Atitudes, Comunicação e Comportamentos Face à Sexualidade Numa População de Jovens em Matosinhos
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Data de Publicação: | 2008 |
Outros Autores: | , , , , |
Tipo de documento: | Artigo |
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Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://scielo.pt/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0871-34132008000100001 |
Resumo: | Para fundamentar a acção promotora da saúde afectiva e sexual na comunidade de Matosinhos recorremos a um estudo prévio dos comportamentos, atitudes e comunicação face à sexualidade. Aplicamos 2500 questionários nas EB 2/3 e Secundárias do concelho de Matosinhos tendo-se recolhido uma amostra altamente representativa de 1792 questionários, tendo por idade média os 15,2 anos. As dimensões em análise foram: experiência em relações íntimas, atitudes face à sexualidade, estilo de comunicação interpessoal na área da sexualidade e experiência de utilização de métodos anticonceptivos. Os principais resultados evidenciam que aos 14 anos, 4,5% dos jovens já teriam experienciado relações sexuais coitais. Em termos atitudinais, os rapazes são mais favoráveis ao sexo sem compromisso afectivo. Verificamos que face à utilização de meios anticonceptivos 76,8% dos inquiridos com experiência sexual coital utiliza sempre meios anticonceptivos, sendo nas raparigas onde se observa maior predominância de utilização. Constatamos que cerca de ¼ dos inquiridos não usa sistematicamente qualquer método anticonceptivo e 11,9% usa como método o coito interrompido. Aliás, em relação às atitudes face à prevenção e métodos anticonceptivos, verifica-se que são os rapazes quem mais atitudes negativas possuem face ao preservativo. Em concordância com os resultados favoráveis ao uso de métodos anticonceptivos observou-se que os jovens se estimam como sendo agentes de risco face às IST, são conhecedores das principais vias de transmissão do VIH e sabem que só o preservativo o previne. As respostas obtidas e algumas das diferenças estatisticamente significativas entre géneros, apontam para a necessidade de trabalhar as questões da responsabilidade partilhada. |
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