As sobrestadias no transporte de graneis líquidos e a sua importância na competitividade dos portos portugueses

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Santos, Pedro Manuel Nunes dos
Data de Publicação: 2013
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10400.26/40937
Resumo: O transporte marítimo debate-se constantemente com um encargo de vários milhões de euros anuais, por sobrestadias incorridas pelos navios. Os objetivos deste trabalho visam em primeiro lugar, determinar os fatores que originam as sobrestadias; e em segundo lugar, determinar de que forma será possível reduzir os tempos de sobrestadia e assim, minimizar os avultados montantes pagos aos armadores. Para conseguir isto, procedeu-se à recolha de toda a informação disponível, relativa a todas as viagens efetuadas por navios transportadores de produtos petrolíferos refinados, de e para portos nacionais, durante o ano de 2011, operados pela principal companhia de navegação envolvida neste tráfego. Com os elementos relevantes foram construídas bases de dados e analisada a distribuição das sobrestadias, segundo a classe dos navios, a família de produtos transportados e o género de contrato de afretamento. Foi seguidamente calculada a participação de cada porto de escala, na totalidade das sobrestadias faturadas, registando os períodos de inatividade e respetivos motivos causadores de tempos perdidos. Desconhecendo-se à partida a razão de ser de tais tempos em excesso, bem como os elementos geradores de sobrestadia, tomaram-se todas as variáveis como suspeitas e todos os stakeholders como possíveis contribuintes para as sobrestadias em questão. Após identificados os principais polos responsáveis pela geração de sobrestadias, passou-se à enumeração de ações com possibilidade de reduzir a ocorrência dos indesejados períodos de inatividade. Tal conjunto de medidas, passam por uma revisão dos procedimentos operacionais e de segurança, pela promoção da simultaneidade de operações compatíveis entre si e pela otimização da gestão dos recursos existentes, tanto a nível de infraestruturas como de materiais e equipamentos a utilizar. Estas medidas têm o propósito de minimizar os tempos de estadia dos navios em porto, para além do tempo estritamente necessário para realizarem as suas operações comerciais e assim, reduzir drasticamente os montantes devidos por sobrestadia.
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