Comparação da intervenção pedagógica do treinador de voleibol, em diferentes níveis de competição do desporto escolar

• Autor(a) principal: Santos, Marco António Gomes
• Data de Publicação: 2010
• Tipo de documento: Dissertação
• Idioma: por
• Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
• Texto Completo: http://hdl.handle.net/10348/629
• topic: Intervenção Pedagógica; Feedback Pedagógico; Treinador; Voleibol

Nas etapas de formação do atleta é fundamental que os treinadores emitam frequentes instruções não só de forma a tornar a aprendizagem mais rápida aos seus alunos ou atletas, mas também de forma a elogiar a sua prestação, assinalando os pequenos progressos e o esforço demonstrado, nunca desprezando as características específicas do escalão a que os jovens atletas pertencem. De forma a concretizar este objectivo, pretendemos analisar a informação transmitida pelos Treinadores de formação do Voleibol, no que respeita à emissão de Feedback Pedagógico e à caracterização das intervenções pedagógicas sobre o Conteúdo Substantivo, sendo isto relacionado com a necessidade de aperfeiçoar, diversificar e promover a emissão pertinente de feedback pedagógico no treino. Do presente estudo fizeram parte 4 treinadores de Voleibol, do género Feminino (Iniciados, n=1, e Juvenis N=1) e do género Masculino (Infantis, n=1, Juvenis, n=1). Todas as equipas estavam inseridas no Clube de Voleibol do Desporto Escolar da Escola Secundaria Latino Coelho, de Lamego, no ano lectivo de 2009/2010. A produção deste estudo evidenciou o seguinte: 1) o FB Pedagógico emitido pelos treinadores de Voleibol, é preferencialmente “Positivo Avaliativo”, sendo que na Dimensão Conteúdo Substantivo é privilegiado o “remate”; 2) o FB Pedagógico emitido pelos treinadores é preferencialmente individualizado; 3) Os treinadores de ambos os géneros privilegiam o FB Pedagógico da Dimensão Objectivo; 4) Dentro do Conteúdo Substantivo do FB Pedagógico, os treinadores dão grande ênfase às habilidades Técnicas; 5) os treinadores privilegiam o “ataque” como acção de jogo a incidir durante os treinos.