Avaliação da Actividade Microbiana de Bisfosfonatos Derivados do Indazole

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Teixeira, A. P. S.
Data de Publicação: 2011
Outros Autores: Fialho, A. M, Martins, M. R., Matias, G., Arantes, S., Teixeira, F. C., Caldeira, A. T.
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10174/4324
Resumo: Os bisfosfonatos (BPs) são um grupo de compostos derivados do ácido bisfosfónico e dos seus sais. Os bisfosfonatos (BPs) são uma classe importante de fármacos com um largo espectro de aplicações no tratamento de doenças do metabolismo mineral do osso, como a osteoporose, a doença de Paget e metástases ósseas, com uma acção inibidora sobre os osteoclastos, promovendo uma diminuição da reabsorção óssea. Recentemente, tem sido estudada a actividade antitumoral dos BPs, não só ao nível das metástases ósseas, mas também no cancro da próstata e da mama. Mais recentemente, têm-lhe sido atribuídas também actividade antiparistária, contra diversos microrganismos e protozoários, incluindo o Trypanosoma cruzi e o Plasmodium falciparum.[1,2,3] O trabalho desenvolvido teve por objectivo avaliar a actividade antimicrobiana de bisfosfonatos derivados do indazole (BP1 e BP2) e de um bisfosfonato comercial (Alendronato) face a diferentes estirpes patogénicas de bactérias Gram –, bactérias Gram + e de leveduras utilizando o método de difusão em meio sólido e determinação da concentração mínima inibitória (CMI) para as estirpes sensíveis aos bisfosfonatos. Os compostos em estudo, BP1 e BP2, revelaram actividade antibacteriana para todas as bactérias Gram -, nomeadamente para as estirpes da família Entrobacteraceae (Escherichia coli, Klebsiella pneumoniae, Morganella morganii, Proteus mirabilis, Salmonella enteritidis), tendo apresentado halos de inibição que variaram de 8 a 14mm, muito superiores aos observados para o alendronato (6 mm). Os valores de CMI obtidos para o BP1, composto mais activo, foram de 5mg/ml para as estirpes Escherichia coli, Proteus mirabilis, Morganella morgani e Salmonella enteritidis e de 8 mg/mL para a estirpe de Klebsiella pneumoniae.[1] H. Fleisch, Bisphoshponates in Bone Disease: from the Lab to Patient, 4th ed., Academic Press, San Diego, 2000. [2] S. Zhang, G. Gangal, H. Uludag, Chem. Soc. Rev., 36 (2007), 507. [3] M.B. Martin, J.S. Grimley, J. C. Lewis, H. T. Heath, B. N. Bailey, H. Kendrick, V. Yardley, A. Caldera, R. Lira, J.A. Urbina, S. N. Moreno, R. DoCampo, S. T. Croft, E. Oldfield, J. Med. Chem., 44, (2001), 909.
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