O papel da GNR contra as ameaças que tenham como suporte a utilização de aeronaves não tripuladas

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Oliveira, Hélder Romeu Serra
Data de Publicação: 2020
Tipo de documento: Outros
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10400.26/33103
Resumo: O mundo atual configura-se como volátil, incerto, complexo e ambíguo, sendo este o ambiente operacional no qual as forças de segurança desenvolvem a sua ação no combate às ameaças existentes, em que o terrorismo é figura de destaque. Ao mesmo tempo, esta ameaça em particular evolui e acompanha o desenvolvimento natural da sociedade e da tecnologia, procurando fazer uso dos novos instrumentos que despontam, como é o caso das aeronaves não tripuladas. Sendo o objeto desta investigação, o papel da Guarda Nacional Republicana, como força de segurança pertencente ao Sistema de Segurança Interna no combate ao terrorismo que faz uso de aeronaves não tripuladas, no final deste trabalho procurou-se apresentar um modelo de resposta que contrarie a ameaça identificada. Para o alcançar, seguiu-se em termos metodológicos o raciocínio dedutivo e uma estratégia qualitativa, operacionalizada na realização de pesquisa bibliográfica e de entrevistas semiestruturadas. Este trabalho académico permitiu aprofundar o conhecimento sobre a temática, e perceber que a ameaça é real, podendo a mesma ser consubstanciada por elementos e/ou grupos terroristas, desde que possuam meios e conhecimentos técnicos para os utilizar. Por outro lado, a Guarda é detentora de mecanismos de resposta para fazer face às ameaças, sendo esta ação facilitada, se a instituição estiver envolvida num ambiente de cooperação entre os diferentes atores de segurança e de defesa. Na verdade, a existência de um mundo perfeito poderá ser considerada pura utopia, assim como o encontrar de soluções infalíveis no combate ao crime, mas mesmo assim, esse caminho deverá na mesma ser percorrido, com maior ou menor dificuldade, para o bem da sociedade em que vivemos.
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