se, passar-se-á pela relação como desafio positivo, antecedida de um tipo de perturbação psicológica. Todos somos aprendizes, quando vivamos situações de «andaimagem» (scaffolding) que desafiem a estabilidade. A investigação psicológica integra a colaboração individual com cerca de 100 crianças para sabermos modos diversos de lidarem com desencorajamento e frustração, nas idades de frequentarem o jardim-de-infância e o ensino básico, 1º ciclo. Com base na experiência «vivida» e na fantasia criativa das crianças, elas conversaram, escreveram e/ou realizaram desenhos, o que veio a constituir dados qualitativos. Outra decisão foi valorizar-se o contexto de descoberta. A orientação metodológica foi construir teoria em alternativa a testar uma teoria, o que não impediu aprofundar-se uma teoria contextual do significado - Análise Textual, porque se presume que a personalidade é forjada segundo padrões narrativos: todos nós definirmos finalidades para protagonistas humanos e chegamos a forçá-los a reagirem de modo específico, em imaginação. A forma mais eloquente de recriarmos versões do mundo chamou-se Narrativa. Nessa abordagem à Psicologia, os dados são «textos», optando-se por interpretá-los com técnicas da metodologia qualitativa Grounded Analysis: construção de categorias a posteriori e de diagramas. Evidenciaram-se sequências narrativas e momentos significativos de leves tristezas, perdas de afecto reais ou antecipadas. - One of the protecting factors of infancy it is the fact that children can rely at somebody who is able to insure them about their capabilities and potentials. When someone intents touch children’s inside intending to confront and developing then further, then the relationship turns into a positive challenge, preceded by a kind of psychological trouble. We are all learners in situations which challenge our stability. In the present psychological study was carried out with hundred children, one by one. The aim is to find out different ways how children deal with sadness and frustration during pre-school and primary school years. In a basis of «vivid» experience and creative fantasy of children, they discussed, wrote and draw what was intended to be our qualitative data. Other decision is the act of giving value to a discovery context. The methodological objective was to build theory instead of testing a theory. These criteria didn’t prevent the researcher to develop further a contextual theory of meaning – Textual Analysis. We presume that personality is developed by narrative patterns: all we define targets for human protagonists and we are able to imagine and/or forcing them to react in a particular way. Narrative is the most eloquent fashion to rearrange new versions of the world. In this approach to Psychology, the data are «texts» which are technically interpreted according to a qualitative methodology named Grounded Analysis: the methods of building a posteriori categories and diagrams. We gave evidence to sequences of narratives and meaningful moments like slight sadness and loss of real or anticipated affections.
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