Pessoas coletivas no órgão de administração : especificidades : (des)vantagens da sua designação no modelo clássico de governação das sociedades anónimas
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2020 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10400.14/33681 |
Resumo: | Naquele que é, enquanto pilar do direito comunitário, um mercado concorrencial, há já algum tempo se vem comprovando que a união de forças entre diferentes empresas pode mostrar-se frutífera e facilitar um êxito partilhado. Este facto motivara, aliás, a profunda regulação de quaisquer acordos, práticas concertadas ou concentrações de empresas, por forma a garantir, tanto quanto possível, a manutenção da concorrência. Assim, reveste-se de pertinência a determinação da existência de mecanismos que facilitem a cooperação entre pessoas coletivas sem que, no entanto, se mantenha o risco de proibição de tal prática por questões legais, concorrenciais ou não. Um dos expedientes que aqui se enquadra é, precisamente, a designação de pessoas coletivas para o órgão de administração de uma sociedade, o que ganha relevo ao considerar que a administração das pessoas coletivas é, com efeito, aquilo que melhor determinará o rumo das mesmas. Quanto mais adequadamente for essa levada a cabo, mais provável será a melhoria dos resultados a apresentar. Porém, considerando que o regime a aplicar a essa designação varia de forma significativa conforme o ordenamento jurídico em causa, bem como o facto de que, dentro do próprio ordenamento nacional, esse não será, de todo, uma carbon copy do regime aplicável às pessoas singulares em idêntico contexto, visa a presente dissertação analisar as diferenças existentes entre as várias realidades e, tanto nessas como nas semelhanças, verificar a sua adequabilidade à realidade jurídica atual, o que terá lugar, essencialmente, através da definição das vantagens e desvantagens de cada regime. |
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Pessoas coletivas no órgão de administração : especificidades : (des)vantagens da sua designação no modelo clássico de governação das sociedades anónimasPessoas coletivasPessoas singularesSociedades anónimasÓrgão de administraçãoVantagensDesvantagensDesignaçãoLegal personsNatural personsPublic limited companiesBoard of directorsAdvantagesDisadvantagesAppointmentDomínio/Área Científica::Ciências Sociais::DireitoNaquele que é, enquanto pilar do direito comunitário, um mercado concorrencial, há já algum tempo se vem comprovando que a união de forças entre diferentes empresas pode mostrar-se frutífera e facilitar um êxito partilhado. Este facto motivara, aliás, a profunda regulação de quaisquer acordos, práticas concertadas ou concentrações de empresas, por forma a garantir, tanto quanto possível, a manutenção da concorrência. Assim, reveste-se de pertinência a determinação da existência de mecanismos que facilitem a cooperação entre pessoas coletivas sem que, no entanto, se mantenha o risco de proibição de tal prática por questões legais, concorrenciais ou não. Um dos expedientes que aqui se enquadra é, precisamente, a designação de pessoas coletivas para o órgão de administração de uma sociedade, o que ganha relevo ao considerar que a administração das pessoas coletivas é, com efeito, aquilo que melhor determinará o rumo das mesmas. Quanto mais adequadamente for essa levada a cabo, mais provável será a melhoria dos resultados a apresentar. Porém, considerando que o regime a aplicar a essa designação varia de forma significativa conforme o ordenamento jurídico em causa, bem como o facto de que, dentro do próprio ordenamento nacional, esse não será, de todo, uma carbon copy do regime aplicável às pessoas singulares em idêntico contexto, visa a presente dissertação analisar as diferenças existentes entre as várias realidades e, tanto nessas como nas semelhanças, verificar a sua adequabilidade à realidade jurídica atual, o que terá lugar, essencialmente, através da definição das vantagens e desvantagens de cada regime.In what is, as a pillar of Community Law, a competitive market, it has for some time been shown that joining forces may prove to be fruitful and facilitate shared success between different companies. This has motivated, moreover, an intense regulation of any agreements, concerted practices or concentrations of companies in order to guarantee, as much as possible, that competition is upheld. Thus, it is crucial to determine the existence of mechanisms which facilitate cooperation between legal persons without, however, allowing the risk of prohibiting such practice for legal reasons, whether competitive or not. One fitting instrument is, precisely, the appointment of legal persons as company directors, which is even more prominent when considering that the management of a legal person is what will best determine said companies’ course. The more appropriately the management is carried out, the more likely an improvement in the results to display. However, considering that the regime to be applied shall vary according to the legal system in question, as well as the fact that, within our own national system, such regime will not be, at all, a carbon copy of the one applicable to natural persons in a similar context, this dissertation seeks to go through the existing differences between the various realities and, regarding both those as well as the similarities, ascertain its suitability to the legal reality of today, which will essentially take place by defining the numerous advantages and disadvantages of each regime.Baptista, DanielaVeritati - Repositório Institucional da Universidade Católica PortuguesaBrandão, João Marcelo Gomes2021-06-16T15:57:08Z2020-10-0920202020-10-09T00:00:00Zinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdfhttp://hdl.handle.net/10400.14/33681TID:202647269porinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAP2023-07-12T17:38:44Zoai:repositorio.ucp.pt:10400.14/33681Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireopendoar:71602024-03-19T18:26:52.965820Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse |
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