Sou vítima, pareço-te menos atraente?: a crença no mundo justo e a desvalorização das vítimas do endogrupo

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Graça, Ana Catarina Batista da
Data de Publicação: 2017
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10071/15252
Resumo: O presente estudo tem como objetivo explorar o impacto sobre a perceção e julgamento social de pessoas de que se tem conhecimento que foram vítimas de violência no namoro. Nos últimos anos tem havido uma evolução no estudo da violência no namoro, com o objetivo de caracterizar e compreender este fenómeno. Para compreender este fenómeno tem que se ter em consideração a necessidade que o indivíduo tem para acreditar que o mundo é justo, ou seja, que cada um de nós tem o que merece e nada mais (Lerner, 1980). Considerando não se conhecer a relação entre a mulher ser ou não uma vítima e a atratividade, é importante perceber de que modo o conhecimento prévio que temos de que uma mulher foi vítima de violência no namoro pode afetar a perceção que possamos ter dela. O método usado para recolha de dados foi o instrumento em E-prime, com duas condições - a vítima e a não vítima. Os dados foram recolhidos no LAPSO, com um total de 73 participantes, sendo grande parte por conveniência, questionando-se no final sobre qual o objetivo do estudo. A felicidade, a semelhança e a atratividade foram medidas como variáveis dependentes. Para se analisar as diferenças de julgamentos entre as condições, realizou-se um "teste t" para amostras independentes. Verificou-se que não existiram diferenças entre condições no julgamento da atratividade. Diferentes razões contribuíram para este resultado, como a falta de identificação social, entre outros.
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