Estudo longitudinal dos fatores associados à evolução de sintomas depressivos em idosos institucionalizados
Autor(a) principal: | |
---|---|
Data de Publicação: | 2018 |
Outros Autores: | , , , , , , , , , , , , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | https://www.cepese.pt/portal/pt/publicacoes/obras/estudo-longitudinal-dos-fatores-associados-a-evolucao-de-sintomas-depressivos-em-idosos-institucionalizados |
Resumo: | <p>Objetivos: Constatando que a depressão é comum em idosos institucionalizados, associando- se à solidão, à ansiedade e à afetividade, pretendemos descrever a evolução da depressão durante dois anos e verificar que fatores se associam a essa evolução. Métodos: Em um estudo de coorte prospectivo em dois momentos (2011 e 2013), avaliamos 83 idosos institucionalizados, com idade no primeiro momento entre os 60 e os 100 anos, sendo 79,5% mulheres, 86,7% sem companheiro(a), e 72,3% com algum grau de escolaridade. Usamos a Escala Geriátrica da Depressão (GDS), a Escala de Solidão (UCLA-L), o Inventário Geriátrico de Ansiedade (GAI) e a Lista de Afetos Positivos e Negativos (PANAS). Resultados: Verificamos que 59,0% mantiveram a depressão e 10,8% desenvolveram depressão. Os idosos com depressão tiveram significativamente piores resultados na UCLA, GAI e PANAS, e os não depressivos tiveram afetos positivos mais altos. Quanto à evolução da depressão, os idosos que mantiveram depressão tiveram inicialmente pontuações elevadas no GDS, GAI, UCLA e na subescala PANAS negativo e pontuações baixas na subescala PANAS positivo. Esses idosos apresentaram associadamente um agravamento dos sentimentos de solidão, dos sintomas ansiosos e do afeto negativo ao longo dos dois anos. Os que desenvolveram depressão tiveram, no primeiro momento, pontuações elevadas na UCLA. Conclusões: Os sintomas de depressão com ou sem solidão no momento inicial, o agravamento da solidão, a ansiedade, o afeto negativo e o baixo afeto positivo poderão ser fatores de risco para a manutenção da depressão. A solidão poderá ainda ser um fator de risco para o desenvolvimento de depressão.</p> |
id |
RCAP_ef2249f59231dd99bb6e88444a9cb743 |
---|---|
oai_identifier_str |
oai:www.cepese.pt:pt/publicacoes/obras/estudo-longitudinal-dos-fatores-associados-a-evolucao-de-sintomas-depressivos-em-idosos-institucionalizados |
network_acronym_str |
RCAP |
network_name_str |
Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
repository_id_str |
7160 |
spelling |
Estudo longitudinal dos fatores associados à evolução de sintomas depressivos em idosos institucionalizados<p>Objetivos: Constatando que a depressão é comum em idosos institucionalizados, associando- se à solidão, à ansiedade e à afetividade, pretendemos descrever a evolução da depressão durante dois anos e verificar que fatores se associam a essa evolução. Métodos: Em um estudo de coorte prospectivo em dois momentos (2011 e 2013), avaliamos 83 idosos institucionalizados, com idade no primeiro momento entre os 60 e os 100 anos, sendo 79,5% mulheres, 86,7% sem companheiro(a), e 72,3% com algum grau de escolaridade. Usamos a Escala Geriátrica da Depressão (GDS), a Escala de Solidão (UCLA-L), o Inventário Geriátrico de Ansiedade (GAI) e a Lista de Afetos Positivos e Negativos (PANAS). Resultados: Verificamos que 59,0% mantiveram a depressão e 10,8% desenvolveram depressão. Os idosos com depressão tiveram significativamente piores resultados na UCLA, GAI e PANAS, e os não depressivos tiveram afetos positivos mais altos. Quanto à evolução da depressão, os idosos que mantiveram depressão tiveram inicialmente pontuações elevadas no GDS, GAI, UCLA e na subescala PANAS negativo e pontuações baixas na subescala PANAS positivo. Esses idosos apresentaram associadamente um agravamento dos sentimentos de solidão, dos sintomas ansiosos e do afeto negativo ao longo dos dois anos. Os que desenvolveram depressão tiveram, no primeiro momento, pontuações elevadas na UCLA. Conclusões: Os sintomas de depressão com ou sem solidão no momento inicial, o agravamento da solidão, a ansiedade, o afeto negativo e o baixo afeto positivo poderão ser fatores de risco para a manutenção da depressão. A solidão poderá ainda ser um fator de risco para o desenvolvimento de depressão.</p>CEPESE2018-01-09info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/articleapplication/pdfhttps://www.cepese.pt/portal/pt/publicacoes/obras/estudo-longitudinal-dos-fatores-associados-a-evolucao-de-sintomas-depressivos-em-idosos-institucionalizadosoai:www.cepese.pt:pt/publicacoes/obras/estudo-longitudinal-dos-fatores-associados-a-evolucao-de-sintomas-depressivos-em-idosos-institucionalizadosporhttps://www.cepese.pt/portal/pt/publicacoes/obras/estudo-longitudinal-dos-fatores-associados-a-evolucao-de-sintomas-depressivos-em-idosos-institucionalizadosinfo:eu-repo/semantics/openAccessAna PintoDiana CardosoFabiana da SilvaFátima RodriguesFilomena VicenteHelena Espirito-SantoHenrique VicenteInês Torres-PenaLaura LemosMarina CostaSara MoitinhoSónia GuadalupeSónia MartinsVera Pascoalreponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAP2022-10-26T17:33:47Zoai:www.cepese.pt:pt/publicacoes/obras/estudo-longitudinal-dos-fatores-associados-a-evolucao-de-sintomas-depressivos-em-idosos-institucionalizadosPortal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireopendoar:71602024-03-19T16:12:48.183653Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse |
dc.title.none.fl_str_mv |
Estudo longitudinal dos fatores associados à evolução de sintomas depressivos em idosos institucionalizados |
title |
Estudo longitudinal dos fatores associados à evolução de sintomas depressivos em idosos institucionalizados |
spellingShingle |
Estudo longitudinal dos fatores associados à evolução de sintomas depressivos em idosos institucionalizados Ana Pinto |
title_short |
Estudo longitudinal dos fatores associados à evolução de sintomas depressivos em idosos institucionalizados |
title_full |
Estudo longitudinal dos fatores associados à evolução de sintomas depressivos em idosos institucionalizados |
title_fullStr |
Estudo longitudinal dos fatores associados à evolução de sintomas depressivos em idosos institucionalizados |
title_full_unstemmed |
Estudo longitudinal dos fatores associados à evolução de sintomas depressivos em idosos institucionalizados |
title_sort |
Estudo longitudinal dos fatores associados à evolução de sintomas depressivos em idosos institucionalizados |
author |
Ana Pinto |
author_facet |
Ana Pinto Diana Cardoso Fabiana da Silva Fátima Rodrigues Filomena Vicente Helena Espirito-Santo Henrique Vicente Inês Torres-Pena Laura Lemos Marina Costa Sara Moitinho Sónia Guadalupe Sónia Martins Vera Pascoal |
author_role |
author |
author2 |
Diana Cardoso Fabiana da Silva Fátima Rodrigues Filomena Vicente Helena Espirito-Santo Henrique Vicente Inês Torres-Pena Laura Lemos Marina Costa Sara Moitinho Sónia Guadalupe Sónia Martins Vera Pascoal |
author2_role |
author author author author author author author author author author author author author |
dc.contributor.author.fl_str_mv |
Ana Pinto Diana Cardoso Fabiana da Silva Fátima Rodrigues Filomena Vicente Helena Espirito-Santo Henrique Vicente Inês Torres-Pena Laura Lemos Marina Costa Sara Moitinho Sónia Guadalupe Sónia Martins Vera Pascoal |
description |
<p>Objetivos: Constatando que a depressão é comum em idosos institucionalizados, associando- se à solidão, à ansiedade e à afetividade, pretendemos descrever a evolução da depressão durante dois anos e verificar que fatores se associam a essa evolução. Métodos: Em um estudo de coorte prospectivo em dois momentos (2011 e 2013), avaliamos 83 idosos institucionalizados, com idade no primeiro momento entre os 60 e os 100 anos, sendo 79,5% mulheres, 86,7% sem companheiro(a), e 72,3% com algum grau de escolaridade. Usamos a Escala Geriátrica da Depressão (GDS), a Escala de Solidão (UCLA-L), o Inventário Geriátrico de Ansiedade (GAI) e a Lista de Afetos Positivos e Negativos (PANAS). Resultados: Verificamos que 59,0% mantiveram a depressão e 10,8% desenvolveram depressão. Os idosos com depressão tiveram significativamente piores resultados na UCLA, GAI e PANAS, e os não depressivos tiveram afetos positivos mais altos. Quanto à evolução da depressão, os idosos que mantiveram depressão tiveram inicialmente pontuações elevadas no GDS, GAI, UCLA e na subescala PANAS negativo e pontuações baixas na subescala PANAS positivo. Esses idosos apresentaram associadamente um agravamento dos sentimentos de solidão, dos sintomas ansiosos e do afeto negativo ao longo dos dois anos. Os que desenvolveram depressão tiveram, no primeiro momento, pontuações elevadas na UCLA. Conclusões: Os sintomas de depressão com ou sem solidão no momento inicial, o agravamento da solidão, a ansiedade, o afeto negativo e o baixo afeto positivo poderão ser fatores de risco para a manutenção da depressão. A solidão poderá ainda ser um fator de risco para o desenvolvimento de depressão.</p> |
publishDate |
2018 |
dc.date.none.fl_str_mv |
2018-01-09 |
dc.type.status.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/publishedVersion |
dc.type.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/article |
format |
article |
status_str |
publishedVersion |
dc.identifier.uri.fl_str_mv |
https://www.cepese.pt/portal/pt/publicacoes/obras/estudo-longitudinal-dos-fatores-associados-a-evolucao-de-sintomas-depressivos-em-idosos-institucionalizados oai:www.cepese.pt:pt/publicacoes/obras/estudo-longitudinal-dos-fatores-associados-a-evolucao-de-sintomas-depressivos-em-idosos-institucionalizados |
url |
https://www.cepese.pt/portal/pt/publicacoes/obras/estudo-longitudinal-dos-fatores-associados-a-evolucao-de-sintomas-depressivos-em-idosos-institucionalizados |
identifier_str_mv |
oai:www.cepese.pt:pt/publicacoes/obras/estudo-longitudinal-dos-fatores-associados-a-evolucao-de-sintomas-depressivos-em-idosos-institucionalizados |
dc.language.iso.fl_str_mv |
por |
language |
por |
dc.relation.none.fl_str_mv |
https://www.cepese.pt/portal/pt/publicacoes/obras/estudo-longitudinal-dos-fatores-associados-a-evolucao-de-sintomas-depressivos-em-idosos-institucionalizados |
dc.rights.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/openAccess |
eu_rights_str_mv |
openAccess |
dc.format.none.fl_str_mv |
application/pdf |
dc.publisher.none.fl_str_mv |
CEPESE |
publisher.none.fl_str_mv |
CEPESE |
dc.source.none.fl_str_mv |
reponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informação instacron:RCAAP |
instname_str |
Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informação |
instacron_str |
RCAAP |
institution |
RCAAP |
reponame_str |
Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
collection |
Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
repository.name.fl_str_mv |
Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informação |
repository.mail.fl_str_mv |
|
_version_ |
1799130582368649216 |