Conhecimento sensorial
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2009 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10400.6/2179 |
Resumo: | Pretende-se examinar a interligação entre a percepção táctil e o modelo arquitectónico, no reconhecimento espacial, em edifícios de exposições. A finalidade do estudo é a de aferir estratégias inclusivas, para uma eficácia espacial, face a preceitos inerentes aos públicos normovisual, de baixa visão e cego, como usufruidores de espaços edificados. Recorre-se à metodologia de observação espacial empírica, tendo como ferramenta o modelo táctil de arquitectura e confina-se o espectro de trabalho, a um público chave constituído por pessoas cegas e de baixa visão, sem conhecimento prévio do espaço a avaliar. Argumenta-se que oespectro referido, pelo facto de não usufruir de um dos sentidos, total ou parcialmente, no contacto com o ambiente construído, encontra-se dotado de maior apuramento dos restantes, particularmente ao nível do tacto. Sugerem-se como estudo de caso as zonas destinadas ao público, no piso térreo, do Museu de Arte Contemporânea da Fundação Serralves, no Porto, desenvolvido pelo Arquitecto Siza Vieira. A escolha justifica-se pela complexidade espacial da obra e versatilidade dos espaços interiores, própria de espaços de exposição temporária. A investigação contempla dois ensaios: o primeiro explora a orientação espacial do público com baixa visão; e, o segundo explora a orientação espacial do público cego, recorrendo a um modelo táctil de representação arquitectónica para um conhecimento prévio dos espaços, com o intuito de optimizar a orientação destes na personagem de visitante dos espaços referidos; em simultâneo examinam-se os diferentes estímulos tácteis para a criação de representações tridimensionais de arquitectura, com o objectivo de definir as melhores formas de produção destes modelos de consulta. Deseja-se assim verificar que a maqueta, na figura do modelo táctil, é uma ferramenta que permite aumentar a autonomia dos indivíduos cegos no contacto com espaços de exposição, e que a sua produção depende de uma ideologia de produção com carácter protector do tacto. |
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Conhecimento sensorialO modelo táctil na experimentação de espaços, Museu de Arte Contemporânea de SerralvesSentido táctilPercepção táctilPretende-se examinar a interligação entre a percepção táctil e o modelo arquitectónico, no reconhecimento espacial, em edifícios de exposições. A finalidade do estudo é a de aferir estratégias inclusivas, para uma eficácia espacial, face a preceitos inerentes aos públicos normovisual, de baixa visão e cego, como usufruidores de espaços edificados. Recorre-se à metodologia de observação espacial empírica, tendo como ferramenta o modelo táctil de arquitectura e confina-se o espectro de trabalho, a um público chave constituído por pessoas cegas e de baixa visão, sem conhecimento prévio do espaço a avaliar. Argumenta-se que oespectro referido, pelo facto de não usufruir de um dos sentidos, total ou parcialmente, no contacto com o ambiente construído, encontra-se dotado de maior apuramento dos restantes, particularmente ao nível do tacto. Sugerem-se como estudo de caso as zonas destinadas ao público, no piso térreo, do Museu de Arte Contemporânea da Fundação Serralves, no Porto, desenvolvido pelo Arquitecto Siza Vieira. A escolha justifica-se pela complexidade espacial da obra e versatilidade dos espaços interiores, própria de espaços de exposição temporária. A investigação contempla dois ensaios: o primeiro explora a orientação espacial do público com baixa visão; e, o segundo explora a orientação espacial do público cego, recorrendo a um modelo táctil de representação arquitectónica para um conhecimento prévio dos espaços, com o intuito de optimizar a orientação destes na personagem de visitante dos espaços referidos; em simultâneo examinam-se os diferentes estímulos tácteis para a criação de representações tridimensionais de arquitectura, com o objectivo de definir as melhores formas de produção destes modelos de consulta. Deseja-se assim verificar que a maqueta, na figura do modelo táctil, é uma ferramenta que permite aumentar a autonomia dos indivíduos cegos no contacto com espaços de exposição, e que a sua produção depende de uma ideologia de produção com carácter protector do tacto.The aim is to examine the link between tactile sense and architectural model, in spatial recognition in buildings for exhibitions. The purpose of the study is to assess inclusive strategies, for a spatial effectiveness, facing up the inherent precepts of normovisual, blind and low vision public, as usufructuaries of the built spaces. The methodology is spatial empirical observation, having as a tool the tactile model of architecture, confining the spectrum of work to a public key consisted by blind people, without prior knowledge of the area to assess. It is argued that the spectrum, because of the fact of not enjoying of one of the senses in contact with the built environment, is endowed with greater clearance of the others, particularly at the touch. It is suggested as a case of study areas for the public, the Museum of Contemporary Art of Serralves Foundation in Porto, developed by the Architect Siza Vieira. The choice is justified by the complexity of the work space and versatility of the interior spaces - spaces of temporary exhibition. The research has two essays: the first one explores the spatial orientation of the public with low vision; and, the second one the special orientation of the blind public, appealing to an tactile model of architectonic representation for an previous knowledge of the spaces, with the intention to making better the orientation of these in the visitor personage of the cited spaces; simultaneously the different stimulations are examined for the creation of representations tridimensional of architecture, with the target of defining better ways of production of these consult models. It is desired verify that the scale model, in the form of the tactile model, is a tool that allow increase the autonomy of blind people in contact with exposition spaces, and that its production depends on an ideology of production with protector character of touch.Loureiro, Manuel Joaquim da SilvaCandela Suárez, MaríaPereira, Carlos MourãouBibliorumGrave, Emanuel de Pinho2014-08-29T14:44:53Z200920092009-01-01T00:00:00Zinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdfhttp://hdl.handle.net/10400.6/2179porinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAP2023-12-15T09:38:03Zoai:ubibliorum.ubi.pt:10400.6/2179Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireopendoar:71602024-03-20T00:43:53.160920Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse |
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