O uso de expressões anafóricas e a definição de norma(s) - o caso de Moçambique
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2017 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10316/85314 |
Resumo: | Dissertação de Mestrado em Português como Língua Estrangeira e Língua Segunda (PLELS) apresentada à Faculdade de Letras |
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O uso de expressões anafóricas e a definição de norma(s) - o caso de MoçambiqueTHE USE OF ANAPHORICAL EXPRESSIONS AND THE DEFINITION OF NORM(S) - THE MOZAMBICAN CASEportuguês como língua segundaanáfora resumativaelipseportuguês moçambicanolinguística textualportuguese as second languageresumptive anaphorellipsisMozambican Portuguesetextual linguisticsDissertação de Mestrado em Português como Língua Estrangeira e Língua Segunda (PLELS) apresentada à Faculdade de LetrasO objetivo principal desta pesquisa é analisar, nas produções escritas de estudantes universitários moçambicanos falantes de português como L1 ou L2, o uso de expressões anafóricas, mais precisamente de elipses (ou anáforas zero) e de anáforas resumativas (de natureza pronominal e adverbial). Interessa, pois, avaliar a forma como estes falantes geram cadeias referenciais ao longo do texto e o tipo de expressões anafóricas utilizadas, sobretudo tendo em conta que são oriundos de um espaço geográfico em que a variedade linguística é imensa e em que o português constitui uma variedade não nativa. Os dados que sustentam a análise foram produzidos por sessenta informantes, distribuídos por quatro grupos distintos, sendo um deles o grupo de controle, e resultam de um estímulo escolhido especificamente para a obtenção de uma narrativa geradora de cadeias referenciais.Algumas das constatações que a análise dos dados nos permitiu foram que não existe uma grande diferença no uso das anáforas zero pelos falantes de português de Moçambique frente ao falantes de português europeu e que os casos de desvio / ambiguidade são poucos e apenas presentes no uso de elipses. Observamos, também, que os falantes de português europeu produziram mais anáforas resumativas. Este mesmo grupo de voluntários utilizou uma maior variedade de estruturas de retoma, além de ser o único grupo que produziu anáforas resumativas adverbiais. Veremos ainda que, de acordo com os dados obtidos, os voluntários de género masculino produziram mais elipses. Por outro lado, os dados apontam que ambos os géneros produzem quase a mesma quantidade de anáforas resumativas pronominais e nenhum caso de anáfora resumativa adverbial.The main goal of this research is to analyse, in the written productions of the L1 or L2 Portuguese speaking Mozambican university students, the usage of anaphorical expressions, more precisely of ellipsis (or zero anaphor) and of resumptive anaphors (of pronominal and adverbial nature). It is in our interest, then, to evaluate the fashion in which these speakers produce referential chains through the text and the kind of anaphorical expressions used, above all ensuring that they originate from a geographic space where the linguistic variability is immense and that the Portuguese language constitutes a non-native variety. The data that sustains the analysis were produced by sixty volunteers, distributed in four different groups, one of them being the control group. This same data results from a stimulus specifically designed to obtain a narrative that will generate referential chains.Data analysis suggests that there is not a significant gap in the usage of the zero anaphor by the Mozambican Portuguese speakers compared to the European Portuguese speakers, and that cases of deviation / ambiguity are few and were generally concerned with ellipsis. It was shown that the European Portuguese speakers produced more resumptive anaphors, being the only group that presented adverbial resumptive anaphors. The same volunteer group used a bigger variety of retrieval structures. We also saw that, per the data obtained, the male gender volunteers produced more ellipsis. On the other hand, however, the data suggests that both genders produce almost the same amount of pronominal resumptive anaphors and no cases of adverbial resumptive anaphors.2017-10-04info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesishttp://hdl.handle.net/10316/85314http://hdl.handle.net/10316/85314TID:202043061porCosta, Italo Papi dainfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAP2022-03-15T14:23:51Zoai:estudogeral.uc.pt:10316/85314Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireopendoar:71602024-03-19T21:06:39.401197Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse |
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