Adesão à terapêutica anti-retrovírica na infecção VIH/SIDA: Revisão de Artigos Publicados
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Data de Publicação: | 2006 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://scielo.pt/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0871-34132006000100006 |
Resumo: | Foi conduzida uma pesquisa na MEDLINE entre 1996 e 2004 a fim de identificar artigos onde a adesão à terapêutica e a infecção VIH/sida estivessem relacionadas. Na revisão bibliográfica subsequente foram incluídos 32 artigos, decorrentes da investigação em adultos (acima de 18 anos) e cujo objectivo principal foi quantificar a adesão à terapêutica de doentes com infecção VIH/sida. Foi registada informação relativa à definição de adesão, ao local de realização e desenho do estudo, à amostra, aos métodos de avaliação e aos níveis de adesão à terapêutica obtidos. As variáveis preditoras de adesão foram agrupadas de acordo com o conceito que pretendiam representar. Estes grupos foram organizados em três grandes categorias: a) factores sociais, b) factores relacionados com a doença e c) factores relacionados com o tratamento. A opção mais escolhida foi a de considerar a adesão como uma variável categórica. A entrevista e o questionário foram os métodos mais utilizados, apesar da diversidade de métodos para avaliar a adesão. Os estudos realizados foram maioritariamente observacionais prospectivos. A proveniência dos participantes foi sobretudo hospitalar com predomínio do sexo masculino. Os níveis de adesão à terapêutica encontrados, nos vários artigos, estão, na maior parte dos casos, abaixo do necessário para obter sucesso clínico. As variáveis que em mais estudos se associaram com a baixa adesão à terapêutica foram: o baixo nível de escolaridade e estatuto sócio-económico, a depressão, a falta de motivação para o tratamento e a complexidade do regime terapêutico. |
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