Avaliação da ototoxicidade de fármacos comercializados em Portugal
Autor(a) principal: | |
---|---|
Data de Publicação: | 2015 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10400.6/5137 |
Resumo: | O presente relatório encontra-se dividido em três capítulos: “Avaliação da ototoxicidade de fármacos comercializados em Portugal” (capítulo I) e descrição da experiência profissionalizante em Farmácia Hospitalar (capítulo II) e em Farmácia Comunitária (capítulo III). O capítulo I engloba a vertente de investigação na qual foi abordada a ototoxicidade induzida por fármacos. Sendo esta uma das causas que pode provocar problemas auditivos, procurou-se compreender quais os fármacos que provocam ototoxicidade. Assim, no âmbito desta investigação foi realizado um inquérito a uma amostra da população portuguesa, tendo-se concluído que 22,6% dos inquiridos tem alguma patologia relacionada com o ouvido e que 36,6% admite um comprometimento da capacidade auditiva. Os zumbidos (33%) e as vertigens (22,9%) são os sintomas mais prevalentes na amostra em estudo. Relativamente à medicação que os inquiridos referiram tomar, a classe terapêutica dos ansiolíticos, sedativos e hipnóticos foi a mais frequente (frequência absoluta 92), tendo referido estes perda de audição. Deste estudo, conclui-se, nomeadamente, que a idade e a polimedicação, designadamente de fármacos potencialmente ototóxicos, são possíveis fatores de risco para o desenvolvimento de ototoxicidade induzida por fármacos. No capítulo II é descrita a minha experiência obtida no decorrer do estágio curricular em Farmácia Hospitalar, entre o período de 1 de setembro de 2014 a 24 de Outubro de 2014, nos Serviços Farmacêuticos da Unidade Local de Saúde da Guarda, no Hospital Sousa Martins. Neste estágio, passei pelas diferentes áreas de atividade de um farmacêutico hospitalar: gestão; seleção e aquisição de medicamentos; receção, conferência e armazenamento de produtos; distribuição de medicamentos; farmacotecnia; gases medicinais; ensaios clínicos; comissões e acompanhamento da visita médica. O capítulo III reflete o meu estágio curricular em Farmácia Comunitária, no período de 27 de outubro de 2014 a 16 de Janeiro de 2015 na Farmácia Saúde, Figueira da Foz. O farmacêutico comunitário desenvolve atualmente atividades mais centradas no doente, para além da cedência de medicamentos, seguimento farmacoterapêutico, acompanhamento nutricional, monitorização de parâmetros bioquímicos, entre outros. Neste estágio, passei por diversas áreas de atividade como gestão; dispensa de medicamentos e preparação de medicamentos. |
id |
RCAP_eeeddfcdfcef725b9735de09ddb9970a |
---|---|
oai_identifier_str |
oai:ubibliorum.ubi.pt:10400.6/5137 |
network_acronym_str |
RCAP |
network_name_str |
Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
repository_id_str |
7160 |
spelling |
Avaliação da ototoxicidade de fármacos comercializados em PortugalExperiência profissionalizante na vertente de farmácia comunitária e investigaçãoFarmácia ComunitáriaFarmácia HospitalarFármacos OtotóxicosOtotoxicidadePerda de AudiçãoDomínio/Área Científica::Ciências Médicas::Ciências da Saúde::Ciências FarmacêuticasO presente relatório encontra-se dividido em três capítulos: “Avaliação da ototoxicidade de fármacos comercializados em Portugal” (capítulo I) e descrição da experiência profissionalizante em Farmácia Hospitalar (capítulo II) e em Farmácia Comunitária (capítulo III). O capítulo I engloba a vertente de investigação na qual foi abordada a ototoxicidade induzida por fármacos. Sendo esta uma das causas que pode provocar problemas auditivos, procurou-se compreender quais os fármacos que provocam ototoxicidade. Assim, no âmbito desta investigação foi realizado um inquérito a uma amostra da população portuguesa, tendo-se concluído que 22,6% dos inquiridos tem alguma patologia relacionada com o ouvido e que 36,6% admite um comprometimento da capacidade auditiva. Os zumbidos (33%) e as vertigens (22,9%) são os sintomas mais prevalentes na amostra em estudo. Relativamente à medicação que os inquiridos referiram tomar, a classe terapêutica dos ansiolíticos, sedativos e hipnóticos foi a mais frequente (frequência absoluta 92), tendo referido estes perda de audição. Deste estudo, conclui-se, nomeadamente, que a idade e a polimedicação, designadamente de fármacos potencialmente ototóxicos, são possíveis fatores de risco para o desenvolvimento de ototoxicidade induzida por fármacos. No capítulo II é descrita a minha experiência obtida no decorrer do estágio curricular em Farmácia Hospitalar, entre o período de 1 de setembro de 2014 a 24 de Outubro de 2014, nos Serviços Farmacêuticos da Unidade Local de Saúde da Guarda, no Hospital Sousa Martins. Neste estágio, passei pelas diferentes áreas de atividade de um farmacêutico hospitalar: gestão; seleção e aquisição de medicamentos; receção, conferência e armazenamento de produtos; distribuição de medicamentos; farmacotecnia; gases medicinais; ensaios clínicos; comissões e acompanhamento da visita médica. O capítulo III reflete o meu estágio curricular em Farmácia Comunitária, no período de 27 de outubro de 2014 a 16 de Janeiro de 2015 na Farmácia Saúde, Figueira da Foz. O farmacêutico comunitário desenvolve atualmente atividades mais centradas no doente, para além da cedência de medicamentos, seguimento farmacoterapêutico, acompanhamento nutricional, monitorização de parâmetros bioquímicos, entre outros. Neste estágio, passei por diversas áreas de atividade como gestão; dispensa de medicamentos e preparação de medicamentos.This report is divided in three chapters: Evaluation of ototoxicity of drugs marketed in Portugal (Chapter I), professional experience in Hospital Pharmacy (chapter II) and in Community Pharmacy (chapter III). In Chapter I drug-induced ototoxicity was addressed, since it is one of the causes responsible for hearing problems. Within the scope of this work, a questionnaire was administered to a sample of the Portuguese population, and we have concluded that 22.6% of the individuals have a sort of hearing disease. In addition, 36.6% admitted suffering from impaired hearing capability. The most prevalent symptoms are tinnitus (33%) and dizziness (22.9%) in the studied sample. Ansiolytics, sedatives and hypnotics were the most used medicines (absolute frequency of 92) for which the individuals reported hearing loss. Age and polymedication have been identified as the most influent factors in what concerns to drug-induced ototoxicity. In the second chapter my experience during the traineeship in hospital pharmacy is described. This training step was held from 1st September 2014 to 24th of October in 2014 on the pharmaceutical services of the Guarda local health Unit, at the Hospital Sousa Martins. In this traineeship, I had the opportunity to contact with the different areas of the activity of a hospital pharmacist such as: Management; Selection and acquisition of drugs; Receiving, check and storage the products; Delivering of medicine; Pharmacotechny; Medical gases; Clinical trials; Comissions and Participation in patient medical visits. The third chapter reflects my traineeship in Community Pharmacy, held from 27th of October to the 16th of January in 2015 at "Farmácia Saúde" in Figueira da Foz. Nowadays, the community pharmacist develops an activity more focused on the patient, and not only dispensation of medications, including for instance patient follow up and/or giving advices on nutrition and monitorization of biochemical parameters. During this traineeship, I experienced several activities, such as management; medicine delivery and preparation.Alba, Maria Eugénia GallardoSilvestre, Samuel MartinsuBibliorumDias, Ana Marta Gomes2018-07-17T16:22:25Z2015-4-242015-05-192015-05-19T00:00:00Zinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdfhttp://hdl.handle.net/10400.6/5137TID:201640376porinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAP2023-12-15T09:42:42Zoai:ubibliorum.ubi.pt:10400.6/5137Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireopendoar:71602024-03-20T00:46:06.955202Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse |
dc.title.none.fl_str_mv |
Avaliação da ototoxicidade de fármacos comercializados em Portugal Experiência profissionalizante na vertente de farmácia comunitária e investigação |
title |
Avaliação da ototoxicidade de fármacos comercializados em Portugal |
spellingShingle |
Avaliação da ototoxicidade de fármacos comercializados em Portugal Dias, Ana Marta Gomes Farmácia Comunitária Farmácia Hospitalar Fármacos Ototóxicos Ototoxicidade Perda de Audição Domínio/Área Científica::Ciências Médicas::Ciências da Saúde::Ciências Farmacêuticas |
title_short |
Avaliação da ototoxicidade de fármacos comercializados em Portugal |
title_full |
Avaliação da ototoxicidade de fármacos comercializados em Portugal |
title_fullStr |
Avaliação da ototoxicidade de fármacos comercializados em Portugal |
title_full_unstemmed |
Avaliação da ototoxicidade de fármacos comercializados em Portugal |
title_sort |
Avaliação da ototoxicidade de fármacos comercializados em Portugal |
author |
Dias, Ana Marta Gomes |
author_facet |
Dias, Ana Marta Gomes |
author_role |
author |
dc.contributor.none.fl_str_mv |
Alba, Maria Eugénia Gallardo Silvestre, Samuel Martins uBibliorum |
dc.contributor.author.fl_str_mv |
Dias, Ana Marta Gomes |
dc.subject.por.fl_str_mv |
Farmácia Comunitária Farmácia Hospitalar Fármacos Ototóxicos Ototoxicidade Perda de Audição Domínio/Área Científica::Ciências Médicas::Ciências da Saúde::Ciências Farmacêuticas |
topic |
Farmácia Comunitária Farmácia Hospitalar Fármacos Ototóxicos Ototoxicidade Perda de Audição Domínio/Área Científica::Ciências Médicas::Ciências da Saúde::Ciências Farmacêuticas |
description |
O presente relatório encontra-se dividido em três capítulos: “Avaliação da ototoxicidade de fármacos comercializados em Portugal” (capítulo I) e descrição da experiência profissionalizante em Farmácia Hospitalar (capítulo II) e em Farmácia Comunitária (capítulo III). O capítulo I engloba a vertente de investigação na qual foi abordada a ototoxicidade induzida por fármacos. Sendo esta uma das causas que pode provocar problemas auditivos, procurou-se compreender quais os fármacos que provocam ototoxicidade. Assim, no âmbito desta investigação foi realizado um inquérito a uma amostra da população portuguesa, tendo-se concluído que 22,6% dos inquiridos tem alguma patologia relacionada com o ouvido e que 36,6% admite um comprometimento da capacidade auditiva. Os zumbidos (33%) e as vertigens (22,9%) são os sintomas mais prevalentes na amostra em estudo. Relativamente à medicação que os inquiridos referiram tomar, a classe terapêutica dos ansiolíticos, sedativos e hipnóticos foi a mais frequente (frequência absoluta 92), tendo referido estes perda de audição. Deste estudo, conclui-se, nomeadamente, que a idade e a polimedicação, designadamente de fármacos potencialmente ototóxicos, são possíveis fatores de risco para o desenvolvimento de ototoxicidade induzida por fármacos. No capítulo II é descrita a minha experiência obtida no decorrer do estágio curricular em Farmácia Hospitalar, entre o período de 1 de setembro de 2014 a 24 de Outubro de 2014, nos Serviços Farmacêuticos da Unidade Local de Saúde da Guarda, no Hospital Sousa Martins. Neste estágio, passei pelas diferentes áreas de atividade de um farmacêutico hospitalar: gestão; seleção e aquisição de medicamentos; receção, conferência e armazenamento de produtos; distribuição de medicamentos; farmacotecnia; gases medicinais; ensaios clínicos; comissões e acompanhamento da visita médica. O capítulo III reflete o meu estágio curricular em Farmácia Comunitária, no período de 27 de outubro de 2014 a 16 de Janeiro de 2015 na Farmácia Saúde, Figueira da Foz. O farmacêutico comunitário desenvolve atualmente atividades mais centradas no doente, para além da cedência de medicamentos, seguimento farmacoterapêutico, acompanhamento nutricional, monitorização de parâmetros bioquímicos, entre outros. Neste estágio, passei por diversas áreas de atividade como gestão; dispensa de medicamentos e preparação de medicamentos. |
publishDate |
2015 |
dc.date.none.fl_str_mv |
2015-4-24 2015-05-19 2015-05-19T00:00:00Z 2018-07-17T16:22:25Z |
dc.type.status.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/publishedVersion |
dc.type.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/masterThesis |
format |
masterThesis |
status_str |
publishedVersion |
dc.identifier.uri.fl_str_mv |
http://hdl.handle.net/10400.6/5137 TID:201640376 |
url |
http://hdl.handle.net/10400.6/5137 |
identifier_str_mv |
TID:201640376 |
dc.language.iso.fl_str_mv |
por |
language |
por |
dc.rights.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/openAccess |
eu_rights_str_mv |
openAccess |
dc.format.none.fl_str_mv |
application/pdf |
dc.source.none.fl_str_mv |
reponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informação instacron:RCAAP |
instname_str |
Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informação |
instacron_str |
RCAAP |
institution |
RCAAP |
reponame_str |
Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
collection |
Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
repository.name.fl_str_mv |
Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informação |
repository.mail.fl_str_mv |
|
_version_ |
1799136358160138240 |