Escolhas escolares e modalidades de sucesso no ensino secundário: percursos e temporalidades
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Data de Publicação: | 2013 |
Outros Autores: | , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | https://doi.org/10.7458/SPP2012701210 |
Resumo: | A obrigação de frequentar a escola, por um período de tempo cada vez maior, transformou a escolarização numa dimensão crucial da construção biográfica. A transição para o ensino secundário revela-se, neste aspeto, um momento particularmente crítico, uma vez que o jovem é convidado a definir um projeto (de futuro), através duma escolha de via escolar. Ora, ocorrendo numa etapa da vida — a adolescência — caracterizada pela adesão a uma ética de exploração, esta projeção no futuro pode levar a uma tensão entre ritmos biográficos (baseados na exploração) de construção de si e calendários institucionais (baseados na obrigação de escolher) impostos pelo sistema de ensino. Neste artigo, propomos um modelo de trajetórias escolares no ensino secundário que leva em conta tais tensões. |
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Escolhas escolares e modalidades de sucesso no ensino secundário: percursos e temporalidadesElecciones escolares y modalidades de éxito en la enseñanza media superior: trayectos y temporalidadesChoix scolaires et modalités de réussite dans l’enseignement secondaire: parcours et temporalitésEscolhas escolares e modalidades de sucesso no ensino secundário: percursos e temporalidadesArtigosA obrigação de frequentar a escola, por um período de tempo cada vez maior, transformou a escolarização numa dimensão crucial da construção biográfica. A transição para o ensino secundário revela-se, neste aspeto, um momento particularmente crítico, uma vez que o jovem é convidado a definir um projeto (de futuro), através duma escolha de via escolar. Ora, ocorrendo numa etapa da vida — a adolescência — caracterizada pela adesão a uma ética de exploração, esta projeção no futuro pode levar a uma tensão entre ritmos biográficos (baseados na exploração) de construção de si e calendários institucionais (baseados na obrigação de escolher) impostos pelo sistema de ensino. Neste artigo, propomos um modelo de trajetórias escolares no ensino secundário que leva em conta tais tensões.The obligation to go to school for an increasingly long period of time has turned schooling into a crucial dimension of biographical construction. In this respect the transition to secondary education is proving to be a particularly critical moment, given that the young person is asked to define a project (for the future) by choosing an educational path. The fact that this occurs during a life stage — adolescence — that is characterised by adherence to an exploratory ethic, this projection into the future can lead to tension between biographical rhythms (based on exploration) involved in the construction of the self and institutional calendars (based on the obligation to choose) imposed by the education system. In the present article the authors propose a model for school paths in secondary education that takes account of such tensions.La obligación de frecuentar la escuela, por un periodo de tiempo cada vez mayor, transformó a la escolarización en una dimensión crucial de la construcción biográfica. En este sentido, la transición a enseñanza media superior revela un momento particularmente crítico, una vez que el joven es invitado a definir un proyecto (de futuro), a través de una elección de área escolar. Ahora bien, ocurriendo en una etapa de vida — la adolescencia — caracterizada por la adhesión a una ética de exploración, esta proyección del futuro puede llevar a una tensión entre ritmos biográficos (basados en la exploración) de la construcción de si mismo y calendarios institucionales (basados en la obligación de elegir) impuestos por el sistema de enseñanza. En este artículo, proponemos un modelo de trayectorias escolares en la enseñanza media superior que considera estas tensiones.L’obligation d’être scolarisé pendant une période de temps de plus en plus grande a fait de la scolarisation une dimension cruciale de la construction biographique. La transition vers l’enseignement secondaire constitue, sous cet aspect, un moment particulièrement critique dans la mesure où le jeune est invité à définir un projet (d’avenir), en choisissant une filière d’enseignement. Or, comme elle arrive à une étape de la vie — l’adolescence — caractérisée par l’adhésion à une éthique d’exploration, cette projection dans l’avenir peut conduire à une tension entre rythmes biographiques (basés sur l’exploration) de construction de soi et calendriers institutionnels (fondés sur l’obligation de choisir) imposés par le système d’enseignement. Cet article propose un modèle de trajectoires scolaires dans l’enseignement secondaire qui tient compte de ces tensions.Mundos Sociais, CIES-IUL, Instituto Universitário de Lisboa (ISCTE-IUL)2013-01-04info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/articlehttps://doi.org/10.7458/SPP2012701210por2182-79070873-6529Vieira, Maria ManuelPappámikail, LiaNunes, Cátiainfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAP2023-03-28T12:16:23Zoai:ojs.revistas.rcaap.pt:article/1210Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireopendoar:71602024-03-19T17:46:25.304728Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse |
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A obrigação de frequentar a escola, por um período de tempo cada vez maior, transformou a escolarização numa dimensão crucial da construção biográfica. A transição para o ensino secundário revela-se, neste aspeto, um momento particularmente crítico, uma vez que o jovem é convidado a definir um projeto (de futuro), através duma escolha de via escolar. Ora, ocorrendo numa etapa da vida — a adolescência — caracterizada pela adesão a uma ética de exploração, esta projeção no futuro pode levar a uma tensão entre ritmos biográficos (baseados na exploração) de construção de si e calendários institucionais (baseados na obrigação de escolher) impostos pelo sistema de ensino. Neste artigo, propomos um modelo de trajetórias escolares no ensino secundário que leva em conta tais tensões. |
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