Curtotermismo na gestão bancária o caso português

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Carvalho, Mário Jorge
Data de Publicação: 2019
Tipo de documento: Artigo
Idioma: spa
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: http://hdl.handle.net/11067/5367
https://doi.org/10.34628/8kna-3c61
Resumo: Lusíada. Economia & empresa. - ISSN 1645-6750. - S. 2, n. 27 (2019). - p. 105-117.
id RCAP_ebbe178987a27279e1a605a7637f0100
oai_identifier_str oai:repositorio.ulusiada.pt:11067/5367
network_acronym_str RCAP
network_name_str Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
repository_id_str 7160
spelling Curtotermismo na gestão bancária o caso portuguêsGestão Bancária - PortugalPlaneamento estratégicoCrises financeirasLusíada. Economia & empresa. - ISSN 1645-6750. - S. 2, n. 27 (2019). - p. 105-117.O tema deste artigo é o curtotermismo como processo permanente e assumido de gestão na indústria financeira, nomeadamente bancária. Pretendemos comprovar uma evidência a partir do case study estudado da evolução da banca portuguesa. Suportada na desregulamentação e na permissividade dos seus stakeholders, foi possível à gestão bancária executar no longo prazo uma sucessão encadeada de políticas de curto prazo em desfavor de uma verdadeiraabordagem estratégica. Assim, chegamos a um conceito de curtotermismo mais abrangente do que habitualmente se aceita e desenvolve e que qualificaríamos como o contraditório “curtotermismo estratégico” (CTE). De facto, a contradição é só aparente – muito para além da miopia da navegação à vista, concretizada na conjugação dos interesses e acções imediatos da gestão e dos accionistas – esta estruturalidade da decisão curtotermista teve consequências muito gravosas na própria identidade, cultura e funcionamento das corporações envolvidas e no próprio enquadramento macroeconómico. No nosso entendimento, esta é uma das mais relevantes diferenças entre a gestão bancária e a industrial. De facto, é técnica e operacionalmente mais difícil reproduzir na íntegra e na indústria o curtotermismo gestionário financeiro.The subject of this article is shorttermism as a permanent and assumed process of management in the financial industry, namely banking. We intend to prove evidence from the studied case study of the evolution of Portuguese banking. Supported by the deregulation and permissiveness of its stakeholders, it has been possible for bank management to execute in the long run a chain of short-term policies in tandem with a real strategic approach. Thus, we come to a concept of shorttermism that is broader than is usually accepted and developed and which we would call the contradictory «strategic shorttermism” (CTE). In fact, the contradiction is only apparent - far beyond the myopia of navigation in sight, concretized in the combination of the interests and immediate actions of management and shareholders - this structuralism of the shorttermism decision had very serious consequences on the very corporate identity, culture and values and in the macroeconomic framework itself. In our view, this is one of the most relevant differences between bank and industrial management. In fact, it is technically and operationally more difficult to reproduce in full in industry the short-term financial management.El tema de este PAPER es el cortoplacismo como proceso permanente y asumido de gestión en la industria financiera, en particular bancaria. Tenemos la intención de demostrar la evidencia del estudio de caso estudió la evolución del sector bancario portugués. En el marco de la desregulación y la permisividad de sus partes interesadas, la gestión bancaria ha podido llevar a cabo a largo plazo una sucesión encadenada de políticas a corto plazo en contra de un verdadero enfoque estratégico. Así, llegamos a un concepto de cortoplacismo más amplio de lo que habitualmente se acepta y desarrolla y que calificaríamos como el contradictorio «cortoplacismo estratégico” (CTE). De hecho, la contradicción es sólo aparente - mucho más allá de la miopía de la navegación a la vista, concretada en la combinación de los intereses y acciones inmediatos de la gestión y de los accionistas - esta estructuralidad de la decisión cortoplacista tuvo consecuencias muy gravosas en la identidad, la cultura y el funcionamiento de las corporaciones implicadas y en el propio marco macroeconómico. En nuestro entendimiento, esta es una de las diferencias más relevantes entre la gestión bancaria y la industrial. De hecho, es técnica y operacionalmente más difícil reproducir en su totalidad en la industria el cortoplacismo gestor financiero.2020-03-30T15:01:41Z2020-03-302019-01-01T00:00:00Zinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/articleapplication/pdfhttp://hdl.handle.net/11067/5367http://hdl.handle.net/11067/5367https://doi.org/10.34628/8kna-3c61spahttp://creativecommons.org/licenses/by/4.0/info:eu-repo/semantics/openAccessCarvalho, Mário Jorgereponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAP2024-01-04T01:49:48Zoai:repositorio.ulusiada.pt:11067/5367Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireopendoar:71602024-03-20T01:27:50.912115Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse
dc.title.none.fl_str_mv Curtotermismo na gestão bancária o caso português
title Curtotermismo na gestão bancária o caso português
spellingShingle Curtotermismo na gestão bancária o caso português
Carvalho, Mário Jorge
Gestão Bancária - Portugal
Planeamento estratégico
Crises financeiras
title_short Curtotermismo na gestão bancária o caso português
title_full Curtotermismo na gestão bancária o caso português
title_fullStr Curtotermismo na gestão bancária o caso português
title_full_unstemmed Curtotermismo na gestão bancária o caso português
title_sort Curtotermismo na gestão bancária o caso português
author Carvalho, Mário Jorge
author_facet Carvalho, Mário Jorge
author_role author
dc.contributor.author.fl_str_mv Carvalho, Mário Jorge
dc.subject.por.fl_str_mv Gestão Bancária - Portugal
Planeamento estratégico
Crises financeiras
topic Gestão Bancária - Portugal
Planeamento estratégico
Crises financeiras
description Lusíada. Economia & empresa. - ISSN 1645-6750. - S. 2, n. 27 (2019). - p. 105-117.
publishDate 2019
dc.date.none.fl_str_mv 2019-01-01T00:00:00Z
2020-03-30T15:01:41Z
2020-03-30
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/article
format article
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv http://hdl.handle.net/11067/5367
http://hdl.handle.net/11067/5367
https://doi.org/10.34628/8kna-3c61
url http://hdl.handle.net/11067/5367
https://doi.org/10.34628/8kna-3c61
dc.language.iso.fl_str_mv spa
language spa
dc.rights.driver.fl_str_mv http://creativecommons.org/licenses/by/4.0/
info:eu-repo/semantics/openAccess
rights_invalid_str_mv http://creativecommons.org/licenses/by/4.0/
eu_rights_str_mv openAccess
dc.format.none.fl_str_mv application/pdf
dc.source.none.fl_str_mv reponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informação
instacron:RCAAP
instname_str Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informação
instacron_str RCAAP
institution RCAAP
reponame_str Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
collection Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
repository.name.fl_str_mv Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informação
repository.mail.fl_str_mv
_version_ 1799136758509600768