Indivíduos, estruturas e riscos: panorâmica da prevenção primária do HIV em Portugal
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2016 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10348/10028 |
Resumo: | O texto debate as principais orientações e procedimentos que configuram a prevenção primária do HIV/AIDS em Portugal, prestando especial aten- ção à redução de riscos nos dois grandes cenários de propagação da epide- mia: a sexualidade e o consumo de drogas injetáveis. Na análise, os riscos de infecção são considerados enquanto expressões de práticas densamente imbricadas em estruturas sociais e quadros culturais. À luz dessa concep- ção, procura-se avaliar e compreender em que medida as estratégias pre- ventivas têm subjacente uma abordagem ampla e integradora, incluindo os indivíduos e as suas circunstâncias. Simultaneamente, são identifica- dos alguns dos grandes constrangimentos estruturais que ainda se colo- cam à concretização de condições propícias à minimização de riscos e à adoção de comportamentos seguros. Nesses exercícios analíticos não se ponderam somente as orientações políticas e programáticas, mas também processos no terreno, de forma a mostrar-se como a não operacionalização de medidas já previstas e legisladas constitui, por si mesma, uma podero- sa barreira estrutural à prevenção do HIV. |
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O texto debate as principais orientações e procedimentos que configuram a prevenção primária do HIV/AIDS em Portugal, prestando especial aten- ção à redução de riscos nos dois grandes cenários de propagação da epide- mia: a sexualidade e o consumo de drogas injetáveis. Na análise, os riscos de infecção são considerados enquanto expressões de práticas densamente imbricadas em estruturas sociais e quadros culturais. À luz dessa concep- ção, procura-se avaliar e compreender em que medida as estratégias pre- ventivas têm subjacente uma abordagem ampla e integradora, incluindo os indivíduos e as suas circunstâncias. Simultaneamente, são identifica- dos alguns dos grandes constrangimentos estruturais que ainda se colo- cam à concretização de condições propícias à minimização de riscos e à adoção de comportamentos seguros. Nesses exercícios analíticos não se ponderam somente as orientações políticas e programáticas, mas também processos no terreno, de forma a mostrar-se como a não operacionalização de medidas já previstas e legisladas constitui, por si mesma, uma podero- sa barreira estrutural à prevenção do HIV. |
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