Estudo da produção de manipulados nas farmácias comunitárias: uma panorâmica actual
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2012 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10400.6/1129 |
Resumo: | O relatório de estágio está dividido em dois capítulos, sendo o primeiro referente à investigação e o segundo referente ao estágio em farmácia comunitária. A produção de medicamentos manipulados nas farmácias comunitárias é uma prática ancestral que continua a fazer sentido por permitir a obtenção de medicamentos em dosagens e formas farmacêuticas que não estão disponíveis na indústria farmacêutica. Contudo não se encontram disponíveis dados exatos que permitam caracterizar os factores que influenciam a produção destes medicamentos pelas farmácias e as perspetivas dos profissionais sobre a sua pertinência, em Portugal. Este estudo pretende retratar a panorâmica atual de produção de medicamentos manipulados nas farmácias portuguesas através da aplicação de um questionário, disponibilizado em sistema informatizado. Foram contactadas telefonicamente 37,7% do total de farmácias portuguesas (2903) (continente e arquipélagos) para apresentação do projecto e solicitação de colaboração. A taxa de resposta foi de 20,1% da amostra. 74,1% das farmácias comunitárias referiram produzir manipulados. A maioria produziu menos de 50 manipulados por ano, nos últimos 4 anos, correspondendo a menos de 10 formulações diferentes. As formulações mais frequentemente produzidas são: pomada de vaselina salicilada (a diferentes concentrações), suspensão oral de trimetoprim 1% (m/V), pomadas magistrais, solução alcoólica de ácido bórico à saturação, solução de minoxidil (a diferentes concentrações) e solução oral de cloridrato de propranolol a 0,1% (m/V). Relativamente às perspectivas de futuro para estes medicamentos, 55,5% dos farmacêuticos inquiridos consideram que a venda de manipulados vai diminuir, mas 79,1% pretendem continuar a produzir manipulados. 6,8% das farmácias comunitárias inquiridas estão especializadas na produção de manipulados. As dificuldades mais frequentemente referidas são os custos associados à produção, produção reduzida e tempo disponível para a manipulação. O estudo permitiu caracterizar objetivamente a produção de manipulados nas farmácias comunitárias utilizando uma amostra com dimensão muito superior a outros estudos semelhantes e com recolha de elevado nível de informação. O estágio curricular em farmácia comunitária é uma etapa de notória importância, pois visa a transição para a realidade da prática farmacêutica. Durante o estágio realizei as actividades mais comuns da prática diária de uma farmácia, entre elas, recepção de encomendas, armazenamento e conferência de stocks, atendimento ao publico (dispensa de medicamentos/produtos de saúde mediante receita médica e sem receita médica), prestação de serviços (determinação de parâmetros bioquímicos e fisiológicos) e preparação de medicamentos manipulados. Também aprendi a utilizar o software Sifarma 2000 em diversas aplicações, por exemplo, consulta de produtos, encomendas, recepção de encomendas, devoluções e reclamações, atendimento, controlo de prazos de validade e stocks. O estágio foi importante para adaptação à realidade da prática em farmácia comunitária, aplicação e aquisição de conhecimentos. |
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Estudo da produção de manipulados nas farmácias comunitárias: uma panorâmica actualExperiência profissionalizante na vertente de farmácia comunitária e investigaçãoFarmácia comunitária - Estágio pedagógicoMedicamentos manipuladosMedicamentos personalizadosFarmacêutico - Utente - MedicamentoO relatório de estágio está dividido em dois capítulos, sendo o primeiro referente à investigação e o segundo referente ao estágio em farmácia comunitária. A produção de medicamentos manipulados nas farmácias comunitárias é uma prática ancestral que continua a fazer sentido por permitir a obtenção de medicamentos em dosagens e formas farmacêuticas que não estão disponíveis na indústria farmacêutica. Contudo não se encontram disponíveis dados exatos que permitam caracterizar os factores que influenciam a produção destes medicamentos pelas farmácias e as perspetivas dos profissionais sobre a sua pertinência, em Portugal. Este estudo pretende retratar a panorâmica atual de produção de medicamentos manipulados nas farmácias portuguesas através da aplicação de um questionário, disponibilizado em sistema informatizado. Foram contactadas telefonicamente 37,7% do total de farmácias portuguesas (2903) (continente e arquipélagos) para apresentação do projecto e solicitação de colaboração. A taxa de resposta foi de 20,1% da amostra. 74,1% das farmácias comunitárias referiram produzir manipulados. A maioria produziu menos de 50 manipulados por ano, nos últimos 4 anos, correspondendo a menos de 10 formulações diferentes. As formulações mais frequentemente produzidas são: pomada de vaselina salicilada (a diferentes concentrações), suspensão oral de trimetoprim 1% (m/V), pomadas magistrais, solução alcoólica de ácido bórico à saturação, solução de minoxidil (a diferentes concentrações) e solução oral de cloridrato de propranolol a 0,1% (m/V). Relativamente às perspectivas de futuro para estes medicamentos, 55,5% dos farmacêuticos inquiridos consideram que a venda de manipulados vai diminuir, mas 79,1% pretendem continuar a produzir manipulados. 6,8% das farmácias comunitárias inquiridas estão especializadas na produção de manipulados. As dificuldades mais frequentemente referidas são os custos associados à produção, produção reduzida e tempo disponível para a manipulação. O estudo permitiu caracterizar objetivamente a produção de manipulados nas farmácias comunitárias utilizando uma amostra com dimensão muito superior a outros estudos semelhantes e com recolha de elevado nível de informação. O estágio curricular em farmácia comunitária é uma etapa de notória importância, pois visa a transição para a realidade da prática farmacêutica. Durante o estágio realizei as actividades mais comuns da prática diária de uma farmácia, entre elas, recepção de encomendas, armazenamento e conferência de stocks, atendimento ao publico (dispensa de medicamentos/produtos de saúde mediante receita médica e sem receita médica), prestação de serviços (determinação de parâmetros bioquímicos e fisiológicos) e preparação de medicamentos manipulados. Também aprendi a utilizar o software Sifarma 2000 em diversas aplicações, por exemplo, consulta de produtos, encomendas, recepção de encomendas, devoluções e reclamações, atendimento, controlo de prazos de validade e stocks. O estágio foi importante para adaptação à realidade da prática em farmácia comunitária, aplicação e aquisição de conhecimentos.Universidade da Beira InteriorOliveira, Rita Manuela Palmeira deDuarte, Paulo Alexandre de OliveirauBibliorumMacedo, Marina Ferreira2013-03-26T10:27:03Z2012-062012-06-01T00:00:00Zinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdfhttp://hdl.handle.net/10400.6/1129porinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAP2023-12-15T09:36:37Zoai:ubibliorum.ubi.pt:10400.6/1129Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireopendoar:71602024-03-20T00:43:02.915578Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse |
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