Melhor qualidade para as àguas balneares e de recreio. Desenvolvimento do rastreamento de fontes de poluição: Ação-Piloto 3 do Projecto ICREW : sumário executivo

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Brandão, João
Data de Publicação: 2006
Outros Autores: Rodrigues, Raquel, Falcão, Leonor, Gawler, Andy, Meijers, Wim, Rince, Alain, Thorp, Martin, Walters, Martin, Carroll, Nora, Gourmelon, Michele, Masterson, Bartholomew, Nunes, Baltazar
Tipo de documento: Relatório
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10400.18/1146
Resumo: A Agência Ambiental de Inglaterra e País de Gales candidatou-se ao programa INTERREG IIIB, da União Europeia (UE), para financiamento de um projecto denominado ‘ICREW’ – Melhorar a Qualidade das Águas Balneares e de Recreio. Pretendia-se com o projecto ajudar cinco estados-membros da UE – Reino Unido, República da Irlanda, França, Portugal e Espanha – a melhorar a qualidade das referidas águas e preparar a implementação de nova legislação da UE respeitante às mesmas. O projecto ICREW foi avaliado em aproximadamente oito milhões de Euros e era composto por sete sub-projectos, ou “acções piloto”. O projecto ICREW decorreu entre Abril de 2003 e Abril 2006. Uma dessas acções piloto, a Acção Piloto 3, que envolvia parceiros da República da Irlanda, França, Portugal e Reino Unido, abordou o tema investigação da origem de contaminações fecais, microbiológicas numa perspectiva legislativa. O seu objectivo foi criar uma ferramenta de trabalho que possa ser usada para a diferenciação de fontes de poluição que tenham contribuído para a contaminação de amostras ambientais. A qualidade das águas balneares e conquícolas, expressa em termos de concentração de organismos indicadores de contaminação fecal, é normalmente sujeita a uma grande variação num mesmo local. As variações da qualidade são muitas vezes acontecimentos transitórios, pelo que quando controladas pela recolha de amostras de rotina são muitas vezes difíceis de explicar. Esta situação é particularmente frequente em bacias hidrográficas complexas nas quais existe uma grande variedade de fontes de contaminação focais e difusas, umas contínuas, outros intermitentes, com diferentes tempos de percurso até ao ponto de colheita. As técnicas de modelação da qualidade da água podem ser utilizadas para solucionar alguns desses aspectos, dado que cada entrada individual pode ser modelada independentemente ou em combinação com outras. Da mesma forma, podem utilizar-se estudos de rastreio para monitorizar um número limitado de entradas em qualquer momento. Contudo, esses métodos têm as suas limitações e muitas vezes é difícil atribuir a não conformidade a uma fonte ou tipo de fonte individual. A tipagem (caracterização) microbiana permite examinar amostras ambientais de forma tanto qualitativa como quantitativa, atribuindo os indicadores fecais encontrados nas amostras às suas diferentes origens. A bibliografia científica refere vários métodos de caracterização diferentes, contudo nenhum demonstrou ser uma ferramenta geral para a resolução de questões ambientais práticas complexas (neste contexto). O objectivo deste estudo foi criar uma ferramenta prática que pudesse ser usada na diferenciação de fontes de poluição fecal associadas a amostras ambientais. A intenção foi por em prática o uso do rastreio de fontes de contaminação, como uma ferramenta de gestão de bacias hidrográficas na UE. Um dos potenciais benefícios de tal metodologia seria ajudar a atingir os padrões rigorosos relativamente a E. coli e enterococos intestinais, em determinados locais quando for implementada a revisão à actual directiva sobre as águas balneares.
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