Estudo da resposta da areia de Coimbra sob carregamento uniaxial
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2017 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10400.26/23012 |
Resumo: | A areia de Coimbra é uma areia artificial extraída dos depósitos aluvionares nas margens do Rio Mondego. O seu estudo foi iniciado em 2008, e existem várias investigações sobre o seu comportamento, dado o interesse geotécnico que desperta a sua suscetibilidade à liquefação, dependente do estado inicial em que se encontra. A compressibilidade dos solos tem um papel importante na Engenharia Geotécnica. Uma vez que a areia de Coimbra é o solo de fundação das construções existentes nas margens do Rio Mondego, é necessário conhecer os seus parâmetros geotécnicos e caracterizar o seu comportamento. Por se tratar de uma areia uniforme permite realizar vários ensaios sem problemas de segregação das partículas por tamanho. O presente estudo sobre a areia de Coimbra incidiu na sua resposta sob um carregamento uniaxial, sendo avaliada a influência da tensão efetiva aplicada, da densidade relativa e do método de deposição da amostra no seu comportamento. Com a finalidade de replicar seis processos de deposição natural de areias foram reconstruídas amostras pelo método de “pluviação” seca, sedimentação em água e compactação húmida, com duas densidades relativas padrão plausíveis de encontrar a areia nos seus depósitos aluvionares (densidade relativa de 40% e 70%). Os ensaios experimentais foram realizados com recurso ao equipamento edómetro, através de vários incrementos de carga, descarga e recarga verticais, permitindo determinar a sua variação volumétrica em função da tensão efetiva. A resposta da areia de Coimbra foi estudada até à tensão de 7260,78kPa e, posteriormente, foi determinada a quebra das partículas. Finalizados os ensaios experimentais, a areia de Coimbra mostrou uma dependência do estado inicial em que se encontra, de tensão e densidade relativa, e apresenta ainda uma influência do método de deposição da amostra na fase de primeiro carregamento. Por fim, verificou-se que existe quebra das partículas durante o carregamento uniaxial da areia de Coimbra, porém pouco significativa nas alterações das suas propriedades físicas e mecânicas |
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Estudo da resposta da areia de Coimbra sob carregamento uniaxialAreia de CoimbraEnsaio edométricoCarregamento uniaxialVariação volumétricaQuebra das partículasA areia de Coimbra é uma areia artificial extraída dos depósitos aluvionares nas margens do Rio Mondego. O seu estudo foi iniciado em 2008, e existem várias investigações sobre o seu comportamento, dado o interesse geotécnico que desperta a sua suscetibilidade à liquefação, dependente do estado inicial em que se encontra. A compressibilidade dos solos tem um papel importante na Engenharia Geotécnica. Uma vez que a areia de Coimbra é o solo de fundação das construções existentes nas margens do Rio Mondego, é necessário conhecer os seus parâmetros geotécnicos e caracterizar o seu comportamento. Por se tratar de uma areia uniforme permite realizar vários ensaios sem problemas de segregação das partículas por tamanho. O presente estudo sobre a areia de Coimbra incidiu na sua resposta sob um carregamento uniaxial, sendo avaliada a influência da tensão efetiva aplicada, da densidade relativa e do método de deposição da amostra no seu comportamento. Com a finalidade de replicar seis processos de deposição natural de areias foram reconstruídas amostras pelo método de “pluviação” seca, sedimentação em água e compactação húmida, com duas densidades relativas padrão plausíveis de encontrar a areia nos seus depósitos aluvionares (densidade relativa de 40% e 70%). Os ensaios experimentais foram realizados com recurso ao equipamento edómetro, através de vários incrementos de carga, descarga e recarga verticais, permitindo determinar a sua variação volumétrica em função da tensão efetiva. A resposta da areia de Coimbra foi estudada até à tensão de 7260,78kPa e, posteriormente, foi determinada a quebra das partículas. Finalizados os ensaios experimentais, a areia de Coimbra mostrou uma dependência do estado inicial em que se encontra, de tensão e densidade relativa, e apresenta ainda uma influência do método de deposição da amostra na fase de primeiro carregamento. Por fim, verificou-se que existe quebra das partículas durante o carregamento uniaxial da areia de Coimbra, porém pouco significativa nas alterações das suas propriedades físicas e mecânicasSantos, Luís Manuel AraújoRepositório ComumFonseca, Mariana Pereira da2018-05-30T14:37:37Z20172017-11-17T00:00:00Z2017-11-17T00:00:00Zinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdfhttp://hdl.handle.net/10400.26/23012201924315porinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAP2022-09-05T15:40:17Zoai:comum.rcaap.pt:10400.26/23012Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireopendoar:71602024-03-19T15:16:05.155427Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse |
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