Cifras do Sujo e Cacos do Informe na Poesia de Max Martins
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2016 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | https://revistas.rcaap.pt/millenium/article/view/8167 |
Resumo: | O propósito deste artigo é mostrar na poesia de Max Martins um léxico de palavras que refutam a beleza enquanto única via da expressão poética. O levantamento indica vocábulos condizentes com a banalidade cotidiana do mundo, porém, em conformidade com a máxima de Lao-Tsé, “Palavras confiáveis não são belas, palavras belas não são confiáveis”. O estudo aponta, todavia, o caráter anti-intelectual de expressões fora do padrão, mas de acordo com a tradição da mística erótica ocidental. Assim, analisamos boa parte da obra do poeta paraense, sob o intuito de encontrarmos o Ocidente nos poemas de influência oriental. O recorte temporal vai se situar nos idos de 1950, quando o autor em questão assimila e renova a proposta de Robert Stock, que enfatiza a poesia enquanto dinâmica da página e não da récita. A poesia não é declamação, mas fruto do indeciso e precioso sentido do estar a caminho. |
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