Padrão Alimentar no Primeiro Ano de Vida no Concelho de Cascais

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Virella, Daniel
Data de Publicação: 2014
Outros Autores: Ferreira, José Pedro, Lynce, Nuno
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: https://doi.org/10.25754/pjp.1999.5446
Resumo: Objectivo: Conhecer o padrão alimentar durante o primeiro ano de vida da população utente dos Cuidados Primários de Saúde do Concelho de Cascais. Metodologia: Durante a Primavera de 1994 foi realizado um estudo transversal, aplicando um inquérito social, clínico e nutricional a uma amostra representativa da população entre os 6 e os 24 meses de idade, utente das Consultas de Saúde Infantil e Serviços de Vacinação dos Centros de Saúde de Cascais e Parede (e suas extensões). Utilizaram-se testes não paramétricos para o tratamento dos dados. Resultados: Inquiriram-se os acompanhantes de 183 crianças. Quase todas as crianças iniciaram aleitamento materno, mas apenas 48% o fazem durante pelo menos 3 meses, enquanto 82% o abandonam antes dos 6 meses. Ao abandono do leite materno segue-se maioritariamente o início do leite artificial, que 91% bebem aos 6 meses e 50% mantém até ao ano. O leite de vaca foi introduzido após o ano de idade em 50% das crianças, embora 30% o bebam já antes dos 9 meses. Os cereais fortificados são geralmente iniciados entre os 3 e 6 meses de idade. A restante diversificação alimentar faz-se maioritariamente entre os 3 e os 9 meses (95%). Conclusão: O padrão alimentar dos lactentes do Concelho de Cascais é globalmente correcto, mas é necessário reforçar o ensino, de modo a conseguir: a) prolongar a amamentação, b) adiar a introdução do leite de vaca, c) introduzir as farinhas suplementadas no início do 2.° trimestre, e d) iniciar a diversificação alimentar no 2.° trimestre.
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