A universidade e a formação para indústrias criativas: estudo exploratório sobre como estudantes de Portugal e do Brasil pensam criatividade
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Data de Publicação: | 2023 |
Outros Autores: | , , , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | https://hdl.handle.net/1822/87661 |
Resumo: | A criatividade é considerada uma competência essencial neste século. Indivíduos nascidos na década de 90 - Geração Z - surgem como um potencial humano criativo e correspondem aos atuais estudantes universitários. O Ensino Superior é um patamar de formação essencial para desenvolver competências criativas face aos desafios futuros, apesar de fragilidades que nele persistem perante tal objetivo. Por seu lado, um dos contextos profissionais para o qual a formação superior contribui e que explicitamente requer criatividade corresponde às Indústrias Criativas. Neste estudo, quer-se perceber como universitários de áreas relacionadas com Indústrias Criativas pensam a sua criatividade, nomeadamente quanto a crenças (verdadeiras e falsas) sobre esse conceito e como avaliam práticas docentes de que são alvo. Participaram 89 estudantes de cursos de artes, de Portugal e do Brasil. Na avaliação das perceções, foram usados a Escala de Personalidade Criativa (Garcês et al., 2015), o Inventário de Práticas Docentes para a Criatividade no Ensino Superior (Morais et al, 2014) e a Escala de Crenças sobre Criatividade em Contexto Educativo (Morais et al., 2021). Existem diferenças estatisticamente significativas entre os géneros, embora o mesmo não aconteça entre países. Há ainda diferenças estatisticamente significativas na perspetiva dos estudantes mais criativos quanto a práticas docentes. As crenças sobre criatividade surgem como independentes do país, do género e da autoperceção de criatividade. Porém, se a amostra traduz nível elevado de crenças verdadeiras, também demonstra um número considerável de mitos. Neste contexto, é discutido o papel que a universidade deve ter na formação criativa destes futuros profissionais. |
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A universidade e a formação para indústrias criativas: estudo exploratório sobre como estudantes de Portugal e do Brasil pensam criatividadeThe university and training for creative industries: exploratory study on how students from Portugal and Brazil think about creativityCriatividadeEnsino superiorIndústrias criativasEstudantesPerceçõesCriatividadeEnsino superiorIndústrias criativasEstudantesPerceçõesCiências Sociais::PsicologiaEducação de qualidadeA criatividade é considerada uma competência essencial neste século. Indivíduos nascidos na década de 90 - Geração Z - surgem como um potencial humano criativo e correspondem aos atuais estudantes universitários. O Ensino Superior é um patamar de formação essencial para desenvolver competências criativas face aos desafios futuros, apesar de fragilidades que nele persistem perante tal objetivo. Por seu lado, um dos contextos profissionais para o qual a formação superior contribui e que explicitamente requer criatividade corresponde às Indústrias Criativas. Neste estudo, quer-se perceber como universitários de áreas relacionadas com Indústrias Criativas pensam a sua criatividade, nomeadamente quanto a crenças (verdadeiras e falsas) sobre esse conceito e como avaliam práticas docentes de que são alvo. Participaram 89 estudantes de cursos de artes, de Portugal e do Brasil. Na avaliação das perceções, foram usados a Escala de Personalidade Criativa (Garcês et al., 2015), o Inventário de Práticas Docentes para a Criatividade no Ensino Superior (Morais et al, 2014) e a Escala de Crenças sobre Criatividade em Contexto Educativo (Morais et al., 2021). Existem diferenças estatisticamente significativas entre os géneros, embora o mesmo não aconteça entre países. Há ainda diferenças estatisticamente significativas na perspetiva dos estudantes mais criativos quanto a práticas docentes. As crenças sobre criatividade surgem como independentes do país, do género e da autoperceção de criatividade. Porém, se a amostra traduz nível elevado de crenças verdadeiras, também demonstra um número considerável de mitos. Neste contexto, é discutido o papel que a universidade deve ter na formação criativa destes futuros profissionais.Creativity is considered an essential skill in this century. Individuals born in the 90's -Generation Z -emerge as a creative human potential and correspond to current university students. Higher Education is an essential training level to develop creativecompetences in viewof future challenges, despite the weaknesses that persist towardsthis objective. On the other hand, one of the professional contexts to which higher education contributes and which explicitly requires creativity corresponds to the Creative Industries. In this study, we want to understand how university students from areas related to Creative Industries think about their creativity, namely in terms of beliefs (true and false) about this concept and how they evaluate teaching practices that they are targetof. Participants were atotal of 89 art courses students from Portugal and Brazil.To evaluateperceptions, the Creative Personality Scale (Garcês et al., 2015), the Inventory of Teaching Practices for Creativity in Higher Education (Moraiset al, 2014) and the Beliefs Scale on Creativity in an Educational Context were used (Garcês et al., 2015). Morais et al., 2021). There are statistically significant differences between genders, although the same is not the case between countries. There are also statistically significant differences in the perspective of the most creative students regarding teaching practices. Beliefs about creativity emerge as independent of country, gender and self-perception of creativity. However, if the sample reflects a high level of true beliefs, italso demonstrates a considerable number of myths. In this context, the role that the university should play in the creative training of these future professionals is discussed.Universidade Federal do Amazonas (UFAM)Universidade do MinhoMartins, F.Moreira, RafaelaMorais, Maria de FátimaMiranda, LúciaAquino, Sandra20232023-01-01T00:00:00Zinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/articleapplication/pdfhttps://hdl.handle.net/1822/87661porMartins, F. ,Moreira, R., Morais, M. F., Miranda, L., & Aquino, S. (2023). A Universidade e a Formação para Indústrias Criativas: Estudo Exploratório sobre como Estudantes de Portugal e do Brasil Pensam Criatividade. Amazônica - Revista de Psicopedagogia, Psicologia Escolar e Educação, 16(1), 458-4961983-34152558-1441https://www.periodicos.ufam.edu.br/index.php/amazonica/article/view/11513info:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAP2024-03-09T01:19:02Zoai:repositorium.sdum.uminho.pt:1822/87661Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireopendoar:71602024-03-20T00:56:47.808828Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse |
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