Controlo Oficial de Contaminantes no Pescado

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Ramalho, Rúben Miguel Marques
Data de Publicação: 2019
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10362/76465
Resumo: A população portuguesa é das que mais consome pescado no mundo e dessa forma, o trabalho a desenvolver nesta dissertação teve como principal objetivo estimar a exposição a que a nossa população está sujeita aos metais pesados, mercúrio, cádmio e chumbo, provenientes do consumo de pescado. Assim, no âmbito do Plano Nacional de Colheita de Amostras, que é um plano de controlo oficial desenvolvido pela ASAE, foram analisadas as amostras de pescado colhidas entre 2016 e o primeiro trimestre de 2019, que tiveram como finalidade a quantificação de metais pesados (cádmio, chumbo, mercúrio) presentes nestas. Foram colhidas 257 amostras, registando-se um total de oito não conformidades que resultaram de quatro amostras que tinham na sua composição mercúrio acima do limite máximo legislado e outras quatro que apresentaram cádmio igualmente acima do limite definido para este. A avaliação da exposição foi feita com base no consumo diário disponibilizado pelo Inquérito Nacional Alimentar e de Atividade Física e nas concentrações médias das determinações feitas pelos Laboratórios de Segurança Alimentar da ASAE para os metais pesados, sendo que foram utilizadas três médias diferentes. Os cálculos foram efetuados consoante o género e a faixa etária, e os resultados obtidos para as diferentes frequências de consumo semanal foram comparados com a dose semanal tolerável provisória correspondente. Concluiu-se que a faixa etária das crianças está em perigo se continuar a apresentar o mesmo consumo diário de pescado, uma vez que é a única faixa etária em que os valores de ingestão destes contaminantes ultrapassa o recomendado semanalmente em todas as médias utilizadas, em diferentes frequências de consumo. Relativamente ao género e às outras faixas etárias, o valor recomendado por semana, só é ultrapassado quando é utilizada a média das concentrações das amostras não conformes e das que se aproximam dessa situação, concluindo-se que a partir da segunda ou terceira refeição semanal já pode existir risco para a saúde.
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