Respostas de stress e recursos de coping nos enfermeiros

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Mcintyre,Teresa Mendonça
Data de Publicação: 1999
Outros Autores: Mcintyre,Scott Elmes, Silvério,Jorge
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: http://scielo.pt/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0870-82311999000300008
Resumo: Neste artigo faz-se uma revisão da literatura sobre os modelos de stress ocupacional em contextos de saúde. São também apresentados os resultados preliminares de um estudo mais alargado sobre as fontes de stress, as respostas de stress e os recursos de coping nos profissionais de saúde da região Norte. Este artigo refere-se a uma amostra de 62 enfermeiros hospitalares no Norte de Portugal. Os instrumentos usados foram o Inventário de Recursos para Lidar com o Stress, o Inventário de Respostas e Recursos Pessoais, após adaptação e validação para Portugal pelos autores, e um questionário demográfico desenvolvido para o estudo. Os resultados indicam que as três principais fontes de stress para os enfermeiros são: sobrecarga de doentes, sobrecarga de trabalho e más condições físicas e técnicas. Os enfermeiros respondem ao stress predominantemente com ideação suicida, negação, sintomas físicos e humor deprimido. Os recursos de coping mais utilizados por estes são o suporte social, a capacidade para organizar e gerir recursos, e a liberdade financeira. Algumas variáveis demográficas e profissionais, como o estatuto profissional, têm um impacto significativo nas respostas ao stress e nos recursos de coping utilizados. As respostas de stress encontradas, constituem reacções indirectas e potencialmente disfuncionais ao stress que podem afectar negativamente, quer os profissionais de saúde quer os cuidados prestados. Os resultados apontam para a necessidade urgente de uma intervenção psicológica de apoio aos enfermeiros em Portugal.
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