Parentalidade positiva em crianças dos 0 aos 3 anos : a intervenção do enfermeiro especialista em saúde infantil e pediátrica

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Valente, Ana Cristina Santos
Data de Publicação: 2021
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10400.19/7252
Resumo: Introdução: A prática especializada em Enfermagem de Saúde Infantil e Pediatria requer o desenvolvimento de competências comuns e específicas perante a criança e família para se poder dar resposta às suas necessidades. Nesse contexto, os estágios realizados foram exemplo de uma prestação de cuidados de saúde de elevada qualidade, baseados na melhor evidência disponível, o que serviu de mote para uma investigação sobre “Parentalidade Positiva em Crianças dos 0 aos 3 anos: a intervenção do Enfermeiro Especialista em Saúde Infantil e Pediátrica”. Objetivos: Descrever as atividades realizadas no decorrer dos diversos contextos de estágio; refletir sobre o desenvolvimento de competências comuns e especificas ao Enfermeiro Especialista de Saúde Infantil e Pediátrica e analisar a autoperceção dos pais (pai/mãe) de crianças dos 0 aos 3 anos de idade sobre o exercício da parentalidade positiva. Métodos: Descritivo e reflexivo sobre o percurso desenvolvido no âmbito da especialização que incluiu um estudo quantitativo, descritivo-correlacional com enfoque transversal, numa amostra selecionada por conveniência envolvendo 90 pais (pai/mãe) de crianças dos 0 aos 3 anos a frequentar a creche/jardim-de-infância da região centro do país. Como instrumento de recolha de dados optou-se por um questionário com a caracterização geral do pai/mãe (ad hoc), caracterização referente à criança e a Escala de Parentalidade Positiva validada para a população portuguesa (Lopes, 2012). Resultados: Participantes (pai/mãe) com idades superiores a 35 anos (mãe 58,8% vs. pai 63,4%) de 56,7% crianças do género feminino e 43,3% do masculino, com 47,8% na faixa etária dos 12-24 meses. A autoperceção das dificuldades tem um valor médio mais elevado (M=109,32±25,53), sendo a autoperceção da confiança a que apresenta um valor médio ligeiramente mais baixo (M=104,99±31,85). O estado civil da mãe interfere na autoperceção da confiança no exercício da parentalidade positiva (p=0,025); a situação profissional da mãe tem relevância estatisticamente significativa na autoperceção da necessidade de conhecimentos (p=0,008); existem diferenças estatisticamente significativas na relação entre a situação profissional do pai e a autoperceção da confiança (p=0,006). Conclusão: Os resultados sugerem que a parentalidade positiva é essencial para o bem-estar infantil e o Enfermeiro Especialista em Saúde Infantil e Pediátrica deve promover intervenções/atividades para a capacitação dos pais, no âmbito das necessidades físicas da criança, saúde e segurança da criança, desenvolvimento, comportamento e estimulação da criança, comunicação positiva com a criança e disciplina positiva. Palavras-chave: Parentalidade Positiva; Criança, Enfermeiro Especialista em Saúde Infantil e Pediátrica.
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Objetivos: Descrever as atividades realizadas no decorrer dos diversos contextos de estágio; refletir sobre o desenvolvimento de competências comuns e especificas ao Enfermeiro Especialista de Saúde Infantil e Pediátrica e analisar a autoperceção dos pais (pai/mãe) de crianças dos 0 aos 3 anos de idade sobre o exercício da parentalidade positiva. Métodos: Descritivo e reflexivo sobre o percurso desenvolvido no âmbito da especialização que incluiu um estudo quantitativo, descritivo-correlacional com enfoque transversal, numa amostra selecionada por conveniência envolvendo 90 pais (pai/mãe) de crianças dos 0 aos 3 anos a frequentar a creche/jardim-de-infância da região centro do país. Como instrumento de recolha de dados optou-se por um questionário com a caracterização geral do pai/mãe (ad hoc), caracterização referente à criança e a Escala de Parentalidade Positiva validada para a população portuguesa (Lopes, 2012). Resultados: Participantes (pai/mãe) com idades superiores a 35 anos (mãe 58,8% vs. pai 63,4%) de 56,7% crianças do género feminino e 43,3% do masculino, com 47,8% na faixa etária dos 12-24 meses. A autoperceção das dificuldades tem um valor médio mais elevado (M=109,32±25,53), sendo a autoperceção da confiança a que apresenta um valor médio ligeiramente mais baixo (M=104,99±31,85). O estado civil da mãe interfere na autoperceção da confiança no exercício da parentalidade positiva (p=0,025); a situação profissional da mãe tem relevância estatisticamente significativa na autoperceção da necessidade de conhecimentos (p=0,008); existem diferenças estatisticamente significativas na relação entre a situação profissional do pai e a autoperceção da confiança (p=0,006). Conclusão: Os resultados sugerem que a parentalidade positiva é essencial para o bem-estar infantil e o Enfermeiro Especialista em Saúde Infantil e Pediátrica deve promover intervenções/atividades para a capacitação dos pais, no âmbito das necessidades físicas da criança, saúde e segurança da criança, desenvolvimento, comportamento e estimulação da criança, comunicação positiva com a criança e disciplina positiva. Palavras-chave: Parentalidade Positiva; Criança, Enfermeiro Especialista em Saúde Infantil e Pediátrica.Abstract Introduction: The specialized practice in Child Health and Pediatric Nursing requires the development of common and specific skills towards children and families in order to meet their needs. In this context, the internships conducted were an example of high-quality health care provision based on the best available evidence, which served as the basis for an investigation on "Positive Parenting in Children aged 0 to 3 years: the intervention of the Nurse Specialist in Child Health and Paediatrics". Objectives: To describe the activities carried out during the different internship contexts; reflect on the development of common and specific skills to the Specialist Nurse in Child and Pediatric Health and analyze the self-perception of parents (father/mother) of children from 0 to 3 years old about the exercise of positive parenting. Methods: Descriptive and reflective about the path developed within the scope of the specialization that included a quantitative, descriptive-correlational study with a cross-sectional approach, in a sample selected by convenience involving 90 parents (father/mother) of children aged 0 to 3 years attending day care /kindergarten in the central region of the country. As a data collection instrument, we opted for a questionnaire with the general characterization of the father/mother (ad hoc), characterization referring to the child and the Positive Parenting Scale validated for the Portuguese population (Lopes, 2012). Results: Participants (father/mother) aged over 35 years (mother 58.8% vs. father 63.4%) of 56.7% female children and 43.3% male children, with 47.8% in the age group of 12-24 months. The self-perception of difficulties has a higher mean value (M=109.32±25.53), with the self perception of confidence having a slightly lower mean value (M=104.99±31.85). The mother's marital status interferes with the self-perception of confidence in the exercise of positive parenting (p=0.025); the mother's professional situation has a statistically significant relevance in the self-perception of the need for knowledge (p=0.008); there are statistically significant differences in the relationship between the father's professional situation and self-perception of trust (p=0.006). Conclusion: The results suggest that positive parenting is essential for children's well-being and the Nurse Specialist in Child Health and Paediatrics should promote interventions/activities for the empowerment of parents in the areas of the child's physical needs, child health and safety, child development, behaviour and stimulation, positive communication with the child, and positive discipline. Keywords: Positive Parenting; Child; Child Health and Pediatric Nurse Specialist.Costa, Maria Isabel Bica CarvalhoRepositório Científico do Instituto Politécnico de ViseuValente, Ana Cristina Santos2022-05-12T15:28:34Z2022-04-082021-08-302022-04-08T00:00:00Zinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdfhttp://hdl.handle.net/10400.19/7252TID:202999815porinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAP2023-01-16T15:29:24Zoai:repositorio.ipv.pt:10400.19/7252Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireopendoar:71602024-03-19T16:45:00.587653Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse
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description Introdução: A prática especializada em Enfermagem de Saúde Infantil e Pediatria requer o desenvolvimento de competências comuns e específicas perante a criança e família para se poder dar resposta às suas necessidades. Nesse contexto, os estágios realizados foram exemplo de uma prestação de cuidados de saúde de elevada qualidade, baseados na melhor evidência disponível, o que serviu de mote para uma investigação sobre “Parentalidade Positiva em Crianças dos 0 aos 3 anos: a intervenção do Enfermeiro Especialista em Saúde Infantil e Pediátrica”. Objetivos: Descrever as atividades realizadas no decorrer dos diversos contextos de estágio; refletir sobre o desenvolvimento de competências comuns e especificas ao Enfermeiro Especialista de Saúde Infantil e Pediátrica e analisar a autoperceção dos pais (pai/mãe) de crianças dos 0 aos 3 anos de idade sobre o exercício da parentalidade positiva. Métodos: Descritivo e reflexivo sobre o percurso desenvolvido no âmbito da especialização que incluiu um estudo quantitativo, descritivo-correlacional com enfoque transversal, numa amostra selecionada por conveniência envolvendo 90 pais (pai/mãe) de crianças dos 0 aos 3 anos a frequentar a creche/jardim-de-infância da região centro do país. Como instrumento de recolha de dados optou-se por um questionário com a caracterização geral do pai/mãe (ad hoc), caracterização referente à criança e a Escala de Parentalidade Positiva validada para a população portuguesa (Lopes, 2012). Resultados: Participantes (pai/mãe) com idades superiores a 35 anos (mãe 58,8% vs. pai 63,4%) de 56,7% crianças do género feminino e 43,3% do masculino, com 47,8% na faixa etária dos 12-24 meses. A autoperceção das dificuldades tem um valor médio mais elevado (M=109,32±25,53), sendo a autoperceção da confiança a que apresenta um valor médio ligeiramente mais baixo (M=104,99±31,85). O estado civil da mãe interfere na autoperceção da confiança no exercício da parentalidade positiva (p=0,025); a situação profissional da mãe tem relevância estatisticamente significativa na autoperceção da necessidade de conhecimentos (p=0,008); existem diferenças estatisticamente significativas na relação entre a situação profissional do pai e a autoperceção da confiança (p=0,006). Conclusão: Os resultados sugerem que a parentalidade positiva é essencial para o bem-estar infantil e o Enfermeiro Especialista em Saúde Infantil e Pediátrica deve promover intervenções/atividades para a capacitação dos pais, no âmbito das necessidades físicas da criança, saúde e segurança da criança, desenvolvimento, comportamento e estimulação da criança, comunicação positiva com a criança e disciplina positiva. Palavras-chave: Parentalidade Positiva; Criança, Enfermeiro Especialista em Saúde Infantil e Pediátrica.
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