O Rorschach e o agir na patologia borderline: A alucinação negativa e a simbolização

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Viegas, João Carlos
Data de Publicação: 2012
Outros Autores: Marques, Maria Emília
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: https://doi.org/10.14417/ap.213
Resumo: O nosso objectivo é aceder à natureza dos mecanismos psíquicos e dos processos mentais e relacionais subjacentes ao agir na patologia borderline, concebendo-os como uma procura de continente, sentido e simbolização que actua contra a ameaça do nada, que se encontra subjacente à insubstância do simbólico. Para pôr à prova esta concepção, concebemos o Rorschach como um “espaço virtual de alucinação negativa”, assimilando pressupostos metodológicos que estabelecem o instrumento como um “espaço de relação, interpretação, comunicação e simbolização”. Em termos conclusivos julgamos ter prestado um contributo teórico para a compreensão dos fenómenos do agir, na medida em que o concebemos de um modo distinto das concepções anteriores; assim como um contributo metodológico, na medida em que a Psicologia Clínica se tem mostrado destituída de métodos e técnicas aptos a abordar a dimensão do negativo, a presença de fundo do nada e a ocorrência da alucinação negativa.
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