Literacia Estatística em Saúde
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2021 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/11110/2111 |
Resumo: | Muitos médicos, enfermeiros, pacientes, jornalistas, advogados e políticos não entendem o significado dos números nas estatísticas de saúde e, por conseguinte, tiram conclusões erradas. Esta falta de literacia estatística, transversal aos diferentes grupos profissionais, pode ter sérias consequências na saúde dos pacientes. Esta falta de literacia é criada pelo enquadramento não transparente da informação, quer resultante da própria falta de compreensão, quer resultante da intenção de manipular opiniões e decisões. As informações em panfletos, websites e mesmo revistas médicas, transmitem muitas vezes informação distorcida, sugerindo grandes benefícios e poucos danos. O objetivo deste trabalho é averiguar se os profissionais de saúde e pacientes em Portugal possuem os conhecimentos básicos estatísticos para entenderem de forma correta a informação que lhes é transmitida. Para isso foi desenvolvido e aplicado um questionário online, ao qual responderam 492 pessoas. Os resultados foram analisados em 3 grupos: médicos, enfermeiros e população em geral, tendo 7 estudantes de medicina sido excluídos. Os resultados revelam que o grupo dos médicos tem literacia estatística global superior e que o grupo dos enfermeiros e população em geral tem literacia estatística global inferior. Estes dois últimos grupos não se distinguem significativamente, mas verifica-se uma pequena supremacia em literacia estatística no grupo dos enfermeiros. A falta de literacia dos profissionais e pacientes pode constituir um fator suscetível de provocar desvio nos resultados planeados por uma organização, pelo que deverá ser tida em conta aquando da definição de controlos preventivos para minimizar os seus efeitos negativos. |
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