Contribution to the study of «Breve aparelhoe modo facil pera ajudar a um bem morrer hum Christão» (1621)
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Data de Publicação: | 2019 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | https://doi.org/10.34630/polissema.vi2.3418 |
Resumo: | Em 1621, os prelos lisboetas de João Rodrigues ofereciam pela primeira vez um pequeno livro in-8º de 213 fólios, escrito por um jesuíta relativamente pouco conhecido, intitulando-se, com cuidada e demorada pedagogia, Breve Aparelho e modo fácil pera ajudar a bem morrer hum christão, com recompilação da materia de testamentos, e penitencia, varias orações devotas, tiradas da scriptura sagrada e ritual romano de N. S. P. Paulo V. Espelhando a tendência para a especialização das obras de preparação da morte, este trabalho do padre Estevão de Castro comparecia, porém, no panorama da cultura editorial do livro religioso português como um investimento quase original, praticamente fundador do futuro sucesso destas artes e aparelhos em que se ensinava a morrer. De facto, a actividade editorial portuguesa não privilegiou a impressão original de textos de preparação para a morte até ao início do século XVII, podendo apenas arrolar-se, ao longo de Quinhentos, duas traduções de textos, classificados no interior dessa literatura especializada: a obra dojesuíta Pedro Doménech, Doutrina muito proveitosa para o cristão de qualquer estado que seja, tirado do Espelho de Bem Viver que fez um pregador de S. Agostinho e outros livros devotos, editada em 1550, a que se podia juntar, desde 1559.1 É naturalmente possível que se lesse e comprasse obras de preparação para a morte editadas noutros horizontes geográficos, nomeadamente espanhóis, mas em termos rigorosos, seguindo a actividade dos prelos portugueses, é apenas no começo de Seiscentos que se começa lentamente a descobrir as primeiras preparações para a morte. |
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Contribution to the study of «Breve aparelhoe modo facil pera ajudar a um bem morrer hum Christão» (1621)Contribuição para o estudo do «Breve aparelhoe modo facil pera ajudar a um bem morrer hum Christão» (1621)Literatura portuguesaMorte cristãEm 1621, os prelos lisboetas de João Rodrigues ofereciam pela primeira vez um pequeno livro in-8º de 213 fólios, escrito por um jesuíta relativamente pouco conhecido, intitulando-se, com cuidada e demorada pedagogia, Breve Aparelho e modo fácil pera ajudar a bem morrer hum christão, com recompilação da materia de testamentos, e penitencia, varias orações devotas, tiradas da scriptura sagrada e ritual romano de N. S. P. Paulo V. Espelhando a tendência para a especialização das obras de preparação da morte, este trabalho do padre Estevão de Castro comparecia, porém, no panorama da cultura editorial do livro religioso português como um investimento quase original, praticamente fundador do futuro sucesso destas artes e aparelhos em que se ensinava a morrer. De facto, a actividade editorial portuguesa não privilegiou a impressão original de textos de preparação para a morte até ao início do século XVII, podendo apenas arrolar-se, ao longo de Quinhentos, duas traduções de textos, classificados no interior dessa literatura especializada: a obra dojesuíta Pedro Doménech, Doutrina muito proveitosa para o cristão de qualquer estado que seja, tirado do Espelho de Bem Viver que fez um pregador de S. Agostinho e outros livros devotos, editada em 1550, a que se podia juntar, desde 1559.1 É naturalmente possível que se lesse e comprasse obras de preparação para a morte editadas noutros horizontes geográficos, nomeadamente espanhóis, mas em termos rigorosos, seguindo a actividade dos prelos portugueses, é apenas no começo de Seiscentos que se começa lentamente a descobrir as primeiras preparações para a morte.Instituto Superior de Contabilidade e Administração do Porto2019-08-26info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/articleapplication/pdfhttps://doi.org/10.34630/polissema.vi2.3418https://doi.org/10.34630/polissema.vi2.3418POLISSEMA – ISCAP Journal of Letters; No. 2 (2002); 46-60POLISSEMA – Revista de Letras do ISCAP; Núm. 2 (2002); 46-60POLISSEMA; No 2 (2002); 46-60POLISSEMA – Revista de Letras do ISCAP; N.º 2 (2002); 46-602184-710X1645-1937reponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAPporhttps://parc.ipp.pt/index.php/Polissema/article/view/3418https://parc.ipp.pt/index.php/Polissema/article/view/3418/1403Direitos de Autor (c) 2002 POLISSEMA – Revista de Letras do ISCAPinfo:eu-repo/semantics/openAccessCerqueira, Sara2024-02-01T20:18:18Zoai:oai.parc.ipp.pt:article/3418Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireopendoar:71602024-03-19T16:01:07.659777Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse |
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